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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Companhia aérea dos EUA retomará voos no Alasca com aeronaves da Embrae

Embraer E175 da Alaska Airlines.
A Alaska Airlines começará a voar com os jatos Embraer 175 a partir de outubro de 2020. Os E175, operados pela parceira regional Horizon Air, atenderá a mercados selecionados no Alasca.
“Os passageiros do Alasca que voaram no jato E175 na região perguntavam com frequência quando poderiam ver o avião novamente no estado, e estamos emocionados com a chegada da hora”, disse Marilyn Romano, vice-presidente regional da Alaska Airlines. “Este jato nos dá a flexibilidade de aumentar a frequência diária entre Anchorage e Fairbanks até sete vezes por dia, e fornecer serviço durante todo o ano para King Salmon e Dillingham. Com o tempo, o novo mix de aeronaves abrirá outros mercados no estado para serviço futuro”.
A aeronave E175 complementa a atual linha principal do Boeing 737 que voa de e para o estado do Alasca e é perfeita para muitas comunidades onde jatos maiores não são a melhor opção.
Sem assentos intermediários, o jato regional é configurado com 12 assentos na primeira classe, 12 na classe premium e 52 na cabine econômica. As comodidades a bordo incluem acesso Wi-Fi e o Alaska Beyond Entertainment, que inclui filmes e programas de TV gratuitos diretamente para os dispositivos do cliente e tomadas na primeira classe.
“Este foi um momento especialmente desafiador para a população do Alasca, com a pandemia e a redução do serviço aéreo atingindo fortemente os moradores”, disse Romano. “Atendemos às necessidades exclusivas da Great Land por 88 anos e a introdução de uma nova aeronave em nossa frota no estado oferece suporte a voos adicionais e mantém os moradores do Alasca conectados dentro e fora do estado”.
A Alaska Airlines recentemente adicionou o serviço do Boeing 737 em Cold Bay e iniciou o serviço com um mês de antecedência para King Salmon e Dillingham. A Alaska Air Cargo também começou a servir a Unalakleet no início deste mês com os cargueiros 737-700.
As passagens para Anchorage, Fairbanks e todos os destinos que o Alasca serve estão disponíveis para compra no site alaskaair.com. Os voos para King Salmon e Dillingham após 17 de agosto estarão disponíveis para compra a partir do dia 26 de junho.


A Alaska Airlines e seus parceiros regionais atendem a mais de 115 destinos nos Estados Unidos e na América do Norte, fornecendo serviços aéreos essenciais para os passageiros, além de movimentar remessas de carga cruciais, como entregas de alimentos, medicamentos, correio e comércio eletrônico. Com hubs em Seattle; São Francisco; Los Angeles; Portland, Oregon; e Anchorage, no Alasca, a companhia aérea é conhecida por tarifas baixas, atendimento ao cliente premiado e esforços de sustentabilidade.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

As grandes companhias aéreas do passado no Brasil



Aviões que cortaram nosso céu e deixaram saudades



A aviação comercial no Brasil começou cedo, ainda nos anos 20. Durante sua trajetória, tivemos grandes representantes no cenário mundial, inclusive entre as melhores do mundo. Relembre as principais companhias aéreas do país que fizeram história, e hoje, infelizmente, não existem mais. 
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Panair
A primeira grande companhia aérea do Brasil era ligada à americana PanAm. Começou a operar em 1929, com o nome de NYRBA (New York, Rio e Buenos Aires). Em 1930, a PanAm comprou a NYRBA, e o braço brasileiro da empresa passou a se chamar PanAir. Dominou o mercado nacional até 1965, quando foi extinta. A PanAir se mantinha na vanguarda de vôos nacionais e internacionais. Por muito tempo, o “Padrão PanAir” era sinônimo de excelência em serviços aéreos.
 Reprodução/Veja SP
Assista a um comercial da PanAir:

