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sexta-feira, 3 de março de 2017

DC-3: ANTIGA AERONAVE DA VARIG É RESTAURADA PARA EXIBIÇÃO ESTÁTICA

Quem passava pelos arredores do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), podia ver de longe o Museu da Varig e junto dele o que era sua principal atração, um raro Douglas DC-3, ambos abandonados após o fim da empresa. Mas isso começou a mudar, ao menos uma parte.
Entusiastas e ex-funcionários da Varig criaram o grupo “Instituto Museu Varig” e restauraram a clássica aeronave, que desde 2005 não recebia nenhum tratamento. A pintura original com as marcas da companhia foi refeita e o interior, com cabine de passageiros completa, também foi recuperado. E tudo pode ser conferido de perto.
O DC-3 “PT-ANU” está exposto no Shopping Boulevard Lançador, em Porto Alegre. A exibição da aeronave faz parte do projeto “Varig Experience”. Os visitantes ainda são recebidos por recepcionistas com uniformes iguais aos modelos antigos usados por comissários da Varig.

O DC-3 restaurado está exposto no Shopping Boulevard Lançador (Divulgação)
O DC-3 restaurado está exposto no Shopping Boulevard Lançador (Divulgação)

Ao finais de semana, são permitidas visitas ao interior do avião. A exposição fica aberta até o final de agosto e a entrada é gratuita (mais informações no site do projeto).
Aeronave histórica
O PP-ANU é um dos primeiros DC-3 que foi construído. A aeronave estreou com a American Airlines em agosto de 1936.
O mesmo aparelho também voou com as cores da Vasp, seu primeiro operador no Brasil, e a Real Transportes Aéreos, antes de ser absorvida pela Varig, em 1961, e acabou desativado em 1969. Foi o DC-3 que mais voou no Brasil, com 52 mil horas de voo.
O DC-3 PP-ANU sofreu até um acidente. Prestes a ser entregue a um novo dono no Aeroporto de Congonhas, em setembro de 1959, a aeronave foi atingida por um Custiss Comander da empresa Paraense. Devido aos danos, a venda foi cancelada.

O DC-3 PP-ANU foi um dos primeiros fabricados pela Douglas, em 1936 (Divulgação)
O DC-3 PP-ANU foi um dos primeiros fabricados pela Douglas, em 1936 (Divulgação)

A colisão deixou a parte traseira da aeronave seriamente danificada e o modelo ficou encostado até 1961, quando a Real aproveitou a cauda de outro DC-3 acidentado naquele mesmo ano. Reformado, o modelo ainda voou por quase mais uma década

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