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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Brasil considera comprar caças indianos Tejas Mk1A em troca do fornecimento do C-390M para a Índia

 

Imagem: Embraer

O Brasil está explorando a possibilidade de um acordo de troca para a aquisição do caça leve Tejas Mk1A, caso a Força Aérea Indiana (IAF) opte pelo C-390M, transportador militar da Embraer, em sua concorrência para suprir 60 unidades de aeronaves de transporte médio (MTA).

De acordo com o site indiano focado em informações de defesa, IDRW, esse entendimento poderá permitir que o Brasil integre o Tejas Mk1A à sua frota de caças, ao mesmo tempo em que oferece à Índia uma oportunidade significativa para fortalecer laços estratégicos entre os dois países.

Atualmente, o Brasil está comprometido em modernizar a Força Aérea Brasileira (FAB), especialmente na missão de substituir sua antiga frota de caças Northrop F-5 Tiger II. Estes caças, que estão em serviço há várias décadas, deverão ser aposentados nos próximos anos, à medida que o país busca plataformas de combate mais avançadas e versáteis para atender às crescentes demandas de defesa e segurança.

Nesse contexto, o Brasil já recebeu novos caças Gripen-E, desenvolvidos pela empresa sueca Saab. O Gripen E, que possui um Peso Máximo de Decolagem (MTOW) de 16,5 toneladas, oferece à FAB capacidades de ponta, como sistemas de aviônicos avançados, alta manobrabilidade e uma ampla gama de integrações de armamento.

Contudo, mesmo com a recente introdução do Gripen-E, o Brasil está em busca de complementar sua frota com outro caça que ofereça um bom custo-benefício.

Neste cenário, o Tejas Mk1A, produzido pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL) da Índia, é visto como uma possível alternativa para substituir a frota de F-5. Embora o Tejas Mk1A tenha um MTOW menor, de 13,5 toneladas em comparação com o Gripen E, o Brasil acredita que as capacidades únicas do Tejas podem proporcionar um equilíbrio eficaz entre custo e desempenho.

O Tejas Mk1A é um caça de quarta geração altamente competente, equipado com avançados sistemas de aviônicos, radares indígenas e funcionalidades multirrole. Seu tamanho e peso relativamente menores o tornam ideal para operações em regiões com terrenos desafiadores e infraestrutura limitada.

A Força Aérea Brasileira considera o Tejas Mk1A como uma opção econômica que poderia complementar o Gripen E, especialmente em missões que exigem agilidade e baixos custos operacionais.

Por outro lado, o Brasil está ansioso para que a IAF selecione o C-390M como parte de seu programa MTA. O C-390M é um versátil transporte militar de médio porte, projetado para atender às necessidades de transporte das forças aéreas modernas.

Com sua capacidade de carregar grandes cargas, incluindo veículos militares, helicópteros e pessoal, o C-390M oferece flexibilidade operacional significativa para países como a Índia, que possuem vastos territórios geograficamente diversificados.

O Brasil espera aproveitar esta oportunidade da concorrência MTA para assegurar pedidos indianos para o C-390M, ao mesmo tempo em que oferece o Tejas Mk1A como parte de um acordo de troca.

Tal arranjo pode permitir ao Brasil adquirir o Tejas Mk1A em condições vantajosas, fortalecendo sua capacidade de defesa enquanto avança na modernização de sua força aérea, e proporcionando à Índia uma plataforma de caça multitarefa e econômica.

Paraguai compra seis aeronaves Embraer A-29 Super Tucano

 Financiamento do BNDES de R$ 600 milhões garantirá também suporte para manutenção dos aviões

Projeção do A-29 Super Tucano com as cores do Paraguai (Embraer)
Projeção do A-29 Super Tucano com as cores do Paraguai (Embraer)


A Força Aérea do Paraguai contará em breve com seis aeronaves A-29 Super Tucano da Embraer, que serão adquiridas com financiamento brasileiro, que garantirá o suporte para a manutenção dos novos aviões do país vizinho.

O dinheiro vem de um financiamento feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), num acordo celebrado por Aloísio Mercadante, presidente do banco e pelo ministro da Economia do Paraguai, Carlos Fernández Valdovinos.