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  • Cruzeiro
Fundada em janeiro de 1943, a Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul tinha origem em uma companhia alemã chamada Condor Syndikat. Com a Segunda Guerra Mundial, entretanto, a empresa se desvinculou de qualquer origem alemã. A Cruzeiro, como ficou conhecida depois, começou a operar em rotas nacionais e para Buenos Aires. Em 1947, voava para Porto Rico, Washington e Nova York. Tornou-se rapidamente uma das principais companhias aéreas do país. Nos anos 70, porém, fechou as portas, sendo adquirida pela Fundação Rubem Berta, que controlava a Varig. Por algum tempo, a Varig ficou conhecida como Varig/Cruzeiro.
 Reprodução/Veja SP
Assista a um comercial da Cruzeiro:
  • Transbrasil
Fundada em 1955, a Transbrasil foi criada originalmente como Sadia Transportes Aéreos, para transportar carne da Sadia de Santa Catarina a São Paulo. A ideia deu tão certo que, no ano seguinte, a companhia já transportava passageiros em rotas ligando o sul do país à capital paulista.

 Reprodução/Veja SP
Assista a um comercial da Transbrasil:
 Vasp

Com sede na cidade de São Paulo, a Vasp começou a voar em 1933, ligando a capital ao interior do estado. Inicialmente operando a partir do Campo de Marte, transferiu suas operações para Congonhas em 1934. No ano seguinte foi estatizada, recebendo fundos do governo de São Paulo. Durante as décadas posteriores, cresceu vertiginosamente, sendo responsável, entre outras coisas, por trazer os primeiros Boeings para o país, em 1969.
No início da década de 90, foi privatizada e começou uma ousada política de expansão internacional, com vôos para a Ásia, Europa, Estados Unidos e África. Infelizmente, o crescimento foi mais rápido do que a administração podia prever, e as finanças saíram do controle. Com dívidas e paralisações de funcionários, deixou de operar em 2005, e teve a falência decretada em 2008.
 Reprodução/Veja SP
Assista a um comercial da Vasp:

  • Varig
A Viação Aérea Rio Grandense foi a primeira companhia aérea legitimamente brasileira a ser fundada, em 1927, operando inicialmente em rotas ligando o sul ao sudeste do país. Nas décadas de 30 e 40, expandiu sua área de atuação para as regiões centro-oeste e nordeste. Nos anos 50, a Varig já tinha uma rota que ligava Porto Alegre a Nova York, com escalas em São Paulo e no Rio, além de Belém e Santo Domingo, na República Dominicana.
Em 1959, tinha os primeiros jatos comerciais do mundo, os Caravelle. Nos anos seguintes, chegou a ser considerada uma das melhores companhias aéreas do mundo. As renovações de sua frota eram constantes, e a companhia sempre investia em inovações tecnológicas, principalmente no que diz respeito ao conforto dos passageiros.
Apesar disso, os balanços financeiros eram negativos por anos seguidos, levando a companhia a enfrentar uma enorme crise. E empresa entrou em recuperação judicial em 2005, e sua falência foi decretada em 2010.
 Reprodução/Veja SP
Assista a um comercial da Varig

