Pesquisar este blog

sábado, 30 de março de 2024

American encomenda 260 aviões à Airbus, Boeing e Embraer com mais 193 opções de compra


 American mais que duplicará a sua carteira de encomendas do 737 MAX (Divulgação)

A American Airlines foi às compras! A American Airlines anunciou hoje pedidos de 260 novas aeronaves, incluindo 85 aeronaves Airbus A321neo, 85 Boeing 737 MAX 10 e 90 Embraer E175. Os pedidos também incluem opções e direitos de compra para mais 193 aeronaves.

Ao lado da Boeing, a companhia modernizará ainda mais sua frota global com seu primeiro pedido do maior avião 737 MAX. A American assinou o pedido para 115 unidades do modelo 737-10, o que inclui um novo pedido de 85 jatos e uma conversão de um pedido anterior de 30 da variante menor 737-8. A companhia aérea também tem opções de compra de 75 jatos 737-10 adicionais.

“Na última década, investimos pesadamente para modernizar e simplificar nossa frota, que é a maior e mais jovem entre as companhias aéreas dos EUA”, disse o CEO da American, Robert Isom. “Esses pedidos continuarão a abastecer nossa frota com aeronaves mais novas e mais eficientes, para que possamos continuar oferecendo a melhor rede e confiabilidade operacional recorde para nossos clientes”, complementou.



Com este acordo, a American mais que duplicará a sua carteira de encomendas do 737 MAX, de cerca de 70 aviões para mais de 150. O 737-10, por sua vez, complementará a atual frota de 737-8s. Oferecendo a melhor economia por assento de qualquer avião de corredor único, o 737-10 pode transportar até 230 passageiros e oferece um alcance de até 5.740 km. Com pedidos firmes de mais de 150 737 MAX e 25 787 Dreamliners, a American adicionará mais de 180 aviões Boeing à sua frota na próxima década.

“Apreciamos profundamente a confiança da American Airlines na Boeing e na família 737 MAX. A escolha do 737-10 pela American proporcionará ainda maior eficiência, uniformidade e flexibilidade para sua rede e operações globais”, disse Stan Deal, presidente e CEO. de Aviões Comerciais Boeing. “Nossa equipe aqui na Boeing está comprometida em entregar este novo pedido e apoiar o crescimento estratégico da American com uma das maiores e mais modernas frotas do setor”, completou.

Mais de 130 jatos da Embraer encomendados
 expectativa é que os jatos regionais com duas classes de cabine dominem a frota regional da American Airlines assim que as entregas dos novos E175 da Embraer forem concluídas (Divulgação)



á a Embraer recebeu a encomenda de até 133 jatos para atender à demanda por voos regionais nos Estados Unidos. Ao todo são 90 pedidos firmes para o E175, com direitos de compra de outros 43 jatos. As aeronaves terão 76 assentos, na configuração padrão de duas classes da American Airlines. Caso todos os diretos de compra sejam exercidos, o acordo superará o valor de US$ 7 bilhões, conforme preço de lista.

O E175 é um dos modelos mais populares na região, com 837 aeronaves vendidas (incluindo as 90 encomendadas hoje) e 88% de participação de mercado no segmento desde 2013. A expectativa é que os jatos regionais com duas classes de cabine dominem a frota regional da American Airlines assim que as entregas dos novos E175 da Embraer forem concluídas.

“Na última década, investimos fortemente na modernização e simplificação de nossa frota, que é a maior e a mais jovem entre todas as companhias aéreas dos Estados Unidos”, disse o CEO da American Airlines, Robert Isom. “Este pedido continuará a fortalecer nossa frota com as mais novas e mais eficientes aeronaves, para seguirmos oferecendo aos nossos clientes a melhor malha aérea, com confiabilidade operacional recorde”, complementou.

A American Airlines está focada em operar aeronaves regionais de cabines maiores e configuradas em duas classes para continuar ampliando a conectividade entre mercados menores e a sua malha aérea global. A companhia pretende aposentar todas as suas aeronaves com capacidade para até 50 assentos, em classe única, até o fim da década e passar a servir os mercados de menor e médio porte com aeronaves regionais maiores.

“O E175 é a verdadeira espinha dorsal da aviação regional dos Estados Unidos, conectando todos os cantos do país. O E175 é uma das aeronaves de maior sucesso do mundo e foi aperfeiçoado com uma série de modificações que melhoraram o consumo de combustível em 6,5%. Assim, essa aeronave moderna, confortável, confiável e eficiente.

continua a entregar a conectividade da qual os Estados Unidos dependem diariamente. Este é o maior pedido de E175 já realizado pela American Airlines e agradecemos a contínua confiança em nossos produtos e pessoas”, afirma Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.

