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domingo, 2 de novembro de 2025

Com aquisição de mais um Embraer E190, Air Peace fortalece frota regional

 


Imagem: Divulgação – Air Peace

A companhia aérea nigeriana Air Peace segue investindo na ampliação de sua frota regional com a aquisição de um novo Embraer E190. Conforme pesquisa do portal Newsaero, a empresa, líder no mercado doméstico da Nigéria, adquiriu a aeronave por meio de um corretor especializado.

O jato, com número de série 19000097, operou anteriormente pela AeroMexico Connect até sua aposentadoria em janeiro de 2024. Atualmente com 18 anos de uso, está estacionado em Nashville, nos Estados Unidos, aguardando preparação para a entrega à Air Peace, a qual marcará a terceira incorporação da família Embraer pela companhia em 2025.



Em agosto, a empresa recebeu um E190 (5N-CER, ex-Kenya Airways) e um E195 (5N-CEF), ambos fortalecendo suas operações de médio curso.

A Air Peace opera ainda cinco Embraer E195-E2 adquiridos diretamente da fabricante brasileira, embora quatro estejam temporariamente fora de serviço devido a desafios técnicos. A carteira de pedidos da empresa inclui mais onze E195-E2 e dois E175, demonstrando o compromisso contínuo com a renovação e ampliação da frota regional.

Além disso, a companhia aguarda a entrega do primeiro Boeing 737-700 (MSN 32674), que ampliará suas capacidades para voos de médio alcance, alinhado ao programa de aquisição de dez Boeing 737 MAX 8. Para suprir a demanda enquanto as novas aeronaves não chegam, a Air Peace conta com quatro Airbus A320 operados em regime ACMI pela SmartLynx Airlines, utilizados em rotas domésticas estratégicas.

No segmento de longo curso, a Air Peace fortalece sua rede intercontinental com a recente chegada de um Boeing 777-200ER (MSN 33395, 5N-CEG), o segundo desse modelo na frota, e aguarda outro exemplar (MSN 32896), anteriormente operado pela Japan Airlines até 2022. Esses widebodies complementam os dois Boeing 777-300 da empresa, com um deles atualmente em operação.

A frota de grande porte sustenta as operações internacionais em expansão, incluindo a nova rota Abuja–Londres Heathrow inaugurada em 26 de outubro de 2025, que se soma à rota Lagos–Londres Gatwick lançada anteriormente no ano, consolidando a presença da Air Peace em importantes mercados globais

sábado, 1 de novembro de 2025

F-35: Lockheed Martin recebe US$ 3,7 bilhões para mais 50 caças

 

Linha de montagem do F-35

Linha de montagem do F-35 em Fort Worth, Texas

WASHINGTON — A Lockheed Martin recebeu um pagamento provisório de US $ 3,7 bilhões para cinquenta caças a jato F-35 que são destinados a clientes fora dos EUA, disse o Pentágono na última sexta-feira (28.7).

A Lockheed e seus parceiros estão produzindo os jatos sob um acordo de espaço reservado conhecido como “ação de contrato indefinida”.

O acordo anunciado na sexta-feira permite que a Lockheed continue a produção dos jatos F-35 enquanto finaliza os termos do 11º contrato com o Pentágono.

O contrato fornece fundos para a aquisição de 50 aeronaves, compreendendo uma aeronave F-35B para Grã-Bretanha, uma F-35A para a Itália, oito aeronaves F-35A para a Austrália, oito F-35A para a Holanda, quatro F-35A para Turquia, seis F-35A para a Noruega e 22 aeronaves F-35A para outros clientes de vendas militares estrangeiras, afirmou o Pentágono em comunicado.

O F-35 vem em três configurações: o modelo A para a Força Aérea dos EUA e os aliados dos EUA; o modelo B, que pode operar realizando decolagens curtas e aterrissagens verticais para o Corpo de Fuzileiros Navais e Marinha Britânica; e os jatos F-35C da variante embarcada em porta-aviões.