O contrato de R$ 600 milhões foi assinado durante a Cúpula de Líderes do G20, que acontece no Rio de Janeiro. A aquisição de seis exemplares do A-29 Super Tucano garante ao Paraguai a manutenção de sua força aérea com equipamentos modernos.

Mercadante disse: “Essa foi a primeira operação de financiamento a exportações de produtos de Defesa aprovada em mais de 13 anos pelo BNDES, marcando a retomada do Banco no apoio à Base Industrial de Defesa brasileira”.


O presidente do BNDES completou: “É um setor estratégico da Nova Indústria Brasil por ser intensivo em tecnologia e gerador de inovações, com fabricação de produtos de alto valor agregado e geração de empregos de alta qualificação”.

A-29 Super Tucano

A Embraer entregou mais de 260 Super Tucano ao redor do mundo. (FAB)

O Paraguai é um conhecido operador do AT-27 Tucano e se junta ao clube de 16 países que operam o Super Tucano, onde já acumulou mais de 500 mil horas de voo e tem mais de 260 aeronaves em serviço ativo.

Evolução do T-27, o A-29 Super Tucano é líder em sua categoria, portando uma suíte de aviônica de última geração e com grande capacidade de ataque ao solo, bem como de interceptação de aviões leves e helicópteros.

O Super Tucano permite ainda o treinamento avançado de pilotos e o emprego em inúmeros tipos de missões, portando sempre dois canhões de 20 mm nos bordos de ataque das asas.

Após o Uruguai, o Paraguai se torna o segundo vizinho do Brasil a adquirir o Super Tucano, fabricado inteiramente no Brasil pela Embraer.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Com F-5 e Tucano, Quênia quer modernizar sua força aérea

Com cerca de 20 caças F-5E/F como principais vetores para superioridade aérea, além de dez Shorts Tucano Mk51 (versão produzida sob licença no Reino Unido), a Kenya Air Force pode se tornar, nos próximos anos, um foco da indústria aeroespacial global. Membro da Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth), participante do Conselho de Segurança da ONU (2021-2022) e mediador em conflitos regionais, especialmente no Sudão do Sul e na Somália, o Quênia carece de vetores aéreos mais adequados para eventuais conflitos. 



A Kenya Air Force utiliza o F-5E/F desde 1978, tendo recebido 14 dos Estados Unidos e 15 usados da Jordânia. Apesar de elogiar a operação das aeronaves e dominar todo o seu processo de manutenção, o país está atrás de seus vizinhos Uganda e Etiópia, que operam com caças Sukhoi Flanker.

Agora, há a expectativa pela assinatura de compra de um novo modelo de aeronave de combate. O mais provável, por conta dos alinhamentos políticos, é que haja prioridade por modelos de origem ocidental, como o Saab Gripen ou o Dassault Rafale. Jatos usados dos Estados Unidos também podem ser considerados. Ainda assim, a recente aquisição de helicópteros chineses Z-9 mostra que vetores como o J-10 ou J-11 podem ser avaliados.

Já a substituição dos treinadores Tucano deve depender, em boa parte, do fornecedor dos futuros caças.

CRUZEX 2024 consolida estratégias de defesa e fortalece laços internacionais

 CRUZEX 2024 consolida estratégias de defesa e fortalece laços internacionais

Com sentimento de missão cumprida, laços e alianças fortalecidas, CRUZEX 2024 chega ao fim

Nesta sexta-feira (15/11), a Base Aérea de Natal (BANT) se despediu da CRUZEX 2024, o maior exercício de guerra simulada da América Latina. Em sua nona edição, a CRUZEX reuniu forças aéreas de 16 países, que, por duas semanas, conduziram intensos treinamentos e trocaram experiências em operações de alta complexidade, nas quais nações aliadas compartilharam conhecimentos para fortalecer suas capacidades de defesa.

Para o Diretor da CRUZEX 2024, Brigadeiro do Ar Ricardo Guerra Rezende, os resultados alcançados superaram todas as expectativas iniciais. “Com todo planejamento iniciado em 2022, nosso objetivo foi criar um ambiente de simulação de alta complexidade e, ao mesmo tempo, promover uma integração que fosse além dos aviões no céu. Estamos falando de uma rede de defesa internacional, onde a confiança e a coordenação são a chave”, afirmou.

