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terça-feira, 25 de junho de 2024

Polônia aparece como potencial cliente do Embraer C-390 Millennium

 Ministério da Defesa Nacional afirmou que procura por aeronave para transporte aéreo, evacuação média e reabastecimento aéreo, segundo mídia do país

KC-390 da Força Aérea Brasileira
KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB)

A Polônia se juntou à lista de países que avaliam uma possível aquisição do jato de transporte militar C-390 Millennium, da Embraer. A informação foi compartilhada pelo jornalista polonês Marcin Walków, do Money.pl.

Segundo um comunicado do Ministério da Defesa Nacional, o governo está analisando aeronaves que possam fornecer transporte tático, evacuação médica e reabastecimento aéreo.

A Força Aérea da Polônia tem atualmente uma frota de cinco turboélices Lockheed Martin C-130E Hercules recebidos a partir de 2009 e está recebendo outros cinco da variante C-130H, repassados pela Força Aérea dos EUA (USAF).


São todas aeronaves usadas e fabricadas entre os anos 70 e 80. Além disso, a Polônia tem uma frota de 16 Airbus C295 e 23 Antonov An-28.

A Polônia recebeu seus primeiros C-130 usados em 2009
A Polônia recebeu seus primeiros C-130 usados em 2009 (RIAT)

Uma possível preocupação com a vida útil dos Hercules, sobretudo os C-130E, pode explicar a atual procura por uma aeronave de transporte tático nova e que possa exercer outras missões.

A invasão militar russa à vizinha Ucrânia também pode ter um papel importante numa possível aquisição.

O governo polonês tem investido mais em defesa, incluindo a compra do caça Lockheed Martin F-35 Lightning II e a encomenda de jatos de treinamento e ataque leve KAI FA-50.

Caças leves FA-50 da Polônia
Caças leves FA-50 da Polônia (Andrzej Rogucki)

Como membro da OTAN, a Polônia também poderia se beneficiar deo apoio de outros clientes do C-390 como Portugal, Holanda, República Tcheca e Hungria.

O governo polonês, no entanto, não citou explicitamente quais aeronaves estão sendo avaliadas devido à “cláusula de sigilo” do assunto.

F-16 como ‘tampão’? As lições que o Mirage 2000 deixou para a FAB

 


por Guilherme Poggio

O ano de 2003 foi um ano para a FAB – Força Aérea Brasileira – esquecer. Além da suspensão do Programa F-X (que previa a aquisição de um novo caça para o Brasil), houve a explosão do terceiro protótipo do VLS-1 e o programa de modernização dos F-5 apresentava problemas sérios de integração.

Naquela época o 1º GDA (Grupo de Defesa Aérea), unidade responsável pela defesa aérea do Planalto Central, era equipado com os obsoletos Mirage IIIEBR. A programação da FAB previa a aposentadoria dos mesmos no ano de 2005. E assim se sucedeu. Ao final daquele ano os últimos F-103 (como o Mirage III era oficialmente designado na FAB) se despediram do serviço ativo.

Antes mesmo que os Mirage III fossem aposentados, o governo na ocasião já tinha um “plano B” para evitar o “apagão” na defesa aérea do Planalto Central. O plano também tinha como propósito dar fôlego até que um novo programa de aquisição de caças fosse redigido.

Concretizado durante a viagem da comitiva do presidente Lula para acompanhar as comemorações da Queda da Bastilha em Paris, o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, assinou um acordo em 15 de julho de 2005 para a aquisição de 12 caças Mirage 2000 usados. As aeronaves foram adquiridas por 60 milhões de euros, e outros 20 milhões foram gastos para a compra de peças de reposição, ferramental, documentação, capacitação de pilotos e mecânicos e deslocamento dos aviões da França para o Brasil. No pacote constavam 10 caças monopostos do modelo C e 2 bipostos do modelo B. Posteriormente, foi adquirido um pacote de armas exclusivo para os Mirages que incluía uma quantidade ínfima de mísseis obsoletos (dez Matra Super 530D e 22 Matra Magic 2). Apenas o custo do armamento ficou em 6,8 milhões de euros.

Os “novos” Mirage 2000 foram retirados aos poucos do esquadrão de conversão operacional EC 2/5 “Ile de France” da Força Aérea Francesa e dos estoques da França, para serem submetidos a uma revisão geral e padronização, antes de seguirem para o Brasil.
Os dois primeiros Mirage 2000 da FAB (um biposto e um monoposto) pousaram na Base Aérea de Anápolis no dia 4 de setembro de 2006. Três dias depois eles sobrevoaram a Esplanada dos Ministérios, em comemoração ao Dia da Independência. No desfile militar, o primeiro voo aconteceu em conjunto com quatro caças da Força Aérea Francesa.

