A JetBlue Airways avançou na reestruturação de sua frota ao vender mais 12 jatos regionais Embraer 190 durante o terceiro trimestre de 2025, enquanto seis de suas aeronaves Airbus permanecem fora de operação devido a manutenções nos motores.
A companhia aérea, com sede em Nova York, encerrou setembro com um total de 283 aeronaves ativas, todas modelos A220 e da família A320, número que representa uma redução de três aviões em relação ao trimestre anterior.
Essas mudanças fazem parte do plano financeiro “JetForward”, que visa ajustar a capacidade operacional e a malha aérea da empresa para retomar a lucratividade em um cenário desafiador.
No terceiro trimestre, a JetBlue registrou um prejuízo de US$ 143 milhões, um aumento em relação ao déficit de US$ 60 milhões do mesmo período em 2024, enquanto a receita operacional caiu 1,8%, atingindo US$ 2,3 bilhões.
Em setembro, a companhia realizou o último voo com o modelo Embraer E190. No terceiro trimestre, a empresa desfez-se de 12 jatos e 20 motores, gerando um ganho líquido de US$ 24 milhões. Ao final de setembro, ainda mantinha 18 E190 parados, que serão devolvidos aos locadores nas próximas semanas.
Além disso, seis aviões Airbus da JetBlue estavam fora de operação devido a manutenções provocadas pelo recall dos motores Pratt & Whitney PW1000G, que equipam os modelos A220 e A320neo da companhia.
Esse número representa uma redução em relação ao fim de junho, quando oito aeronaves estavam paralisadas pelo mesmo motivo. A JetBlue projeta que os A320neos ficarão em manutenção por cerca de 300 dias, enquanto os A220 terão o tempo de paralisação estimado em aproximadamente 200 dias.
A companhia mantém uma expectativa otimista para o futuro: “Esperamos uma média inferior a dez aeronaves paradas em 2025. Acreditamos que já ultrapassamos o pico de paralisações e que o número irá diminuir ao longo de 2026, com resolução completa prevista até o final de 2027”, afirmou a JetBlue.

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