A Boeing já começou a projetar o caça do futuro. A fabricante revelou ao AviationWeek uma imagem de uma aeronave conceitual, chamado pela empresa de “F-X”, que atende os requisitos do plano “Air Superiority 2030”, lançado pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) em maio deste ano.
Descrito pela publicação norte-americana como “elegante”, o desenho mostra uma aeronave sem cauda e com pequenas tomadas de ar nos motores. Essas características são típicas da tecnologia “stealth”, que torna os aviões invisíveis aos radares. A reportagem ainda cita a plataforma do avião com capacidade para ser operada por um tripulante ou remotamente.
O projeto da Boeing, apesar de ainda estar longe de sair do papel, antecipa os primeiros detalhes do design de caças da sexta geração. São aeronaves que um dia podem substituir os modelos F-22 Raptor e F-35 Lightning II, atualmente os interceptadores mais avançados no arsenal dos EUA – os F-5 da Força Aérea Brasileira, como comparação, são caças de segunda geração.
Renovação da frota
A força aérea americana também já iniciou o desenvolvimento de um novo bombardeiro estratégico. O contrato foi vencido pela Northrop Grumman, com o B-21 Raider, outra aeronave com tecnologia stealth.
Com esse novo bombardeiro, a USAF pretende enfim aposentar veterano Boeing B-52, que opera desde os anos 1950, e o problemático B-1 Lancer, que desde sua estreia na década 1980 coleciona mais problemas operacionais do que missões bem sucedidas. O plano é substituir esses aparelhos gradualmente pelo aparelho de última geração até 2040.
Conforme divulgado pela Northrop Grumman, o novo bombardeiro deve atingir a “capacidade operacional” em meados de 2020 e em cerca de dois anos serão iniciados os primeiros testes com artefatos nucleares
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