sábado, 13 de junho de 2020

VÍDEO: Como foi o processo de pintura do F-15QA do Catar

O primeiro jato de combate Boeing F-15QA da Força Aérea do Emirado do Catar (QEAF) foi pintado com uma pintura personalizada de dois tons, conforme divulgamos aqui. Hoje a Boeing divulgou um vídeo do processo de pintura.
A aeronave F-15QA, bem como o esquema de pintura, foram projetados especificamente para a Força Aérea do Emirado do Catar, disse a fabricante. O caça ainda não apresenta as insígnias da QEAF, conforme voo realizado no início de junho.
Watch as the F-15QA is painted in its custom livery. The most advanced fighter jet ever built, this aircraft – and the paint scheme – were specifically designed for @MOD_Qatar Emiri Air Force.
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Segundo a Boeing, o F-15QA (Qatar Advanced) é a versão mais avançada do jato F-15 já fabricado. O F-15QA do Catar é semelhante ao jato F-15SA (Saudi Advanced) operado pela Real Força Aérea Saudita (RSAF). O Advanced Eagle é uma variante atualizada do Boeing F-15E Strike Eagle, que é, por sua vez, um desenvolvimento do legado McDonnell Douglas F-15 Eagle.
primeiro Boeing F-15QA da QEAF realizou seu primeiro voo de teste em abril. A aeronave decolou e pousou no Aeroporto Internacional Lambert, em St. Louis, e o jato “demonstrou sua capacidade de próxima geração” durante seu voo de 90 minutos, conforme vídeo abaixo.
O Departamento de Defesa dos EUA concedeu à Boeing um contrato de US$ 6,2 bilhões em 2017 para fabricar 36 caças F-15 para a QEAF. A Boeing começará a entregar aeronaves ao cliente em 2021. Além disso, a Boeing recebeu um contrato de venda militar estrangeira (FMS) da Força Aérea dos EUA em 2019 para treinamento de tripulação e manutenção de tripulação de aeronaves F-15QA para a QEAF.
O F-15QA traz para seus operadores tecnologias de última geração, como controles de voo fly-by-wire, cockpit digital; sensores modernizados, radar e recursos de guerra eletrônica; e o computador de missão mais rápido do mundo. Os aumentos de confiabilidade, sustentabilidade e manutenção permitem que os operadores de defesa permaneçam acessíveis à frente das ameaças atuais e em evolução.

Por meio de investimentos na plataforma F-15QA e parceria com a Força Aérea dos EUA, a Boeing agora está se preparando para construir uma variante doméstica do caça avançado, o F-15EX. O F-15EX tornou-se um programa de compra para a Força Aérea quando a Lei de Autorização de Defesa Nacional para o ano fiscal de 2020 foi assinada em 30 de dezembro de 2019.

China Express Air decide comprar 100 aviões fabricados na China pela COMAC

A aeronave C919 da COMAC busca competir no mercado de aeronaves de corredor estreito A320 e 737.
A China Express Airlines informou que assinou na quarta-feira um acordo de parceria estratégica com a Commercial Aircraft Corporation da China (COMAC) para comprar um total de 100 aeronaves de passageiros ARJ21 e C919 para entregas a partir de 2020.
A companhia aérea regional de Guizhou não forneceu detalhes sobre o número de cada modelo que quer comprar, mas disse que os dois lados precisavam adiantar os detalhes contratuais mais tarde, mostrou um arquivo corporativo na bolsa de valores de Shenzhen.
ARJ21.
As compras planejadas das aeronaves desenvolvidas no país são um incentivo para a fabricante de aviões estatal COMAC, em um momento em que a pandemia de coronavírus está devastando a demanda global de viagens, levando muitas companhias aéreas a cancelar ou adiar pedidos de aeronaves com os principais fabricantes Airbus e Boeing.
A China Express e a COMAC também aprofundarão a cooperação no projeto e otimização de aeronaves, manutenção e serviços e na expansão do mercado internacional, especialmente em países que se inscreveram na Iniciativa de Faixa e Rota da China e nos mercados africanos, informou a companhia aérea.
C919.
Até o final de maio, a COMAC havia entregue 25 jatos regionais ARJ21-700, de acordo com relatos da mídia estatal. As três maiores companhias aéreas estatais do país no ano passado anunciaram acordos para compra de 35 jatos ARJ21 cada.
O C919, a tentativa da China de quebrar o duopólio da Airbus e da Boeing no mercado de jatos de passageiros de corpo estreito, ainda está em fase de testes de voo após anos de atraso. Espera-se receber a certificação de aeronavegabilidade chinesa no próximo ano.