Ainda naquele ano a FAB recebeu mais dois caças Mirage 2000, seguidos por lotes anuais de quatro aeronaves, sendo quatro durante 2007 e mais quatro em 2008. No dia 27 de agosto de 2008, quase dois anos após a chegada dos primeiros exemplares, a FAB recebeu os seus dois últimos F-2000, como ficou designado pela FAB o Mirage 2000.



Pelo histórico mostrado acima, observa-se que entre o momento da assinatura do acordo até a entrega de todas as aeronaves passaram-se pouco mais de três anos. Tomando-se como base este mesmo cronograma para uma eventual aquisição de F-16 usados e partindo-se do princípio de que o eventual acordo seja assinado no final deste ano, os caças só seriam totalmente entregues no começo do ano de 2028. Um cálculo bastante conservador, levando-se em consideração que a FAB ventilou a possibilidade de adquirir 24 F-16 (o dobro do número de Mirages).

Ora, o cronograma mais recente de incorporações do Gripen E pela FAB (imagem abaixo – leia o texto original aqui) mostra que todas as 36 aeronaves inicialmente contratadas serão entregues até 2027. Sendo assim, o atual é de decisão para o que virá depois disso, pois a partir do momento em que se faz uma encomenda a produção do caça novo leva cerca de três anos para ficar pronto. Se a FAB firmar um acordo ainda no final deste ano para novos Gripens, oa caças deste segundo lote (ou extensão do primeiro) só serão recebidos por volta de 2028. Conclui-se portanto que o recebimento de mais caças, sejam usados (no caso o F-16) ou novos, não ocorrerá antes de 2028.

CUSTOS

Voltando ao Mirage 2000, convertendo o montante desembolsado inicialmente (sem o pacote de armas) para a aquisição dos mesmos em dólares, teríamos o equivalente a 96,33 milhões. Considerando a inflação norte-americana (CPI) no período, hoje esse valor seria equivalente a 154,83 milhões de dólares. Curiosamente, o montante é muito parecido com o valor unitário recentemente acordado entre a Dinamarca e a Argentina pela aquisição de 24 caças F-16 usados. No pacote aprovado pelo governo argentino, cada F-16 sairá por 12,54 milhões de dólares e o Brasil pagou 12,86 milhões para cada F-2000, segundo valores atualizados.

O que ainda não sabemos (e os argentinos tão pouco) são os valores dos contratos para manter a frota em atividade, pois não foram firmados novos acordos ainda neste segmento. Mais uma vez recorreremos ao histórico do Mirage 2000 adquirido como caça tampão pela FAB.

Para manter a frota de 12 F-2000 em atividade foram contratados junto aos diferentes fornecedores e prestadores de serviço a assistência técnico-logística e os serviços de manutenção e reparo nível parque. As empresas francesas Dassault (célula e sistemas gerais da aeronave), SNECMA (motores) e Thales (radar e outros sistemas) foram agraciadas com contratos da ordem de 46,7 milhões de euros ao longo do ano de 2008 (contratos mais antigos em março de 2008 e os mais recentes em novembro do mesmo ano). E para esticar a vida operacional dos F-2000 por mais um ano a FAB adquiriu um pacote de peças de manutenção no valor de quatro milhões de euros junto ao Ministério da Defesa francês (contrato governo a governo) em setembro de 2012.


Em resumo, o Brasil gastou pelo menos (não foram computados gastos não recorrentes) 50,7 milhões de euros para manter os F-2000 entre meados de 2008 até dezembro de 2013. Utilizando o mesmo processo de conversão de moedas empregado anteriormente, 50,7 milhões de euros em 2008 seriam equivalentes a 114,95 milhões de dólares em valores atuais. A conta pode ser colocada dessa maneira: foram desembolsados 9,58 milhões de dólares por aeronave ao longo de quatro anos e meio.

O QUE OS NÚMEROS MOSTRAM?

Várias informações podem ser extraídas dos valores apresentados acima, mas aquela que mais chama a atenção é o alto custo de manutenção frente ao valor de aquisição. Gastou-se 154,3 milhões de dólares para adquirir os F-2000 e depois foram gastos mais 114,95 milhões (considerando sempre valores corrigidos e convertidos) apenas para fornecer a manutenção necessária aos caças durante o período em que estiveram em atividade. Ou seja, gastou-se algo próximo de 75% do valor de aquisição para manter os aviões por míseros 4,5 anos.

