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sexta-feira, 28 de junho de 2024

KLM Cityhopper quer receber jatos E195-E2 mais cedo e com mais assentos

 Companhia aérea regional holandesa está sendo confrontada com restrições de voo de seu principal hub, o Aeroporto de Amsterdã-Schipol

E195-E2 da KLM Cityhopper
E195-E2 da KLM Cityhopper (Kevin Hackert)

KLM Cityhopper tem um novo desafio pela frente além dos problemas com os motores Pratt & Whitney GTF de seus Embraer E195-E2.

Assim como outras companhias aéreas que operam a partir do Aeroporto de Amsterdã-Schipol, a empresa também será impactada pela decisão do governo holandês de reduzir de 500.000 para 460.000 voos por ano no enorme hub.

O motivo é reduzir a poluição sonora no entorno de Schipol e a medida levou o chefe da Cityhopper, Maarten Koopmans, a revelar que a empresa aérea estuda antecipar as entregas de mais E195-E2.


Jatos E195-E2 da KLM têm 132 assentos
Jatos E195-E2 da KLM têm 132 assentos

A aeronave da Embraer é 60% mais silenciosa que os antigos Fokker 70 e 100 operados no passado pelo braço regional da KLM e além disso emitem 30% menos poluentes.

À Aviation Week, Koopmans confidenciou outra possível mudança para compensar a redução nas operações em Amsterdã, o aumento do número de assentos na aeronave.

A KLM Cityhopper configurou seus 18 E195-E2 com 132 assentos, mas a empresa avalia acrescentar mais uma fileira de lugares, o que levaria a capacidade para 136 passageiros.

É o mesmo layout utilizado pela Azul Linhas Aéreas e relativamente abaixo da capacidade máxima, de 146 assentos – configuração até hoje não adotada por nenhum cliente.

O E195-E2 da Azul batizado por Lula
O E195-E2 da Azul leva 136 passageiros (Azul)

A KLM Cityhoppper tem 25 opções da aeronave da Embraer, todas por meio de leasing, e diz estar discutindo como acelerar as entregas.

O executivo da empresa holandesa ainda revelou que os E2 têm sofrido menos problemas com os motores GTF do que o A220, que é mais pesado e utiliza o turbofan em condições mais extremas.

A KLM Cityhopper espera resolver o problema de indisponibilidade dos jatos de nova geração dentro de 18 meses.

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