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sábado, 7 de julho de 2018

Como é voar no Airbus A330neo da TAP durante um voo de certificação

O início do verão europeu foi marcado pelo começo de uma nova era na aviação portuguesa: no dia 21 de junho, junto com a temporada mais quente chegava o avião mais falado do mercado nas últimas semanas, o Airbus A330neo da TAP Air Portugal.


A aeronave saiu da fábrica de Toulouse, parou em Lisboa e prosseguiu para o Rio de Janeiro. O regresso à capital portuguesa se deu no início da tarde do dia 21, quando, no acesso ao terminal de carga aérea do Aeroporto de Lisboa, a aeronave era aguardada por alguns entusiastas, aos quais me incluo.

Segundo pouso do A330neo em Lisboa
Registro feito do belíssimo pouso, retornei ao aeroporto no check-in para os clientes Star Alliance Gold / TAP Executiva, onde fui recepcionado pelo Adriano e pelo Luis, parte do time de marketing e vendas da TAP no Brasil. Lá foi apresentado o novo sistema de check-in da TAP, praticamente autônomo, no qual o passageiro faz o seu check-in, etiqueta a bagagem e, por fim, coloca a mesma na esteira por meios próprios.

Check-In da TAP exclusivo para clientes da classe Executiva, dos cartões Victoria Silver e Gold além dos clientes Star Alliance Gold

Self Check-In da TAP: será padrão no Aeroporto de Lisboa até o próximo ano
Com check-in pronto, prosseguimos para o canal de inspeção, bastante movimentado mas quase todo automatizado. O processo é tão eficiente que minha bagagem que continha uma garrafa de refrigerante foi separada automaticamente pela esteira inteligente, e a agente de proteção da aviação logo indicou o que eu deveria descartar e em qual bolso estava, muito prático!
Passada a inspeção, prosseguimos para o lounge da TAP na sala de embarque, em um caminho cheio de lojas, free shops e uma praça de alimentação. A variedade e quantidade de lojas no Aeroporto de Lisboa me surpreendeu: é compacto mas tem de tudo, lembra muito um shopping mas não atrapalha quem quer ir direto ao portão de embarque.
lounge VIP da TAP é de acesso restrito aos dententores dos cartões Victoria Gold, Star Alliance Gold, Tudo Azul Diamante e também a convidados especiais. Acesso mais que liberado pela ocasião especial e que veio a calhar: o lounge conta com grande bar, buffet, área de descando e até de banho. Este último fiz bom uso após ter chegado de Belo Horizonte na manhã do mesmo dia.
Do lounge já era possível visualizar o A330neo estacionado numa posição remota, para onde prosseguimos dentro de um ônibus da ANA Aeroportos, administradora da maioria dos aeroportos portugueses e que é parte da VINCI Airports, que também administra o terminal de Salvador e de Pudahuel em Santiago do Chile.
Chegando na aeronave foi possível fazer um pequeno walk-around. Mesmo mantendo a “mesma” fuselagem do A330ceo, o neo tem uma aparência maior, é mais imponente, boa parte disso causada por seus novos motores Rolls-Royce Trent 7000 e sua nova asa.
Entrando na aeronave já pude perceber o seu interior mais espaçoso, teto mais alto e mais luminoso, tudo isso parte da cabine Airspace by Airbus. Tomei o meu lugar no assento 6H, janela da nova classe executiva, que é um assento cama da Recaro com uma tela de 22 polegadas touchscreen. A configuração na executiva é 1-2-1 e, na econômica, 2-4-2.
Após estarmos bem acomodados, foram dadas as boas vindas a bordo pelo Comandante José Marques e sua tripulação, que nos levaria neste voo VIP até São Paulo. Também estavam conosco o time da Airbus, instruindo os seus parceiros da TAP e trabalhando na coleta de dados para a certificação.