A Lockheed recebeu um pagamento provisório em 7 de julho de US$ 5,6 bilhões para financiar a construção do 11º lote de 141 jatos F-35 para os militares dos EUA.

O escritório do Programa F-35 disse que o Departamento de Defesa continuaria a negociar o 11º contrato de produção inicial de baixa cadência com a Lockheed Martin e esperava um acordo até o final de 2017.

O escritório conjunto do programa F-35 afirmou que estava “confiante de que os preços unitários finais negociados do Lote 11 serão menores do que o Lote 10.”

Em fevereiro, o Pentágono concordou com um acordo para o décimo lote do avião de caça e concordou em pagar abaixo de US$ 95 milhões por avião modelo F-35A pela primeira vez, em comparação com US$ 102 milhões na compra anterior, que foi o preço mais baixo até esse ponto.

O Pentágono espera comprar 2.457 jatos.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Eurofighter Typhoon ultrapassa a marca de 600 aeronaves em operação

 


O consórcio europeu responsável pelo caça Eurofighter Typhoon atingiu um marco histórico ao superar a marca de 600 aeronaves entregues em todo o mundo. Segundo um relatório oficial da Airbus Defence and Space, até setembro de 2025 já haviam sido entregues 613 caças Typhoon, de um total de 761 unidades encomendadas. O número de aeronaves em operação também passou das 600, consolidando o Typhoon como o caça europeu mais produzido de sua geração.

O primeiro Typhoon de produção voou em fevereiro de 2003 e entrou oficialmente em serviço na Luftwaffe (Força Aérea Alemã) em agosto do mesmo ano. Desde então, o programa — desenvolvido por Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha — tornou-se o principal pilar da defesa aérea europeia, com uma das maiores taxas de produção entre os caças de quarta geração. A montagem final é dividida entre quatro centros: Airbus em Manching (Alemanha), Airbus em Getafe (Espanha), BAE Systems em Warton (Reino Unido) e Leonardo em Turim (Itália).

Nos últimos anos, a cadência de produção manteve-se estável, com cerca de 20 aeronaves entregues anualmente. Em comparação, o caça francês Dassault Rafale atingiu recentemente a marca de 300 unidades produzidas, enquanto o sueco Saab Gripen ultrapassou 250 exemplares — números que reforçam a relevância do Eurofighter no cenário europeu.

Atualmente, os países parceiros do consórcio — Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha — respondem pela maior parte das encomendas, com 585 pedidos e 486 entregas concluídas até setembro. No Oriente Médio, o Typhoon também se destaca como vetor de exportação, operando em Arábia Saudita, Kuwait, Catar e Omã, totalizando 136 aeronaves.

Em outubro de 2025, o programa ganhou novo fôlego com dois contratos importantes. A Alemanha aprovou a compra de 20 novos Eurofighter Tranche 5, em um pacote de defesa avaliado em €3,75 bilhões (aproximadamente US$ 4,3 bilhões). O contrato inclui 52 motores, peças sobressalentes e suporte logístico, com entregas previstas entre 2031 e 2034. Esses caças contarão com radares AESA ECRS Mk1 e sistemas de guerra eletrônica aprimorados, fortalecendo a capacidade de combate e interoperabilidade da Luftwaffe.

Poucos dias depois, em 27 de outubro de 2025, o Reino Unido e a Turquia assinaram um acordo avaliado em US$ 10 bilhões para a aquisição de 20 novos Eurofighter Typhoon. O contrato, que também prevê um pacote de armamentos, amplia a presença do caça europeu na região e reforça a cooperação industrial entre Londres e Ancara. Fontes próximas ao Ministério da Defesa turco afirmam que Ancara ainda negocia a compra de aeronaves usadas do Catar e de Omã, o que elevaria a frota turca para até 44 aeronaves.

Com esses novos contratos, o Eurofighter Typhoon mantém sua posição como o principal caça europeu multirole em serviço e assegura a continuidade da linha de produção para além da próxima década. A Airbus, BAE Systems e Leonardo seguem trabalhando em atualizações que permitirão ao Typhoon operar em conjunto com futuros programas de sexta geração, como o FCAS (Future Combat Air System), da França, Alemanha e Espanha, e o GCAP (Global Combat Air Programme), do Reino Unido, Japão e Itália.

