No dia 25 de novembro, foi inaugurado pelo Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) o Monumento T-24 Fouga Magister, jato francês que voou na Fumaça de 1969 a 1972.
A cerimônia realizada no hangar do EDA contou com a presença do Comandante da Academia da Força Aérea, Brigadeiro do Ar Gobett e dos veteranos do Fouga Magister, Brigadeiro do Ar Soares Filho e Suboficial Tiguen Sinzato.
A Esquadrilha da Fumaça, oficialmente denominada Esquadrão de Demostração Aérea – EDA, foi formada em 1952, com aeronaves North American T-6. Essas aeronaves, fabricadas em meados dos anos 40, estavam desgastadas e envelhecidas no final dos anos 60, e o Governo Brasileiro resolveu substituí-las no EDA por pequenos jatos de treinamento de fabricação francesa, os Fouga 170-2 Super Magister.
A Força Aérea Brasileira adquiriu, em 1968, 7 exemplares do modelo aperfeiçoado CM-170-2 Super Magister, dos quais 137 foram fabricados. Essas aeronaves possuiam motores Marboré IV, um pouco mais potentes. A FAB denominou o modelo como T-24.
Os T-24 Fouga Magister, infelizmente, não fizeram sucesso na Esquadrilha da Fumaça, embora pudessem oferecer um espetáculo interessante por produzirem fumaça colorida, uma exclusividade dos jatos. Um dos problemas era o altíssimo consumo de combustível, o que também limitava muito a autonomia da aeronave. Outro problema sério da aeronave era a sua restrição para operar somente em pistas pavimentadas.
A esquadrilha dos jatos realizou apenas 46 demonstrações, a partir de 1969, sendo desativada definitivamente em 1972. O EDA voltou a utilizar os velhos T-6, que permaneceram ativos ate 1977, quando a Esquadrilha foi desativada, voltando a operar somente em 1982 com aeronaves Embraer T-27 Tucano.
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