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terça-feira, 2 de julho de 2024

Coreia do Sul oferece jato de combate leve FA-50 para substituir os F-16 da Tailândia

 


A Korean Aerospace Industries (KAI) ofereceu a venda do caça leve FA-50 à Força Aérea Real Tailandesa (RTAF), a qual planeja gastar 519 milhões de dólares no próximo ano fiscal para adquirir novos aviões de combate com base em reivindicações do Ministério da Defesa da Tailândia.

A ideia, proposta pelo CEO da KAI, Kang Goo-young, foi apresentada ao ministro da Defesa tailandês, Sutin Klungsang, durante a sua viagem à Coreia do Sul, que terminou no dia 31 de março. Sutin observou a aeronave de treinamento avançado T-50, as duas últimas indo para a RTAF em agosto deste ano a convite do Ministério da Defesa sul-coreano.

Em 2015, a RTAF adquiriu oito aeronaves T-50 e seis FA-50 atualmente em serviço na 4ª ala baseada em Nakhon Sawan em 2018.

CEO da KAI, Kang Goo-young, recebeu a visita do Ministro da Defesa da Tailândia, Sutin Klungsang, à Coreia do Sul.

Se adquiridas, essas aeronaves substituirão a frota de F-16, provavelmente as variantes “A” mais antigas e algumas variantes “B” de dois lugares que a Tailândia opera. Kang Goo-young afirmou que o FA-50 da KAI é “um caça multifuncional que pode igualar as capacidades aéreas do F-16 fabricado nos EUA, mas com metade do custo e um custo de manutenção menor”.

A RTAF tem planos de desativar os doze jatos F-16 do Esquadrão 102, na Ala 1.

A Tailândia está debatendo entre uma nova geração do F-16 Block 70 e o sueco JAS 39 Gripen E/F, que a Tailândia utiliza. Espera-se que um comitê encarregado de avaliar ambas as opções decida até maio ou junho de 2024.

O F-16 custa cerca de 60 milhões de dólares, com um custo de voo por hora de cerca de 10.000-20.000 dólares, contra os FA-50 cerca de 40 milhões de dólares e cerca de 5.000 dólares por hora de voo. O custo pode depender das variantes da aeronave.

Com o orçamento mencionado, a RTAF pode adquirir cerca de oito FA-50, num total de catorze, o tamanho de um esquadrão médio de aeronaves. Dado o custo mais elevado do F-16 e do JAS 39, os números totais seriam menores.

O KAI FA-50 é baseado no treinador a jato T-50, adaptado do F-16, e é uma aeronave multifuncional usada por um grande número de nações, incluindo Indonésia, Iraque, Polônia e Filipinas.

Ele é movido por um motor turbofan General Electric F404-GE-102 capaz de empuxo de até 17.700 LBF e velocidades em torno de Mach 1,5.

O jato sul-coreano carrega um armamento semelhante aos outros dois aviões (Gripen e F-16), capaz de transportar a maioria dos mísseis, bombas e outras munições da Força Aérea Sul-Coreana. Um canhão de 20 mm também está presente

Enquanto o Peru negocia a compra de aviões de combate leve KAI FA-50, Coreia do Sul oferece também participação no KF-21

 

Segundo o site Pucará Defensa, o governo do Peru está avançando nas negociações com a Coreia do Sul e a KAI para a compra de 20 a 24 aviões de combate leve KAI FA-50, com um contrato previsto para até o final do ano, no valor de cerca de 780 milhões de dólares.

Além disso, a Coreia do Sul ofereceu ao Peru a participação no programa do caça de quinta geração KF-21, visando substituir os MiG-29 fora de serviço e futuramente os Mirage 2000P.

A maioria dos aviões FA-50 seria montada localmente, substituindo os antigos Cessna A-37B Dragonfly e Aermacchi MB-339. Além do FA-50, outras opções consideradas pela Força Aérea do Peru incluem o Super Tucano, o Leonardo M346 e o Scorpion da Textron, mas o FA-50 se destaca por suas capacidades superiores e a possibilidade de envolvimento da indústria local.

Embora o Peru esteja interessado também no F-16, a participação no programa KF-21, apesar do maior investimento necessário, proporcionaria um avanço tecnológico significativo e fortaleceria a indústria aeroespacial peruana.

A decisão final buscará equilibrar considerações financeiras, tecnológicas e estratégicas, visando a modernização da força aérea e o fortalecimento da capacidade industrial nacional.

KF-21

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Africana Air Botswana vai quadruplicar o número de jatos Embraer na sua frota

 



A Air Botswana, a companhia aérea de bandeira de Botswana, espera incorporar dois jatos Embraer, sendo dois ERJ-145 e mais um E175-E1 à sua frota de aeronaves até agosto. Com isso, o total de aviões da Embraer na frota da Air Botswana aumentará para quatro, fortalecendo seus esforços para impulsionar a conectividade na região, abrir novos destinos e gerar oportunidades de crescimento.

“Parabéns antecipados a Rasebotsa Lulu e à equipe da Air Botswana por este marco”, disse Aklie Chhabra, Diretor de Vendas da Embraer para a África, em uma publicação no Linkedin.

Esses tipos de aviões suportam operações econômicas em rotas com demanda de passageiros mais baixa e permitem a abertura de novos destinos e melhorar a conectividade entre cidades. Isso tudo sem sacrificar o conforto, já que esses jatos regionais da Embraer são conhecidos pela comodidade de suas cabinas para os passageiros.

Espera-se que alguns membros da equipe da Air Botswana estejam presentes no evento IATA Wings of Change que acontecerá em breve em Joanesburgo, na África do Sul. Será uma excelente oportunidade para compartilhar essa grande conquista e discutir os próximos passos dessa expansã