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sábado, 24 de maio de 2025

Angola pretende comprar três aeronaves KC-390 da Embraer

 


Em um pronunciamento realizado na sexta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que o governo brasileiro está em negociações para apoiar a venda de aeronaves militares e cargueiras da Embraer a Angola. Segundo Lula, o país africano demonstrou interesse na aquisição de três aviões KC-390 Millennium, um cargueiro militar de médio porte e capacidade multimissão, desenvolvido pela fabricante brasileira.

O presidente destacou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá desempenhar um papel fundamental nesse processo, oferecendo mecanismos de financiamento que facilitem a concretização do negócio. Além disso, Lula adiantou que Brasil e Angola devem assinar em breve um acordo para retomar linhas de financiamento, abrindo novas oportunidades de cooperação bilateral em áreas como comércio, infraestrutura e defesa.

O KC-390, considerado um dos mais avançados cargueiros militares do mundo, tem despertado o interesse de várias nações, especialmente por sua versatilidade em operações logísticas, busca e resgate, e reabastecimento em voo. A possível venda para Angola reforçaria a presença da Embraer no mercado africano, consolidando a parceria estratégica entre os dois países.

Lula enfatizou que o Brasil está comprometido em fortalecer as relações com Angola, não apenas no campo da defesa, mas também em projetos de desenvolvimento econômico e social. O governo brasileiro enxerga essa aproximação como uma oportunidade para expandir a influência da indústria nacional no exterior, ao mesmo tempo em que aprofunda os laços diplomáticos e comerciais com nações africanas.

Essa iniciativa se alinha com a política externa do atual governo, que busca reposicionar o Brasil como um ator global relevante, especialmente no Sul Global, por meio de acordos de cooperação tecnológica, investimentos em infraestrutura e parcerias estratégicas. A retomada das linhas de financiamento com Angola pode, ainda, pavimentar o caminho para futuros negócios em setores como energia, agricultura e tecnologia.

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