Ao longo do Exercício, foram registradas cerca de 1.500 horas de voo, mais de 450 paraquedistas lançados, 160 alvos atacados e mais de 800 missões cumpridas. A eficiência operacional alcançou os 98%, refletindo o alto nível de preparo das equipes participantes.

“Além dos números, a CRUZEX 2024 foi um marco na troca de conhecimentos sobre técnicas, táticas e procedimentos que podem salvar vidas e melhorar a resposta das forças aéreas em situações reais”, acrescentou o Brigadeiro Rezende.

Cooperação internacional e aprendizado mútuos

Um dos maiores triunfos da CRUZEX 2024 foi a sinergia entre os militares de diversas nacionalidades, como Canadá, Equador e África do Sul, que participaram como observadores das sessões de planejamento e debriefing, analisando cada etapa do treinamento e compartilhando suas perspectivas, visando a uma participação com meios aéreos na próxima edição do Exercício. Essa troca de experiência foi crucial para que as equipes aprimorassem suas operações e construíssem uma rede sólida de cooperação internacional.

Para o Coordenador Operacional da CRUZEX, Coronel Aviador Ricardo Bevilaqua Mendes, a edição de 2024 demonstrou como a colaboração internacional eleva o nível de prontidão. “As melhorias no planejamento das missões aéreas, com briefings mais detalhados e um processo mais dinâmico de análise dos resultados, garantiram um ambiente de treinamento que reflete as demandas modernas”, explicou o Oficial, destacando ainda a inclusão de cenários cibernéticos e espaciais como diferenciais nesta edição.

A força da aviação brasileira

A CRUZEX também foi um grande palco para o desenvolvimento das capacidades aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB), que contou com um variado e competente conjunto de aeronaves. Na Aviação de Caça, o Comandante do Grupo de Defesa Aérea (GDA), Tenente-Coronel Aviador Ramon Lincoln Santos Forneas, destacou o desempenho do caça F-39 Gripen. “Tivemos a oportunidade de praticar missões complexas de combate aéreo, nas quais nossos pilotos puderam desenvolver táticas avançadas e aprimorar a coordenação com esquadrões estrangeiros, o que nos trouxe um importante ganho operacional”, afirmou.

Na Aviação de Transporte, o Tenente-Coronel Umile Coelho Rende elogiou o desempenho do KC-390 Millennium, essencial nas missões de reabastecimento em voo, ressuprimento aéreo, evacuação aeromédica e ajuda humanitária. “O KC-390 provou ser uma aeronave versátil e eficiente, operando em diversos cenários simulados e reforçando seu papel estratégico na Força Aérea Brasileira,” disse.

Já na Aviação de Reconhecimento, o Tenente-Coronel David Dantas da Silva ressaltou o valor das missões com o R-99 e o E-99, essenciais para a coleta de dados em tempo real. “O reconhecimento estratégico foi fundamental para o sucesso das operações. Pudemos fornecer informações detalhadas do cenário de combate, permitindo uma tomada de decisão ágil e precisa”, destacou.

Defesa integrada e cenários de futuro 

Um dos pontos altos desta edição foi a integração de operações cibernéticas, que permitiu às forças participantes enfrentarem, em tempo real, ameaças digitais em paralelo com os desafios físicos. “O treinamento cibernético aplicado à simulação de combate aéreo foi um divisor de águas. Avaliamos como nossas forças podem reagir a cenários modernos e, mais do que isso, como podemos nos apoiar mutuamente em tais situações”, afirmou o Tenente-Coronel Aviador Tiago Josue Diedrich, Chefe da Célula de Operações Cibernéticas, apontando para um futuro em que a defesa cibernética ocupará um papel cada vez mais relevante.

