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sexta-feira, 5 de maio de 2023

Bombardier aumentará sua produção de aeronaves até 2025

 

A Bombardier elevou suas metas financeiras para 2025 após anunciar que aumentará a produção de aeronaves.

As suas perspetivas assentam na acumulação de encomendas efetuadas nos últimos meses, apesar de a situação económica mundial ser mais incerta. Segundo o CEO da Bombardier, Eric Martel, a fabricante canadense espera se beneficiar da carteira de encomendas e dos poucos aviões usados ??disponíveis para venda para superar o cenário econômico. Além disso, está confiante na forte demanda por voos privados em alguns mercados, como os Estados Unidos.

Martel reconheceu que os pedidos de jatos executivos estão mais lentos do que no ano passado. Sua conclusão reflete em parte o cenário mais desafiador em termos econômicos, mas também no comportamento da demanda com a recuperação dos serviços aéreos.

Além disso, a partir de março de 2020, parte da demanda premium migrou para a aviação corporativa devido à paralisação do tráfego aéreo devido a restrições ineficazes impostas pelos governos. Com a eliminação das medidas colocadas sob a justificativa do COVID-19, a demanda por viagens voltou levando à recuperação de rotas e frequências pelas companhias aéreas e com ela, o que se traduz também no retorno da demanda corporativa.

Nesse sentido, a Bombardier espera entregar 150 aeronaves corporativas até 2025 e, como resultado, espera arrecadar mais de US$ 9 bilhões em receita, em comparação com US$ 6,9 bilhões em 2022.

Se essas perspectivas se confirmarem, a fabricante canadense espera continuar cumprindo seus compromissos de pagamento de dívidas e ter um fluxo de caixa de US$ 900 milhões para os próximos dois anos.

Atualmente, tem uma dívida de cerca de US$ 5,6 bilhões. A receita que a Bombardier espera depende do cumprimento das entregas nos prazos acordados com os clientes.

Diante dos desafios gerados pelos problemas na cadeia de suprimentos, Martel destacou que o cenário “está melhorando”, embora alguns problemas ainda estejam presentes. Portanto, infere-se que o cenário é mais favorável para garantir as entregas em relação ao ano anterior.

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