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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Caça F-39 Gripen é apresentado à FAB


Primeiro caça Gripen brasileiro em voo de teste

Evento ocorreu nesta terça-feira (10), em Linköping, na Suécia

O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, participaram, nesta terça-feira (10), em Linköping, na Suécia, da apresentação do primeiro F-39 Gripen brasileiro, marcando o início da fase de ensaios em voo da plataforma. Inicialmente, os voos de teste serão feitos na Suécia e, em seguida, a campanha prosseguirá no Brasil. A entrada em operação da nova aeronave de caça, na Força Aérea Brasileira (FAB), está programada para ocorrer em 2021.
A cerimônia também contou com a presença do Embaixador do Brasil na Suécia, Nelson Antonio Tabajara de Oliveira; do Ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist; do Comandante da Força Aérea Sueca; Major General Mats Helgesson; e do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira.
O Comandante da Aeronáutica comentou sobre a importância do momento. “O F-39 Gripen representa, na FAB, um significativo salto tecnológico para a aviação de caça, bem como um exemplo exitoso de desenvolvimento colaborativo, baseado na transferência de tecnologia e fomento à Base Industrial de Defesa”, disse.
“A Força Aérea terá um novo vetor multimissão para o cumprimento de suas ações de Controlar, Defender e Integrar o território nacional. Sinto-me muito feliz por fazer parte deste marco histórico”, completou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.
O Ministro da Defesa brasileiro também destacou a importância do compartilhamento de experiências advindo da cooperação entre Brasil e Suécia. “O Gripen aumenta a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira e impulsiona uma parceria que fomenta a pesquisa e o desenvolvimento industrial dos dois países”, declarou Fernando Azevedo e Silva.

O projeto

As atividades conjuntas se iniciaram em 2014 com a assinatura do contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas embarcados, suporte e equipamentos. As plataformas são desenvolvidas e produzidas com a participação de técnicos e engenheiros brasileiros. Essa integração faz parte da transferência tecnológica e visa proporcionar o conhecimento necessário para a continuidade das atividades no Brasil. O avião brasileiro se baseia no design de versões anteriores, porém com as particularidades solicitadas pelo Comando da Aeronáutica (COMAER).
Atualmente, cinco países operam o Gripen: Suécia, África do Sul, República Tcheca, Hungria e Tailândia, e, em breve, o Brasi fará parte desse grupo.
FONTE: Força Aérea Brasileira / FOTOS: Saab

Embraer entrega primeiro avião multimissão KC-390 à Força Aérea Brasileira


Anápolis, 4 de setembro de 2019 – A Embraer entregou hoje à Força Aérea Brasileira (FAB) o primeiro avião de transporte multimissão KC-390 em cerimônia realizada na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, dando início aos preparativos para a entrada da aeronave em serviço na FAB, onde será operada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT). A Embraer tem realizado treinamentos teóricos e práticos junto às equipes da FAB para o início das operações da aeronave.
Projeto conjunto da FAB com a Embraer, o KC-390 foi desenvolvido para estabelecer novos padrões de eficiência e produtividade na sua categoria, apresentando ao mesmo tempo o menor custo do ciclo de vida do mercado. O programa representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira e um salto operacional para a aviação de transporte da FAB. Em 2014, a FAB assinou pedido firme para 28 aeronaves KC-390 e suporte logístico inicial. Os aviões são produzidos na fábrica de Gavião Peixoto, em São Paulo.
O KC-390 recebeu o Certificado de Tipo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em 2018, quando atingiu a Capacidade Inicial de Operação (Initial Operational Capability – IOC), assegurando, assim, as condições necessárias para o início da operação da aeronave.
“A incorporação do KC-390 na Força Aérea Brasileira é um marco na aviação militar. Sua modernidade trará uma implementação e aperfeiçoamento na doutrina de emprego desse vetor multimissão, contribuindo sobremaneira para o cumprimento da missão de controlar, defender e integrar os 22 milhões de quilômetros quadrados sob nossa responsabilidade”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
“A entrada em serviço do KC-390 na FAB representa um marco importante para o programa e certamente aumentará o crescente interesse internacional por essa aeronave, consolidando o caminho para novas vendas”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Temos certeza de que o KC-390, além de cumprir com excelência as missões requeridas pela nossa Força Aérea, terá um impacto econômico positivo na criação de empregos e novos investimentos no Brasil, assim como nas exportações de alto valor agregado.”
Com o objetivo de maximizar a disponibilidade operacional da frota de aeronaves KC-390 no cumprimento das respectivas missões, a FAB e a unidade de Serviços & Suporte da Embraer assinaram um abrangente contrato de suporte e serviços, com vigência de cinco anos. Pelo acordo, a TechCare, portfólio de soluções da Embraer, ficará responsável pelo suporte logístico e de engenharia, controle de manutenção, reparo de componentes, equipe de apoio para entrada em serviço, fornecimento de materiais e um módulo adicional que inclui análises estruturais, desenvolvimento de boletins de manutenção e pintura de aeronaves, entre outros serviços.
O KC-390, que também foi adquirido recentemente pelo Governo de Portugal, é capaz de realizar diversas missões, incluindo apoio humanitário, evacuação médica, busca e salvamento, combate a incêndios florestais e capacidades superiores de transporte e lançamento de carga e tropas, além de reabastecimento em voo.
Equipado com dois motores turbofan International Aero Engines V2500, aviônicos de última geração, uma rampa traseira e um avançado sistema de movimentação de carga, o KC-390 pode transportar até 26 toneladas a uma velocidade máxima de 470 nós (870 km/h), com capacidade de operar em ambientes austeros, incluindo pistas não pavimentadas ou danificadas. A aeronave pode transportar tropas, paletes, veículos blindados e helicópteros.
O desempenho do KC-390 se beneficia de um moderno sistema de controle fly-by-wire com tecnologia integrada que diminui a carga de trabalho da tripulação e aumenta a segurança de sua operação. Além disso, o KC-390 pode reabastecer outras aeronaves em voo, com a instalação de tanques internos de combustível removíveis. A aeronave também pode ser reabastecida em voo, proporcionando maior flexibilidade para missões mais longas. Um sistema avançado de autodefesa aumenta a capacidade de sobrevivência da aeronave em ambientes hostis.
KC-390 lançando carga de paraquedas
KC-390 lançando carga de paraquedas