Um legado para o futuro

Para o Comandante do Grupo Operacional (GOP) da BANT e Chefe da célula Exercise Support (EXSUP), Coronel Aviador Paulo Cezar Fischer da Silva, a CRUZEX foi também um compromisso com a segurança global, uma vez que o Exercício representa um esforço coletivo para criar um espaço aéreo mais seguro e bem coordenado. “É gratificante ver o trabalho de dois anos de planejamento se concretizar nessa importante edição da CRUZEX. Graças ao esforço conjunto de todos os Órgãos de Direção Setorial do Comando da Aeronáutica, a Base Aérea de Natal pôde proporcionar a melhor estrutura de suporte aos participantes, criando um ambiente propício para a troca de experiências entre as diversas nações. O empenho de todo o time de suporte ao Exercício viabilizou a consecução plena dos objetivos da CRUZEX 2024”, relatou.

Com a CRUZEX 2024 encerrada, fica a certeza de um exercício bem-sucedido que deixou um legado de aprendizado e cooperação internacional. “Este cenário multinacional e complexo permitiu que nossos pilotos passassem por um treinamento operacional muito próximo de situações reais, contribuindo para o aperfeiçoamento da prontidão e da capacidade de resposta da Força Aérea Brasileira”, concluiu o Brigadeiro Rezende.

O Exercício deixa seu marco como um exemplo de integração e aprimoramento contínuos, pavimentando o caminho para futuras edições. A próxima CRUZEX já desperta expectativas, prometendo unir novamente as forças aéreas de diversas nações para um objetivo comum: a construção de uma defesa global forte e solidária.


FAB realiza apoio logístico estratégico para operação da USAF no G-20

 FAB realiza apoio logístico estratégico para operação da USAF no G-20

CTLA coordena descarregamento noturno de equipamentos da Força Aérea dos EUA no Galeão

No dia 09/11, a Base Aérea do Galeão (BAGL) e o Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA) tiveram um papel estratégico no apoio ao descarregamento de materiais destinados à missão precursora de inspeção da Força Aérea Americana (United States Air Force – USAF), em preparação para o Fórum Internacional do G-20.

O CTLA coordenou a operação e o descarregamento de 17 pallets de duas aeronaves C-17 Globemaster III, pertencentes à USAF, em uma missão que envolve uma progressão minuciosa de recursos e pessoal para garantir que o processo ocorra com precisão e dentro do cronograma previsto. Atuando em colaboração com as equipes da USAF, o CTLA garantiu o desembarque seguro e eficiente dos materiais essenciais para a missão de inspeção da delegação norte-americana. As paletas transportadas pelas aeronaves C-17 continham equipamentos de apoio e itens logísticos fundamentais para a segurança e o funcionamento das operações da USAF durante o evento.

Essa operação integra os preparativos para o encontro de cúpula do G20, programado para os dias 18 e 19/11 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O evento, de grande relevância internacional, destaca o papel do Brasil como anfitrião de discussões voltadas à promoção do desenvolvimento sustentável, da estabilidade econômica e da cooperação internacional.

O Diretor do CTLA, Coronel Aviador Leandro Fernandes da Silva Roman, ressaltou a importância desse tipo de operação para a Força Aérea Brasileira. “Ao apoiar a missão precursora da USAF, o CTLA reforça sua capacidade de atuar em missões logísticas de alta complexidade e importância estratégica, demonstrando o compromisso e a excelência da FAB em contribuir para eventos de dimensão internacional, como o G20”, disse.

A participação do CTLA na preparação logística do G20 é mais um exemplo de sua competência no gerenciamento de operações complexas que desbloqueiam alta coordenação e precisão. Com uma equipe de profissionais especializados e recursos técnicos avançados, o CTLA reafirma seu papel essencial no Sistema de Correio Aéreo Nacional (SISCAN), garantindo que o Brasil esteja plenamente preparado para receber os líderes globais em um evento de alto nível.

Fotos: CTLA

FAB e Força Aérea Sueca discutem cooperação e modernização de forças aéreas

 FAB e Força Aérea Sueca discutem cooperação e modernização de forças aéreas

Durante encontro, foram abordados planos de aquisição de aeronaves KC-390 e F-39, além do fortalecimento da parceria estratégica entre Brasil e Suécia em Defesa

Agência Força Aérea, por Tenente Eniele Santos

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, recebeu, no dia 12/11, o Comandante da Força Aérea Sueca, Major-General Jonas Wikman, que estava acompanhado do Adido de Defesa da Suécia no Brasil, Coronel Aviador Jan Marcus Björkgren.