O avanço das encomendas e as novas versões do Typhoon demonstram que o programa, iniciado há mais de 30 anos, continua sendo uma das maiores histórias de sucesso da indústria aeronáutica militar europeia — e um símbolo de cooperação internacional em defesa e tecnologia.

Segundo cargueiro Embraer E190F está pronto

 Aeronave de matrícula N988TA voou de São José dos Campos para o Aeroporto de Confins a fim de receber pintura


      O jato E190 N988TA ainda quando realizava voos de passageiros com a TACA (Alec Wilson)


Após um longo período, a Embraer finalmente concluiu a conversão do segundo jato E190F, cargueiro capaz de levar cerca de 13 toneladas a bordo.


Trata-se da aeronave de matrícula N988TA, pertencente à Regional One, dos EUA, e que será repassado à Bridges Air Cargo, companhia cargueira que é a cliente de lançamento da versão.


O jato estava há mais de dois anos nas instalações da Embraer em São José dos Campos para receber a porta lateral e ter seu interior reconfigurado para carga em vez de transportar passageiros


No dia 20 de outubro, a aeronave decolou de São José e seguiu para o Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Lá foi flagrado pelo site BrasilAviation ainda com parte da pintura da TACA International Airlines.


O primeiro E190F do mundo, ainda quando estava na Embraer dias atrás (Bridges Air Cargo)


Segundo o site, o segundo E190F está recebendo a pintura da Bridges Air nas instalações da GOL e posteriormente receberá a matrícula 9H-BRC.


A Bridges Air Cargo recebeu o primeiro E190F convertido para carga do mundo em agosto após um longo período de desenvolvimento.


Quando lançou o programa P2F, a Embraer esperava aproveitar a onda do comércio eletrônico para converter vários E190 e E195 para carga, mas o mercado mudou e a demanda de aviões de passageiros voltou a aquecer, tornando o processo menos atrativo.



Defesa brasileira em destaque mundial: Gripen e Mirage 2000-5F redefinem poder aéreo!

 

O F-39 Gripen moderniza a defesa aérea do Brasil com tecnologia avançada e produção local, enquanto o Mirage 2000-5F, agora na Ucrânia, demonstra eficácia em combate, mostrando legados distintos e capacidades estratégica


Defesa brasileira em destaque mundial: Gripen e Mirage 2000-5F redefinem poder aéreo!
Defesa aérea brasileira de ponta: Gripen chega com inovação, Mirage impressiona na Ucrânia

O Brasil está passando por uma transformação significativa em sua força aérea com a aquisição do F-39 Gripen da Saab, enquanto o Mirage 2000-5F, embora aposentado da Força Aérea Brasileira, continua a desempenhar um papel crucial em conflitos internacionais, como na Ucrânia. Este artigo oferece uma análise aprofundada e comparativa entre essas duas aeronaves, destacando suas origens, capacidades técnicas, histórico operacional e impacto na defesa aérea.

F-39 Gripen: A Nova Era da Defesa Aérea Brasileira

Origem e Fabricação

O F-39 Gripen, também conhecido como Gripen E, é um caça multifuncional de quarta geração e meia desenvolvido pela Saab, uma empresa aeroespacial e de defesa sueca. O desenvolvimento do Gripen teve início em 1982, com o objetivo de substituir os caças Saab 35 Draken e 37 Viggen na Força Aérea Sueca (Flygvapnet). A versão F-39 Gripen foi adaptada para atender às necessidades específicas da Força Aérea Brasileira (FAB), com a produção de componentes também ocorrendo no Brasil, por meio da Saab Aeronáutica Montagens, fortalecendo a indústria local.