Tripulação da TAP sempre foi muito simpática e receptiva
Portas fechadas, iniciamos o push-back e taxiamos até a cabeceira 03. O silêncio da aeronave era notável: ouvia-se mais o barulho do sistema de ar-condicionado do que do motor (detalhe que o assento 6H é do lado do motor). Alinhado na 03, potência ao máximo e o motor Rolls-Royce Trent 7000 rugiu alto como uma música para os ouvidos de qualquer entusiasta. A boa notícia para os outros passageiros é que o ruído alto é apenas na corrida para decolagem.
A performance do A330neo, em todos os mínimos detalhes que um voo de teste pode oferecer
Percorremos a maioria da pista antes da aeronave sair do chão. Apesar de ser um voo com apenas 27 pessoas, a aeronave foi despachada com um peso de 216 toneladas, que representa o peso de um voo normal Lisboa – São Paulo com o máximo de carga e passageiros, mas ainda assim bem abaixo do peso máximo de decolagem do A330-900neo, que é de 242 toneladas.

Ponte Vasco da Gama e Rio Tejo
Após a decolagem cumprimos a carta de saída LIGRA 5N fazendo uma curva à direita sob o Rio Tejo, com um belo visual da famosa Ponte Vasco da Gama. Em 25 minutos após a decolagem já atingimos o nível de voo 370, nosso nível de cruzeiro até as Canárias, onde subimos para o 38 mil pés de altitude (11.582 metros).

Formação um pouco atípica sobre as Ilhas Canárias
Estabilizados em cruzeiro, fui conhecer a aeronave por completo. Logo na primeira seção da Econômica estão dois engenheiros de voo da Airbus, que contam com uma grande mesa mas com um simples laptop da HP para monitorar quaisquer dados de voo. A tripulação da Airbus foi totalmente receptiva conosco, inclusive mostrando detalhes dos dados. Navegamos nas páginas de todos os parâmetros que podiam ser explorados no programa. Um deleite para qualquer piloto ou engenheiro aeronáutico!
Mesmo não estando na cabine, era possível visualizar tudo que os pilotos lá visualizavam. No momento exato que passávamos pelas Ilhas Canárias, o avião estava com 87,5% de potência aplicada em ambos os motores, sendo que cada um consumia 2.684kg de querosene por hora. O tanque central da aeronave estava vazio, o tanque esquerdo externo contava com 2.858kg, o interno com 25.624kg, o traseiro com 3.670kg, o interno da asa direita com 25.828kg e o externo com 2.732kg, totalizando 60 toneladas de combustível.
Mantínhamos o nível de voo 380 numa velocidade de solo de 438 nós (811km/h) que, nas condições daquela atmosfera do momento, nos colocava a 0.820 da velocidade do som (Mach .82). Poderíamos ir mais rápido se não fosse um leve vento de proa de 36 nós (66km/h). A temperatura externa era de -24ºC e o nosso centro de gravidade (CG) estava em 15.8% da corda média aerodinâmica.


A grande diferença do A330neo para o antigo A330ceo é o conjunto asas e motores, como já foi amplamente divulgado. No caso do passageiro, é o Airspace Cabin (opcional) que traz maior espaço e conforto. Mas e para o piloto? Apesar da performance melhorada, nada muda além de um detalhe: a APU – Unidade de Força Auxiliar, o famoso “3º motor”, que fica na cauda da aeronave: não é mais pneumática, e sim elétrica.
O tempo de um piloto migrar do A330ceo para o A330neo é de apenas 4 horas do chamado ground school, abordando a nova asa e, principalmente, os novos motores Rolls-Royce e a APU. De resto é exatamente o mesmo cockpit e mesmos procedimentos, reduzindo custos e permitindo utilizar a mesma habilitação para voar duas gerações diferentes do A330.
O serviço de bordo da nova classe Executiva da TAP Air Portugal: padrão Star Alliance Gold! 
Após um longo papo de piloto sobre tudo que há de novo no A330neo, o comissário Luís nos avisou para retornamos aos assentos, pois o jantar seria servido. Ao chegar no meu assento, a mesa já estava montada e me esperando juntamente com uma belíssima necessaire da Castelbel.
Logo após checar a necessaire que contém um par de meias (bem portuguesas e coloridas), máscara para os olhos, escova de dente, pente, creme para pele e um saquinho perfumado que deixou um ótimo aroma em toda a classe Executiva. Em seguida o comissário chegou com os aperitivos: canapé de lagosta com sementes de girassol torradas, ambos bem apetitosos.