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer

Análise completa sobre o Programa KC-390

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(Imagem: Embraer)
Hoje decolou pela primeira vez o protótipo do avião de transporte KC-390, desenvolvido e fabricado pela Embraer Defesa e Segurança (EDS).
“O KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira. Da Amazônia à Antártica, a frota de 28 aeronaves terá um papel fundamental para os mais diversos projetos do Estado brasileiro, da pesquisa científica à manutenção da soberania”, disse o comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro-do-ar Nivaldo Luiz Rossato. Ele assistiu à primeira decolagem ao lado do presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, do vice-presidente executivo, Jackson Medeiros de Farias Schneider, e do ex-comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro-do -ar Juniti Saito.
O protótipo foi apresentado publicamente no dia 21 de outubro de 2014, ocasião na qual autoridades de mais de trinta países, além de representantes das mais de cinquenta empresas brasileiras que participam de sua produção.
O KC-390 começou a ganhar forma em 2009, quando foi apresentado pela primeira vez durante um evento acontecido na LAAD daquele ano. O potencial do projeto é produto de um meticuloso estudo de mercado realizado pela própria Embraer, que demonstrou a existência de um grande nicho para a substituição de aproximadamente 700 aviões militares de transporte da classe de 20 toneladas de carga útil, entre eles, o popular Lockheed C-130 Hercules, modelo em serviço na FAB desde os anos 60.
A Força Aérea Brasileira tornou-se proprietária intelectual do projeto e ajudou na definição de seus requisitos. Entre eles, figuram a capacidade de operar em aeródromos rudimentares sujeitos a condições climáticas extremas, transportar cargas úteis de até 26 toneladas e sair de fábrica com provisões para reabastecer outras aeronaves no ar, sendo que para esta missão em especial, ele transportará dois tanques internos removíveis de grande capacidade de combustível.
O compartimento de carga do KC-390 tem 18,50 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de viaturas blindadas, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semidesmontadas. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 66 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica na configuração MEDEVAC, ou ainda contêineres militares, entre outros tipos de carregamentos. Além da configuração cargueira e MEDEVAC, o KC-390 poderá receber provisões para missões de busca e salvamento (SAR) e de combate a incêndios.
A avançada aviônica do KC-390 e os sistemas de missão no estado-da-arte, incluindo aqueles de manejo de carga, deverão diminuir significativamente a carga de trabalho da tripulação. A velocidade máxima da nova aeronave alcança os 870 Km/h e sua autonomia sem reabastecimento ar-ar chega a mais de 2.500 Km.
A FAB já transformou sua carta de intenção de compra em encomenda firme de 28 unidades, fora os dois protótipos previstos. A entrega do primeiro exemplar de série está marcada para o ano que vem. Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca têm intenção de compra para mais 32 unidades no total, distribuídas por estes cinco países. Argentina, Portugal e República Tcheca são parceiros industriais da EDS e estão fabricando partes da aeronave.
Cerca de R$ 4,9 bilhões foram investidos no desenvolvimento do KC-390, e as 28 unidades já contratadas pela FAB sairão por R$ 7,2 bilhões.
As previsões da EDS apontam que além dos 1.500 empregos diretos e outros 7.500 indiretos já gerados com o projeto, o avanço da produção até sua fase estável acrescentará mais 1.100 vagas diretas e 5.500 indiretas.