E caça velho precisa de mais manutenção (leia-se mais gastos e menor disponibilidade). A FAB deixou de voar o F2000 não porque ele era uma aeronave ruim (veja ao redor do mundo quantas forças aéreas ainda empregam o Mirage 2000), mas porque ele absorvia uma quantia significativa em manutenção e necessitava de uma bela modernização (o motor tinha menos potência, os caças não eram capazes de lançar mísseis MICA e possuíam uma versão bem antiquada do radar, entre outros fatores). Se a FAB quisesse manter o F2000 o céu era o limite para os gastos. Apenas a revisão geral de um único motor dele na França não sairia por menos de um milhão de dólares e os motores dos nossos Mirages já estavam precisando de uma.

Os números só mostram aquilo que qualquer projetista de caça atual já sabe e foi muito bem demonstrado ainda na década de 1950 pelo engenheiro norte-americano Tom Jones. Jones trabalhou na Northrop e definiu o “custo de ciclo de vida” de uma aeronave, destacando três pontos principais: pesquisa e desenvolvimento, aquisição inicial e manutenção/operação. Destes, o mais significativo é o último. Não é de surpreender que Jones foi uma das pessoas responsáveis pelo desenvolvimento do F-5, um dos caças mais baratos de se manter.

A aquisição de um caça usado no curto prazo pode até dar a impressão de que o montante a ser gasto é pequeno e o recebimento será para breve. Porém, no médio/longo prazo os valores serão bastante altos ou forçará o lançamento de um novo programa de aquisição de caças. A história do Mirage 2000 no Brasil é um ótimo exemplo.


segunda-feira, 24 de junho de 2024

Primeira fábrica de eVTOL do mundo: Eve e Embraer anunciam planta em Taubaté

 Unidade da Embraer no interior de São Paulo será ampliada para abrigar a linha de produção dos “carros voadores” da Eve Air Mobility

Planta da Embraer em Taubaté é preparada para abrigar a linha de produção da Eve (Embraer)


Taubaté, no interior de São Paulo, será a primeira cidade do Brasil e do mundo a contar com uma fábrica de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL). A escolha do local foi anunciada hoje (20) pela Embraer e a Eve Air Mobility, a marca de “carros voadores” da fabricante brasileira.

A linha de produção de eVTOLs da Eve será instalada em uma área ampliada no perímetro da planta industrial da Embraer em Taubaté. A instalação da nova fábrica ainda está sujeita a aprovação das autoridades locais.

De acordo com a Embraer, a fábrica em Taubaté está numa posição estratégica em questões logísticas, com fácil acesso por meio de rodovias e uma linha ferroviária. O local também também está próximo à sede da fabricante em São José dos Campos e das equipes de engenharia e recursos humanos da Eve.

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O voo inaugural do eVTOL da Eve está programado para 2024 (Eve)

“Quando começamos a procurar um local para fabricar nosso eVTOL, quisemos repensar como a aeronave poderia ser construída utilizando as mais recentes tecnologias e processos de fabricação, combinados com outros aspectos, como a cadeia de suprimentos e logística”, disse André Stein, co-CEO da Eve. “Nosso objetivo é oferecer produtos e serviços seguros ao mercado e ser altamente competitivos em eficiência de produção. A nova linha de montagem está sendo projetada para priorizar segurança, qualidade, eficiência, produtividade e sustentabilidade.”

“Essa decisão está alinhada ao nosso plano estratégico de crescimento baseado em inovação e sustentabilidade”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Acreditamos no enorme potencial do mercado global de Mobilidade Aérea Urbana e reforçamos nosso compromisso com a Eve como uma das principais empresas desse setor.”

A construção da fábrica da Eve conta com a consultoria da Porsche Consulting, que trabalha em parceria com a Embraer desde maio de 2022. A empresa alemã auxilia a fabricante brasileira na definição de estratégias de montagem, cadeia de suprimentos e logística de produção do eVTOL.

eVTOL da Eve já acumula quase 3.000 pedidos (Embraer)

“Estamos focados em alcançar os mais altos níveis de excelência na fabricação do eVTOL por meio dos constantes aprendizados e uma abordagem inovadora. Após extensa pesquisa em conceitos avançados de produção e inovação por mais de um ano, estamos preparados para estabelecer nossa primeira fábrica para a produção do eVTOL. Com confiança em nossas capacidades, estamos preparados para expandir de forma eficiente e sustentável o volume de produção para atender às demandas de um mercado em crescimento”, acrescentou Alice Altissimo, Vice-Presidente de Gerenciamento de Programas e Operações da Eve.