Canapé de Lagosta com Sementes de Girassol torradas
Em seguida foi servida a nossa entrada. O peixe do nordeste do pacífico e pouco conheicido no Brasil: o Halibut, da mesma família do Linguado e que foi servido em finos filés acompanhados de semente de abóbora e verduras secas. Pessoalmente não lembro a última vez que comi peixe, mas tive a vontade de provar e não me arrependi. Gosto muito suave e carne sem gordura.

Halibut acompanhava sementes de abóbora e alface
Como prato principal, os passageiros tiveram três opções: Lombo de Vaca acompanhado de Batata Sauté, Brócolis Cozido e Molho de Mostarda; ou outra Caldeirada de Cherne com Batata Migada; ou, para quem não queria carne vermelha ou de peixe, poderia optar por Macarrão Carbonara com Frango. Eu escolhi a primeira opção que veio em ótima apresentação, com carne bem passada e batas crocantes por fora e macias por dentro.

Lombo de Vaca com Molho Mostarda, Brócolis e Batata Sauté
Por estar já satisfeito, recusei boa parte da sobremesa, que era sopa acompanhada de variedade de pães. Optei apenas pelo chocolate Passport nas variedades chocolate ao leite e Dark 70%. Não falamos muito sobre bebidas (que são um grande diferencial na TAP devido a sua extensa cartela de vinhos) porque a aeronave não foram embarcadas bebidas alcoolicas por pedido da Airbus, fato informado assim que embarcamos.
Faltando duas horas para o pouso, foi servida uma espécie de “café da tarde” com frutas, pães, pastrami e peito de peru defumado e, claro, acompanhado do famoso Pastel de Belém. Fiz um sanduíche combinando peru e pastrami, deixando o pastelzinho para o final e ficando completamente satisfeito. Só fui me alimentar de novo no outro dia, já que chegamos no GRU Airport poucos minutos antes da meia-noite.

Sistema de entretenimento
Após o belo jantar, decidi relaxar um pouco e navegar pelo sistema de entretenimento da aeronave. As telas são muito grandes (chegam até a incomodar um pouco se o assento está totalmente na vertical) e mudam de ângulo com o puxar de uma alavanca. O sistema Wi-Fi será instalado em todos os A330-900neo da TAP. A rede TAPWIFI estava inclusive ligada neste voo, mas sem conexão de dados funcionando ainda.
Por ser um voo de teste o sistema de entretenimento estava com um catálogo limitado, mas ainda com bons filmes como Os Passageiros e 15:17 Destino Paris. Música em pequena variedade agradava, com um bom número de artistas brasileiros como, por exemplo, a dupla Anavitória (que estreiou há pouco no Rock In Rio Lisboa) e Músicas para Churrasco do Seu Jorge.
Mas o que mais chamou a atenção de todos os passageiros foi o mapa interativo. Assim como na econômica, as telas da executiva contam com sistema touchscreen e funciona como um tabletpara clicar, dar zoom e interagir. E o sistema de mapa explorava tudo isso: era possível navegar com o Google Earth por qualquer cidade (consegui localizar meu bairro sem problema algum) e ver a tela de cockpit que mostrava os dados do voo em uma espécie de HUD (Head-Up Display), tudo isso ao alcance dos dedos.
Airspace Cabin
Após assistir um filme e ainda sem sono, fui ver em detalhes a cabine da aeronave. A classe executiva conta com assentos Recaro CL6710, com assento que reclina 180º e tem vários modos/posições com um controle próximo ao pequeno armário pessoal de cada assento. Na configuração da TAP são 34 assentos na classe executiva.
Na segunda seção da aeronave encontram-se a Econômica Premium e a Econômica com, respectivamente, 86cm e 78cm de espaço para as pernas. Os assentos também são da Recaro modelo CL3710, com telas de 13 polegadas, apoio para os pés e reclinam mais do que os atuais assentos da econômica da TAP no A330-300.