A EDS trabalha com a perspectiva de que as qualidades do KC-390 o torna competitivo para disputar com muita força no mercado em que ele competirá

FAB recebe seu primeiro KC-390

FAB recebe seu primeiro KC-390

Aeronave foi entregue em cerimônia realizada na base aérea de Anápolis

Chegada do KC-390 para entrega oficial para a FAB, na base aérea de Anápolis

A Embraer entregou hoje à FAB o primeiro KC-390, durante cerimônia realizada na Base Aérea de Anápolis, em Goiás. A aeronave será operada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT), recém deslocado do Rio de Janeiro para Goiás.
O KC-390 deverá substituir gradualmente os veteranos C-130 Hercules, em operação da FAB desde a década de 1960. A expectativa é que o modelo brasileiro possa se tornar um competitivo avião de cargas multimissão no mercado internacional, inclusive podendo substituir grande parte da frota global de Hercules. Outro mercado potencial, embora não confirmado pela Embraer, é voltado para operação civil. Desde o início do programa especula-se o lançamento do C-390, voltado para empresas aéreas cargueiras. A Lockheed Martin apresentou em 2017, o primeiro C-130J civil. A aeroave designada como LM-100J busca atender a operadores civis e forças armadas que não necessitem de uma versão militar, que conta com diversos sistemas dedicados. Algumas forças aéreas utilizam o C-130 apenas como aeronave cargueira, sem foco em sua capacidade tática em combate.

Batismo do primeiro KC-390 da FAB

Projeto conjunto da FAB com a Embraer, o KC-390 começou a ser desenvolvido em 2007, ainda como uma versão derivada da família E-Jet, com o qual originalmente compartilharia asas e estabilizadores, assim como parte dos sistemas. A evolução do projeto levou ao desenvolvimento de uma plataforma completamente nova, capaz de atender a todos requisitos operacionais da FAB e da maioria dos operadores do Hercules.
O programa representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira e um salto operacional para a aviação de transporte da FAB. Em 2014, a FAB assinou pedido firme para 28 aeronaves e suporte logístico inicial. Os aviões são produzidos na fábrica de Gavião Peixoto, em São Paulo. Recentemente a parceria entre a Embraer e a Boeing possibilitou incluir a fabricante norte-americana no sistema de vendas internacionais do KC-390.
“A incorporação do KC-390 na Força Aérea Brasileira é um marco na aviação militar. Sua modernidade trará uma implementação e aperfeiçoamento na doutrina de emprego desse vetor multimissão”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
Primeiro KC-390 da FAB na unidade da Embraer, em Gavião Peixoto, horas antes de ser entregue
Como ocorre na maioria dos projetos militares, a campanha de vendas no mercado global ganha impulso após a entrada em serviço no país de origem. A previsão é que nos próximos meses a FAB tenha gerado dados de performance e operação que podem atrair futuros compradores internacionais. Recentemente Portugal confirmou o interesse no avião, se tornando o primeiro cliente além do Brasil a formalizar um pedido.
“A entrada em serviço do KC-390 na FAB representa um marco importante para o programa e certamente aumentará o crescente interesse internacional por essa aeronave, consolidando o caminho para novas vendas”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
Com o objetivo de maximizar a disponibilidade operacional da frota de aeronaves KC-390 no cumprimento das respectivas missões, a FAB e a Embraer assinaram um abrangente contrato de suporte e serviços, com vigência de cinco anos. Pelo acordo, a fabricante brasileira ficará responsável pelo suporte logístico e de engenharia, controle de manutenção, reparo de componentes, equipe de apoio para entrada em serviço, fornecimento de materiais e um módulo adicional que inclui análises estruturais, desenvolvimento de boletins de manutenção e pintura de aeronaves, entre outros serviços.

Azul recebe seu primeiro Embraer E195-E2 amanhã, com transmissão ao viv

Faltam poucas horas para a estreia global do E195-E2. A brasileira Azul Linhas Aéreas receberá a primeira unidade do modelo num grande evento com transmissão ao vivo pela internet.