Especificações Técnicas

  • Comprimento: 15,2 metros
  • Envergadura: 8,6 metros
  • Peso Máximo de Decolagem: 16,5 toneladas
  • Velocidade Máxima: Mach 2,0
  • Autonomia: Superior a 4.000 km
  • Radar: AESA (Active Electronically Scanned Array)
  • Sensores: IRST (InfraRed Search and Track), guerra eletrônica, Link-BR2
  • Armamentos: Meteor, MICA, bombas guiadas

O F-39 Gripen é projetado para operar em ambientes extremos, com capacidade de decolagem e pouso em pistas curtas e não preparadas, como rodovias, o que aumenta sua flexibilidade operacional.

Histórico Operacional

Desde sua chegada ao Brasil em 2020, o F-39 Gripen tem sido integrado à Força Aérea Brasileira, com o 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) em Anápolis sendo o principal operador. A produção de componentes também ocorre no Brasil, por meio da Saab Aeronáutica Montagens, fortalecendo a indústria local.

Defesa nacional turbinada: F-39 Gripen revoluciona o Brasil

Mirage 2000-5F: Legado de Potência e Versatilidade

Origem e Fabricação

O Mirage 2000-5F é uma variante modernizada do Mirage 2000C, um caça monomotor multifuncional de quarta geração desenvolvido pela Dassault Aviation, uma empresa francesa. O Mirage 2000 foi projetado no final da década de 1970 como um caça leve para substituir o Mirage III na Força Aérea Francesa (Armée de l’air). O Mirage 2000-5F foi desenvolvido para atender às necessidades específicas da França, com melhorias em radar, sistemas de armas e capacidade de combate ar-ar.


Especificações Técnicas

  • Comprimento: 14,36 metros
  • Envergadura: 9,13 metros
  • Peso Máximo de Decolagem: 17 toneladas
  • Velocidade Máxima: Mach 2,3
  • Autonomia: Aproximadamente 2.000 km
  • Radar: RDY-2 (Radar Doppler de varredura eletrônica)
  • Sensores: RWR Serval (Radar Warning Receiver)
  • Armamentos: MICA EM/IR, GBU-12/16

O Mirage 2000-5F é projetado para operar em uma variedade de cenários de combate, com capacidade de realizar missões de superioridade aérea, ataque ao solo e interdição.

Histórico Operacional

O Mirage 2000-5F foi retirado do serviço ativo da Força Aérea Brasileira, mas continua a desempenhar um papel significativo em conflitos internacionais. Em fevereiro de 2025, a França anunciou a entrega de caças Mirage 2000-5F à Ucrânia, com o primeiro uso em combate registrado em março de 2025, quando interceptaram com sucesso um míssil de cruzeiro russo Kh-101 durante um ataque em larga escala.

Mirage 2000-5F em ação internacional

Comparativo Técnico: F-39 Gripen vs. Mirage 2000-5F

CaracterísticaF-39 GripenMirage 2000-5F
FabricanteSaab (Suécia)Dassault Aviation (França)
Comprimento15,2 m14,36 m
Envergadura8,6 m9,13 m
Peso Máximo de Decolagem16,5 toneladas17 toneladas
Velocidade MáximaMach 2,0Mach 2,3
Autonomia> 4.000 km~ 2.000 km
RadarAESARDY-2
SensoresIRST, guerra eletrônica, Link-BR2RWR Serval
ArmamentosMeteor, MICA, bombas guiadasMICA EM/IR, GBU-12/16
Custo OperacionalBaixo (projeto de alta disponibilidade)Médio (manutenção mais intensiva)

Escolha Estratégica para a Defesa Brasileira

A aquisição do F-39 Gripen pelo Brasil representa um avanço significativo na modernização da força aérea nacional. Com tecnologias de ponta, capacidade de operar em ambientes extremos e produção local, o Gripen oferece vantagens estratégicas em termos de interoperabilidade e sustentabilidade. Embora o Mirage 2000-5F tenha sido uma plataforma eficaz em sua época, o Gripen proporciona uma base sólida para enfrentar os desafios da defesa aérea no século XXI.