Nova econômica do A330neo
Outro destaque é o bagageiro superior, que tem 66% a mais de capacidade que os do A330ceo. Como foi um voo de teste, não houve despacho de bagagem. Mesmo assim, não houve problema para colocar a minha mala rígida tamanho M (48cm de comprimento, 43 de largura e 64 de altura).
Na terceira seção da aeronave está a segunda parte da classe econômica e as galleys traseiras, que são disposta como um corredor, um pouco diferente do que normalmente é encontrado nas aeronaves da própria Airbus, mas mesmo assim bem espaçosa. Poderia até ser maior por opção do cliente: a TAP optou por ter uma galley um pouco menor para colocar um banheiro a mais na parte traseira, totalizando três toiletes para maior conforto do passageiro.
Com o voo já chegando na sua 5º hora, decidi retornar ao meu assento para dormir um pouco com o assento na posição 180º. Não é uma cama, mas é mais do que suficiente para um bom descanso. Porém, pode vir a ser um pouco apertado para passageiros mais altos (foi na medida para mim, sendo que meço 1.82m).
Considerações Finais 
Era a minha primeira experiência em classe executiva em um voo de longo curso (5h+). Para chegar até Lisboa, havia ido na Econômica da TAP no A330-300, o que me valeu uma comparação entre os dois serviços.
A TAP acertou em muito ao escolher a Airspace Cabin para o A330neo: muitos leitores e amigos queixam-se de que as novas gerações de aviões que não são projetos clean-sheet (ou seja, que não começaram do zero como o A350 ou o 787) estão com mudanças que são boas apenas para as companhias: novos motores, asas, winglets, etc, que trazem maior economia. Porém nada para o passageiro além de um assento de marca nova.
Na TAP com o Airspace Cabin, comparando com o A330-300 que é o antecessor direto do A330-900neo, é realmente mais espaçoso, com menos ruído e até um incômodo menor nos ouvidos durante a subida e descida, mesmo utilizando a mesma fuselagem (segundo os técnicos da Airbus, o diferencial de pressão e o sistema de pressurização são os mesmos do A330ceo, mas não sei porque senti menos os efeitos da pressurização do que no voo na aeronave antiga).
O serviço de bordo da TAP me surpreendeu. Tinha esquecido de que os portugueses são os europeus mais receptivos e nós brasileiro herdamos isso deles (e potencializamos, claro). Lembro que a última vez que fui chamado pelo nome durante todo o voo foi na Singapore Airlines (num Flight Report que você confere aqui). A comida, apesar de ser um pouco diferente ao meu paladar, agradou e os pratos combinaram.
A avaliação final é extremamente positiva, ainda mais para um voo de testes não-comercial, que não tinha a “obrigação” de apresentar muito. Tem alguns pontos que podem ser melhorados, mas nada anormal para um equipamento novo. Mantenho minha escolha primordial com a Star Alliance em voos para a Europa, principalmente com a TAP Air Portugal.
O AeroIN viajou de Lisboa para Guarulhos à convite da TAP Air Portugal e da Airbus Industrie.
Agradecimentos especiais ao Adriano e Luis da TAP, e Crawford H. da Airbus.

Home Empresas Aéreas Air Astana planeja ampliar sua encomenda de Embraer E190-E2 Air Astana planeja ampliar sua encomenda de Embraer E190-E2

A Air Astana, companhia aérea nacional do Cazaquistão, quer atualizar seu pedido atual de cinco Embraer E-Jet E2 para 15 do mesmo tipo, disse o presidente da companhia, Peter Foster, à publicação russa ATO.ru. O acordo está atualmente em discussão e, se o resultado for positivo, as entregas dos jatos extras poderão ser programadas para 2020 e 2021.


Inicialmente, em agosto de 2017, a transportadora do Cazaquistão fez um pedido firme para cinco novos Embraer E190-E2 para substituir sua frota de E190s de geração anterior, cujo período de arrendamento termina no próximo ano. A primeira dessas novas aeronaves está programada para entrar em operação em novembro, com as outras quatro para ingressar em 2019.
O tipo foi escolhido principalmente por sua eficiência comercial, explica Foster, acrescentando que a versão esticada do modelo, o E195-E2 com capacidade para até 144 passageiros em configuração de classe única, também está sendo avaliada.
A Air Astana possui um total de 32 aeronaves em sua frota, incluindo Boeing 767-300ER, Boeing 757-200, Airbus A320, A320neo e Embraer 190. A companhia aérea ainda tem três Boeing 787-8 encomendados, que estão programados para chegar em 2021. Este ano a companhia espera que sua frota atinja 36 aeronaves, já que a maior companhia aérea do Cazaquistão prevê que seu tráfego chegue a 5 milhões de passageiros até o final deste ano, acima dos 4,2 milhões do ano passado.