As duas empresas farão uma grande celebração na próxima quinta-feira, dia 12 de setembro, data em que será entregue o primeiro jato de nova geração E195-E2. A melhor parte é que esse momento será transmitido ao vivo pela Embraer em suas redes sociais. O link para assistir pelo Youtube está disponível no topo dessa matéria.
Será um marco histórico para ambas as empresas, já que trata-se da entrega do maior avião comercial já construído no Brasil, equipado com a mais avançada tecnologia, capaz de reduzir os custos operacionais em até 25%, quando em comparação com a série anterior.
A Azul tem 51 encomendas desse modelo e, com sua chegada, projeta uma grande renovação da frota ao longo dos próximos anos. O negócio tem um valor estimado de USD 3,2 bilhões, a preço de lista. O E2 possui novos motores e asas novas, sistema fly-by-wire e um trem de pouso remodelado. O consumo de combustível é, em média, 20% inferior à série anterior do E195, tornando o avião o mais sustentável da categoria. A autonomia é de até 2.600 milhas, 600 milhas a mais que o E195. Apesar de ser maior, o avião continua podendo operar no Santos Dumont, no Rio, um dos aeroportos mais críticos do país.
Com matrícula final PR-YVA, o primeiro E195-E2 da Azul tem uma pintura mega especial com os valores da companhia estampados: Segurança, Consideração, Integridade, Paixão, Inovação e Excelência. Esta pintura especial é uma derivação do A320 da JetBlue de matrícula N598JB batizado de “Inspiring Humanity”. A campanha na aérea irmã americana faz parte do seus valores e seu lema que é trazer de volta a humanidade e compaixão nas viagens aéreas.
Importante: note que está divulgado como 19h20, no entanto esse é o horário BST (hora de Londres, quatro horas à frente de Brasília).
O E195-E2 é a aeronave mais ecológica de sua categoria. Tem os níveis mais baixos de ruído externo e emissões. Ele transporta mais carga útil e queima 25,4% menos combustível por assento do que a aeronave da geração anterior. Seu alcance máximo é de 4.800 km (2.600 milhas náuticas) com carga total de passageiros, 600 nm a mais do que o E195-E1, e possui três fileiras de bancos adicionais. As companhias aéreas podem optar por configurar a cabine em duas classes com 120 assentos ou uma única classe com até 146 assentos.
Assim como o E190-E2, o E195-E2 possui os maiores intervalos de manutenção na categoria de jato de um único corredor – 10.000 horas de voo para verificações básicas. Isso significa 15 dias adicionais de utilização de aeronaves ao longo de um período de dez anos em comparação com os atuais E-Jets.
A Embraer é a fabricante líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 assentos, com mais de 100 clientes em todo o mundo. Somente no programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 pedidos e 1.500 aeronaves foram entregues. Hoje, os E-Jets estão voando na frota de 80 clientes em 50 países. A versátil família de 70 a 150 assentos voa com companhias aéreas de baixo custo, bem como com operadoras regionais e tradicionais

Treinador brasileiro se aposenta na Inglaterra após 30 anos

Tucano britânico foi empregado por mais de 30 anos na formação de pilotos e será substituído pelo norte-americano Texan II

A Royal Air Force realizou a última exibição pública com o Tucano, que será aposentado nos próximos dias. A aeronave participou de um show aéreo em Southport, na Inglaterra, no final de semana.
O Tucano foi utilizado pela força aérea Real, desde 1986, na formação de seus pilotos e navegadores, incluindo o Duque de Cambridge. O modelo se tornou consagrado entre seus pilotos por sua facilidade de operação, aliada à sua grande performance e manobrabilidade.
O pedido total da RAF foi de 130 aeronaves, que foram designadas como Tucano T.Mk 1 e foram operados pelo 72 Sqn no No. 1 Flying Training School (FTS), dedicado ao treinamento avançado de pilotos militares.
O Tucano será substituído pelo T-6C Texan II, a versão desenvolvida pela norte-americana Textron sobre o projeto básico do suíço Pilatus PC-9. Designado como Texan T MK1 o novo avião deverá ser declarado operacional até o final de 2019.
O Texan II se tornou o maior concorrente internacional do Super Tucano, disputando a maioria dos contratos ao redor do mundo. O Super Tucano é a mais recente versão do monoturbo-hélice brasileiro, que teve grande parte de sua origem baseada nos aperfeiçoamentos empregados no Tucano britânico.