O voo inaugural do eVTOL da Eve está programada para 2024, em preparação para a estreia comercial do aparelho no ano seguinte. A divisão de mobilidade aérea urbana da Embraer também trabalha no desenvolvimento de todo ecossistema para suportar o novo modal de transporte, como sistemas de gerenciamento de tráfego, estações de recarga elétrica, portos de embarque e desembarque de passageiros, entre outros

Os 10 aviões de combate mais populares em operação no mundo

 



Aviões de combate são legais. O sucesso da mídia, como filmes e videogames que os retratam, reflete o amor do público pelo tipo de aeronave. Mas qual avião de combate é o melhor? Mais especificamente, qual avião de combate os militares de todo o mundo preferem pilotar? Afinal, o avião de combate de uma nação precisa fazer mais do que ficar bem na tela.

Além da velocidade e manobrabilidade, os custos de manutenção e a versatilidade devem ser considerados. Usando dados do Cirium, a FlightGlobal publicou seu diretório das Forças Aéreas Mundiais de 2023, detalhando as frotas de aeronaves militares em todo o mundo, incluindo os aviões de combate mais populares.

Confira a classificação dos jatos de caça mais populares:


10º) Northrop F-5 Tiger 

O F-5 é um dos aviões mais antigos desta lista. Apesar de seu primeiro voo ter ocorrido em 1959, ainda existem 403 exemplares em serviço ativo. Curiosamente, muitos civis estão familiarizados com o F-5 por seu papel como o fictício MiG-28 em Top Gun.

A Marinha dos EUA e o Corpo de Fuzileiros Navais continuam a pilotar o F-5 como treinadores adversários. No entanto, a aeronave leve multimissão ainda é utilizada como caça de linha de frente por países como Brasil, Taiwan e Suíça.


9º) Chengdu J-7

O J-7 é uma versão chinesa sob licença do MiG-21 soviético. Enquanto o J-7 fez seu primeiro voo em 1966, o MiG-21 voou pela primeira vez 11 anos antes. Apesar de sua idade, o J-7 continua extremamente popular com 444 exemplares no serviço ativo.

Embora seja pilotado principalmente pela Força Aérea do Exército de Libertação Popular na China, o J-7 é uma aeronave de exportação popular sob a designação F-7. O Paquistão e a Coreia do Norte são dois dos maiores operadores de aeronaves fora da China.


8º) Sukhoi Su-25 “Frogfoot”

O Su-25 é a versão soviética do A-10; subsônico, bimotor e projetado para apoio aéreo aproximado. Voado pela primeira vez em 1975, 480 Su-25s continuam a servir em frotas ativas, incluindo a Força Aérea Russa.

Na verdade, os Su-25 russos passaram por um programa de modernização para manter a aeronave atual no século XXI. Fora da Rússia, o Su-25 é predominantemente pilotado por ex-estados soviéticos. Isso resultou na aeronave servindo em lados opostos do mesmo conflito, incluindo a Guerra de Nagorno-Karabakh de 2020 entre a Armênia e o Azerbaijão e a Guerra Russo-Ucraniana.


7º) Eurofighter Typhoon

O Typhoon começou como uma colaboração multinacional entre Itália, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido para projetar um caça de superioridade aérea durante a Guerra Fria.

No entanto, desentendimentos e o colapso da União Soviética atrasaram o primeiro voo da aeronave para 1994. Mesmo assim, o Typhoon não entrou em serviço até 2003. Hoje, 522 Typhoons estão em serviço ativo, inclusive com todos os países colaboradores originais, exceto a França. Também foi adotado pela Áustria. O Typhoon também foi extensivamente exportado para o Oriente Médio e está em serviço nas forças aéreas do Kuwait, Omã, Catar e Arábia Saudita.


6º) Lockheed Martin F-35 Lightning II

Como o Eurofighter, o desenvolvimento do F-35 foi um esforço colaborativo multinacional. Embora tenha sido financiado principalmente pelos Estados Unidos, a OTAN e nações aliadas contribuíram para o programa, incluindo Reino Unido, Austrália, Canadá, Noruega e Dinamarca.