Qatar irá se desfazer da sua frota de Airbus A330F em favor do Boeing 777F

Uma recente decisão da Qatar pode significar o fim das operações do A330F no Oriente Médio. A companhia de Doha aponta que irá aposentar sua frota do maior avião cargueiro da Airbus.


Historicamente, apenas a Etihad Airways e a Qatar Airways operaram o A330-200F nas suas divisões cargueiras. No início deste ano, a Etihad confirmou que deixou em solo toda a sua frota de A330F afirmando que “é uma prática normal na indústria fazer modificações da frota quando necessário”. Esta decisão foi tomada em função da crise que a empresa passa, que fez com que a mesma cedesse pilotos para a concorrente Emirates.
A Qatar por sua vez é a segunda maior operadora do A330F, com oito unidades, atrás apenas da Turkish Airlines, que possui nove aeronaves do modelo. Em entrevista à Cargo Facts o chefe de cargas da Qatar, Guillaume Halleux, disse: “Não posso esconder o fato que estamos considerando retirar o A330F da frota”.
Guillaume disse que o Boeing 777F entrega uma economia maior na operação e é mais relevante à medida que a Qatar aumenta a sua rede e fica mais familiar com os mercados. Segundo o executivo, o A330F é muito útil para colocar uma capacidade mediana de carga em novos mercados ou testar novas frequências (de maneira similar à forma como a Qatar operou seus A330 de passageiros).
Porém, assim que esta fase inicial de abertura de mercados é completada, a operação com o 777F se torna justificada. Agora os planos são para não renovar o contrato de leasing com os três A330F que a companhia não é dona, e futuramente vender os cinco restantes. Estas aeronaves, somadas com as da Etihad, fazem com que um terço da frota mundial de A330F esteja disponível para negociação no mercado.
(Obs.: para melhor visualização da tabela em dispositivos móveis, vire-os para a posição horizontal)
CompanhiaIATAICAOPaísAeronaveEm serviçoPedidos FirmesOpções de CompraInativos
Turkish AirlinesTKTHYTurquiaA330-200F9000
Qatar AirwaysQRQTRCatar A330-200F8080
Avianca CargoQTTPAColômbia A330-200F5100
Malaysia AirlinesMHMASMalásiaA330-200F3000
Hong Kong AirlinesHXCRKHong KongA330-200F3000
Hong Kong Air CargoHong KongA330-200F2000
Avianca BrasilO6ONEBrasilA330-200F1000
MNG Airlines CargoMBMNBTurquiaA330-200F1300
(Ex-Malaysia Airlines)A330-200F0001
Etihad AirwaysEYETDUnited Arab EmiratesA330-200F0005
A tabela acima apresenta dados de maio de 2018 fornecidos pela CAPA. Baseado nestes dados, a Airbus tem menos A330F construídos do que a Boeing tem de 777Fs para serem entregues.
 
Com informações da Cargo Facts e da CAPA.

CSeries é oficialmente da Airbus e já faz parte de seu portfólio de venda

Anunciada anteriormente, a transação da C Series entre a Airbus SAS, subsidiária total da Airbus SE (EPA: AIR), Bombardier Inc. (TSX: BBD.B) e Investissement Québec entrou em vigor no dia 1º de julho de 2018.


A Airbus agora é dona de 50,1%, uma participação majoritária, da C Series Aircraft Limited Partnership (CSALP). A Bombardier e a Investissement Québec têm aproximadamente 34% e 16% das ações, respectivamente. O escritório principal da CSALP, a principal linha de montagem e as atividades relacionadas têm base em Mirabel, no Québec.
As aeronaves CSeries já constam no portfólio oficial da Airbus e inclusive no seu site. A Bombardier por sua parte tirou o CSeries de seu site e mídias sociais. A dúvida agora é se a aeronave será realmente renomeada seguindo o padrão das outras aeronaves da Airbus ou permanecerá como CS100 e CS300.