Durante o encontro, o Major-General Jonas Wikman destacou a possibilidade de reaparelhar a Força Aérea Sueca com a aquisição dos aviões KC-390 Millennium, fabricados no Brasil. Ele ressaltou as qualidades da aeronave brasileira, incluindo sua versatilidade, capacidade operacional, logística e tecnológica. “São admiráveis o profissionalismo, a operacionalidade e a atitude demonstrados pelos pilotos e técnicos brasileiros envolvidos na implantação da aeronave”, afirmou.

O Comandante da Força Aérea Sueca expressou ainda a intenção de alcançar, até o início de 2026, o mesmo nível operacional, doutrinário e logístico alcançado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com o KC-390, enfatizando o sucesso do programa da aeronave no Brasil.

Neste sentido, o Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno reafirmou o planejamento da FAB para a aquisição de 36 caças F-39 (Gripen E/F), já em andamento, além da intenção de aumentar em 25% o atual contrato. Ele também destacou a necessidade urgente de expandir a frota de aeronaves de caça da FAB, considerando as dimensões continentais do Brasil e os desafios impostos pelas instabilidades no cenário internacional.

“Vivemos um momento especial na Força Aérea Brasileira, com a conquista de elevados índices operacionais com as aeronaves F-39 Gripen e KC-390 Millennium, que foram evidenciados durante o Exercício Cruzeiro do Sul, a CRUZEX, realizado em Natal de 3 a 15 de novembro. Esse Exercício marcou um grande avanço, especialmente no desempenho do projeto Gripen”, ressaltou o Comandante da Aeronáutica.

Coordenação e precisão: O planejamento das missões na CRUZEX 2024

Por fim, ambos os Comandantes concordaram sobre a importância de estreitar ainda mais a cooperação entre os dois países na área de Defesa, com ênfase no fortalecimento da colaboração científica e tecnológica, além de parcerias para a aquisição, capacitação e intercâmbio de conhecimentos em projetos estratégicos.

Mais 2 jatos Embraer 195-E2 novos são entregues à Binter, que ainda espera outras 4 unidades

 

Imagem: Divulgação – Binter

A companhia aérea espanhola Binter, baseada nas Ilhas Canárias, informa que adicionou à sua frota dois novos aviões Embraer E195-E2, que voarão em suas rotas das Ilhas Canárias.

Estas aeronaves foram batizadas com os nomes Vigo e Ilhas Baleares, em homenagem aos primeiros destinos nacionais para os quais a companhia aérea começou a voar há seis anos, em 2018, e que representaram uma mudança no modelo de conectividade das Ilhas Canárias com o resto do território espanhol, tanto em termos de número de destinos com ligação direta, como de serviço de passageiros.

Imagem: Divulgação – Binter

Com a chegada destas duas aeronaves, a Binter passa a contar com uma frota de 40 aeronaves, sendo 28 turboélices ATR e 12 jatos Embraer E2. A companhia prevê adicionar mais quatro E195-E2, atingindo um total de 44 aviões.

Este aumento da frota permitirá à companhia aérea reforçar a conectividade das Ilhas Canárias, acrescentando frequências a algumas ligações e acrescentando novos destinos aos atuais 28 com voos direitos a partir das Ilhas Canárias.

O E195-E2 é a maior e mais moderna aeronave da família de jatos comerciais bimotores de médio alcance E-Jet E2. Todas as unidades da Binter foram encomendadas com a mesma configuração especial de classe única, com 132 assentos, permitindo uma distância confortável entre os mesmos, de 79 centímetros.

O interior do E2 é referência na indústria aeronáutica graças à sua configuração de assentos 2+2, sem assento intermediário, e seu compartimento superior pode ser adaptado para acomodar até uma mala de mão por passageiro, dobrando a capacidade em relação aos jatos regionais convencionais.

Os E-Jets E2 são jatos de corredor único que se destacam pela redução de ruído e por serem limpos e eficientes, oferecendo melhorias importantes, não só no consumo de combustível, mas também nos custos de manutenção.

Informações da Binter