Quinhentos e quarenta e cinco F-35 estão em serviço ativo, com mais a caminho à medida que os pedidos existentes são atendidos e pedidos adicionais são feitos. O F-35 fez seu primeiro voo em 2006 e marcou seu batismo de fogo em 2018 com a Força Aérea de Israel. Notavelmente, a Suíça fez um pedido para o F-35 em setembro de 2022 para substituir sua frota de F-5s e F/A-18s.


5º) Mikoyan MiG-29 “Fulcrum”

O MiG-29 é um ícone da Força Aérea Soviética. Voado pela primeira vez em 1977, a aeronave continua em produção. 822 MiG-29 servem em frotas ativas.

Além da Rússia e dos antigos estados soviéticos, o MiG-29 foi exportado para países como Argélia, Índia, Coréia do Norte e Peru. Curiosamente, o MiG-29 agora serve na OTAN com a Força Aérea Polonesa. Foi também a aeronave pilotada pelo mítico ás ucraniano, o “Ghost of Kyiv”, durante a invasão russa da Ucrânia em 2022.


4º) McDonnell Douglas/Boeing F/A-18 Hornet/Super Hornet

O relatório FlightGlobal lista 828 jatos F-18 em frotas ativas. Dado esse número, pode-se supor que os dados do Cirium incluam o legado McDonnell Douglas F/A-18 Hornet e o atual Boeing F/A-18 Super Hornet. O primeiro voou pela primeira vez em 1978 e o último voou em 1995.

Embora a Marinha dos EUA tenha atualizado sua frota ativa para o Super Hornet, o Legado Hornet permanece em serviço com alguns esquadrões do Corpo de Fuzileiros Navais. Pequenas quantidades de Legacy Hornets ainda são operadas pela Suíça, Finlândia e Canadá (como o CF-18). Além da Marinha dos EUA, o Super Hornet é pilotado pela Austrália e Kuwait.


3º) McDonnell Douglas/Boeing F-15 Eagle

Outro produto da McDonnell Douglas agora propriedade da Boeing, o F-15 fez seu primeiro voo em 1972. Seu desempenho em conflitos da década de 1990, como a Guerra do Golfo e a Guerra do Kosovo, o tornou um ícone do poderio aéreo americano.

Graças a um robusto mercado de exportação e programas de modernização, o F-15 ocupa o terceiro lugar nesta lista com 961 unidades em serviço ativo. Com sua fuselagem versátil, o F-15 foi convertido em um caça de ataque multifunção e para qualquer clima no F-15E. Juntamente com variantes específicas para exportação e países, o F-15 é pilotado pelos Estados Unidos, Japão, Israel, Coreia do Sul, Catar, Arábia Saudita e Cingapura.


2º) Sukhoi Su-27/30/34/35 “Flanker”

A FlightGlobal lista especificamente essas variantes da família de aeronaves Su-27 e credita a ela 1.187 aeronaves em serviço. Decolando em 1977 e projetado para competir com o americano F-14 Tomcat e F-15 Eagle, o Su-27 foi posteriormente desenvolvido em outras aeronaves.

O Su-30 é um caça aprimorado para qualquer clima, de dois lugares, capaz de missões ar-ar e ar-superfície.

O Su-34 é uma variante de ataque/caça-bombardeiro do Su-27, notável por seu arranjo de assentos lado a lado.

Voltando às variantes de caça, o Su-35 é um caça multifunção e superioridade aérea aprimorado. Há também a variante do interceptor de defesa naval Su-33 desenvolvida a partir do Su-27K, embora não tenha sido especificamente listada no relatório FlightGlobal.

Além da Rússia e dos antigos estados soviéticos, a família de aeronaves Su-27 foi exportada e ainda é operada por países como China, Índia, Venezuela e Vietnã.


1º) General Dynamic/Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon

No topo da lista como o avião de combate mais popular do mundo, com 2.184 jatis em frotas ativas, está o icônico F-16. Voado pela primeira vez em 1974, o caça multimissão ainda está em serviço na Força Aérea dos EUA.

Embora os EUA não estejam mais comprando novos F-16, versões atualizadas da aeronave ainda estão sendo encomendadas sob vendas militares estrangeiras (FMS).

Dos quatro parceiros originais da OTAN, a Bélgica foi o maior comprador do F-16. Fora da OTAN, o F-16 e suas muitas variantes foram amplamente exportados para países como Israel, Marrocos, Cingapura, Coreia do Sul e Venezuela.