Além disso, a experiência operacional do Mirage 2000-5F na Ucrânia demonstra sua eficácia em cenários de combate contemporâneos, reforçando a importância de plataformas versáteis e adaptáveis. A transição para o Gripen, portanto, não apenas moderniza a frota de caças, mas também fortalece a posição do Brasil como um ator estratégico na defesa aérea global.

Fontes: informações públicas da FAB, Saab, Dassault e portais especializados em defesa.


Itália fecha novo pedido de €1,22 bilhão para aquisição de 29 helicópteros de ataque AW249 ‘Fenice’

 AW249 Fenice

O governo italiano formalizou o processo de contratação de um terceiro lote de 29 helicópteros de ataque AW249 Fenice, num negócio estimado em €1,22 bilhão (aproximadamente US$ 1,41 bilhão), com a Leonardo Helicopters. A aquisição faz parte do plano de renovação da frota de apoio aéreo do Exército Italiano, substituindo o obsoleto modelo A129 Mangusta.

O AW249 Fenice foi desenvolvido para operar em cenários de combate moderno, com foco em alta sobrevivência, autonomia estendida, integração de sensores e conectividade com sistemas não tripulados. Ele representa um salto tecnológico em relação ao Mangusta, com maior carga útil, velocidade e sistemas de missão avançados. De acordo com documentos publicados, a Itália já contratou 17 unidades como parte de uma necessidade planejada de até 48 helicópteros.

O contrato de €1,22 bilhão marca um passo decisivo na programação de produção em série, apontando para entregas programadas a partir de 2027, conforme cronograma divulgado pela indústria.

A Leonardo afirma que os 29 helicópteros incluirão capacidades para realizar missões de apoio aéreo aproximado, escolta, ataque contra alvos terrestres e operações combinadas tripulado-não tripulado (MUM-T). Para isso, o AW249 está equipado com estrutura para múltiplos pontos de suspensão de armas, sensores eletroópticos, modos de comando de drones e arquitetura aberta de sistema de missão.

Aérea americana se desfaz de 12 aviões Embraer no terceiro trimestre enquanto enfrenta perrengue com jatos Airbus

 


A JetBlue Airways avançou na reestruturação de sua frota ao vender mais 12 jatos regionais Embraer 190 durante o terceiro trimestre de 2025, enquanto seis de suas aeronaves Airbus permanecem fora de operação devido a manutenções nos motores.

A companhia aérea, com sede em Nova York, encerrou setembro com um total de 283 aeronaves ativas, todas modelos A220 e da família A320, número que representa uma redução de três aviões em relação ao trimestre anterior.

Essas mudanças fazem parte do plano financeiro “JetForward”, que visa ajustar a capacidade operacional e a malha aérea da empresa para retomar a lucratividade em um cenário desafiador.

No terceiro trimestre, a JetBlue registrou um prejuízo de US$ 143 milhões, um aumento em relação ao déficit de US$ 60 milhões do mesmo período em 2024, enquanto a receita operacional caiu 1,8%, atingindo US$ 2,3 bilhões.

Em setembro, a companhia realizou o último voo com o modelo Embraer E190. No terceiro trimestre, a empresa desfez-se de 12 jatos e 20 motores, gerando um ganho líquido de US$ 24 milhões. Ao final de setembro, ainda mantinha 18 E190 parados, que serão devolvidos aos locadores nas próximas semanas.

Além disso, seis aviões Airbus da JetBlue estavam fora de operação devido a manutenções provocadas pelo recall dos motores Pratt & Whitney PW1000G, que equipam os modelos A220 e A320neo da companhia.

Esse número representa uma redução em relação ao fim de junho, quando oito aeronaves estavam paralisadas pelo mesmo motivo. A JetBlue projeta que os A320neos ficarão em manutenção por cerca de 300 dias, enquanto os A220 terão o tempo de paralisação estimado em aproximadamente 200 dias.

A companhia mantém uma expectativa otimista para o futuro: “Esperamos uma média inferior a dez aeronaves paradas em 2025. Acreditamos que já ultrapassamos o pico de paralisações e que o número irá diminuir ao longo de 2026, com resolução completa prevista até o final de 2027”, afirmou a JetBlue.