Embraer deve participar do 797 após acordo com a Boeing

O dia de hoje foi tomado por uma das grandes notícias do ano na aviação mundial: a consolidação da parceria oficial entre a Boeing e a Embraer.


Apesar dos detalhes não terem sido revelados, a Boeing deixou claro que as instalações da Embraer Aviação Comercial serão “centros de excelência da Boeing para o desenvolvimento de projetos, fabricação e manutenção de aeronaves comerciais de passageiros, e será totalmente integrada à cadeia geral de produção e fornecimento da Boeing.”
E para muitos aí está o outro principal motivo da compra da divisão de jatos comerciais da Embraer pela Boeing. Inicialmente a negociação se deu como resposta à compra do projeto Bombardier C Series pela Airbus, compra que foi concluída dias atrás. A fabricante americana não quer perder de vez o mercado de aviões de corredor único para a Airbus.
Porém, o outro motivo seria algo a longo prazo: a Embraer possui um seleto time de engenheiros e designers, reconhecidos por todo o mundo. E a Boeing vê esta função para a Embraer no futuro, desenvolvendo novas aeronaves grandes, não apenas jatos regionais, segundo o repórter de aviação do Seattle Times, Dominic Gates.
Como já reportamos aqui anteriormente e algo que já era um rumor, segundo fontes na Boeing consultadas pelo AeroIN, o futuro NMA da Boeing, ou 797, está entrando numa fase crítica: definição do design, especificações, futuro mercado e se realmente será construído.
E é aí que a Embraer entra: os engenheiros da empresa brasileira serão parte essencial do time do 797, liderado pelo antigo chefe do programa 787 Dreamliner. Segundo fontes, a Boeing está com importante limitação de pessoal, tendo que deslocar pessoal do programa 737 MAX para ajudar a Rolls-Royce nos problemas nos motores do 787, e ao mesmo tempo lidar com a certificação do próprio 737 MAX e a construção do 777X.
Substituto do legendário 737
Dominic lembrou que, logo antes de anunciar os jatos E2, a Embraer avaliou entrar no mercado de aviões maiores como o Boeing 737 e o Airbus A320. A decisão tomada pela empresa na época, de se manter no mercado regional, valeu e muito: a Bombardier não seguiu o mesmo caminho com o C Series e ficou vulnerável para compra.
O MAX, apesar de ser uma nova geração do 737, ainda utiliza a mesma fuselagem, painel superior e muitas outras peculiaridades dos 737s anteriores, inclusive dos Originals (-100 e -200), ou seja, o design da aeronave já está praticamente no seu limite máximo de melhoria. Para ir além disso, grandes modificações teriam que ser implementadas, o que acarretaria um maior custo e a necessidade de uma certificação a partir do zero, e não apenas uma complementar.

Iberia recebe o seu primeiro Airbus A350XWB


A Iberia, principal linha aérea da Espanha e membro do grupo IAG juntamente com a British Airways, recebeu no último dia 26 o seu primeiro Airbus A350-900, marcando uma nova era no serviço de longo alcance da aérea espanhola.


A aeronave é o primeiro A350 a contar com um pacote de melhorias que inclui uma torção ao longo da asa, winglets maiores e aumento no peso máximo de decolagem. A aeronave da Iberia está configurada em três classes, totalizando 348 assentos que são distribuídos da seguinte maneira: Business com 31 assentos cama, Econômica Premium com 24 assentos e Econômica tradicional com 293 assentos.
“Estamos muito contentes em receber o nosso primeiro A350, uma aeronave que representa perfeitamente a eficiência e modernidade da nova Iberia, como também o poder e energia que nos trouxe até aqui”, disse Luis Gallego, presidente da aérea. A aeronave irá substituir o A340-600 na companhia e será utilizada em rotas para todas as Américas, sendo a primeira para Nova Iorque.