Airbus


Na última década, as aeronaves A321 e A321neo transportaram os clientes da American por todo o Estados Unidos e para destinos internacionais de curta distância (Divulgação)


 American também encomendou 85 aeronaves Airbus A321neo. Os pedidos são parte do investimento contínuo da American para expandir os assentos premium em suas frotas regionais e de fuselagem estreita e apoiar a força de longo prazo da rede doméstica e internacional de curta distância da companhia aérea.

Na última década, as aeronaves A321 e A321neo transportaram os clientes da American por todo o Estados Unidos e para destinos internacionais de curta distância. A American continua a ser a maior operadora de uma única companhia aérea do mundo com aeronaves da família A320.

“O investimento contínuo no A321neo é uma prova do valor sem precedentes da aeronave de corredor único mais versátil e capaz do mundo”, disse Benoît de Saint-Exupéry, Vice-presidente Executivo de Vendas de Aeronaves Comerciais da Airbus. “Por quase duas décadas, a American Airlines tem usado sua família de aeronaves A320, algumas das quais foram produzidas nos EUA em Mobile, Alabama, para aumentar sua rede doméstica e internacional de curta distância e proporcionar uma experiência excepcional para seus passageiros e tripulações”, complementou.

Retrofit das aeronaves existentes

Para atender à crescente demanda dos clientes por uma experiência de viagem premium, a American fará o retrofit de suas aeronaves A319 e A320 a partir de 2025. O retrofit atualizará o interior com energia em todos os assentos, compartimentos superiores maiores e novos assentos com acabamentos e revestimentos atualizados.

A frota de A319 da American será equipada com mais assentos premium para um total de 12 assentos na primeira classe doméstica. Os retrofits da frota de A320 aumentarão o número de assentos da primeira classe doméstica da aeronave para 16. Com a atualização planejada das aeronaves existentes e as entregas previstas de novas aeronaves, espera-se que os assentos premium na frota da American aumentem em mais de 20% até 2026.

quinta-feira, 28 de março de 2024

Air Botswana vai adquirir mais aeronaves Embraer para aumentar presença na África

 

A Air Botswana, apesar dos diversos desafios enfrentados, está pronta para alçar voos mais altos, desta vez com ajuda financeira do governo local, de acordo com a mídia africana.

A CEO da Air Botswana, Lulu Rasebotsa, compartilhou seu entusiasmo com a nova fase durante o recente ITB Berlin, na Alemanha. Segundo ela, a companhia aérea pretende expandir suas operações em toda a África, com a chegada de novas aeronaves que permitirão a retomada de rotas anteriores e a criação de novos destinos no continente africano.

Estamos em um novo caminho agora que o governo nos financiou para aumentar nossa frota de aeronaves, o que significa que vamos expandir nossas rotas”, afirmou Lulu. Ela adicionou que a companhia estará adquirindo aeronaves da Embraer para aumentar sua presença na África.

Sobre os destinos planejados para a companhia, a CEO disse: “Estamos retomando a rota Joanesburgo-Marunda. Também estamos conectando diretamente a Cidade do Cabo com Marunda e estudando um voo direto Windhoek-Maraunda”.

A nova CEO também declarou sua visão para a companhia aérea, assentada em três pilares: sustentabilidade financeira, excelência no atendimento e consistência nos padrões de segurança.

“A experiência tem sido fascinante e bastante estimulante. Estamos aqui na ITB porque nosso negócio é transportar pessoas e mercadorias de um ponto a outro. O turismo é possibilitado por voos e viagens rodoviárias. Portanto, somos uma parte fundamental na promoção do turismo e, sendo a ITB a maior feira de turismo do mundo, é apropriado estarmos aqui”, afirmou.

Ela também ressaltou que estão sendo feitos esforços para incentivar o turismo doméstico no país, bem como para atrair turistas globais para Botswana.

terça-feira, 26 de março de 2024

Binter avião Embraer E195-E2

 




A Binter, companhia aérea da Espanha, celebrou a incorporação do seu primeiro jato E195-E2 à sua frota em cerimônia realizada hoje na sede da Embraer em São José dos Campos.
A empresa é a primeira cliente europeia a receber a maior das três aeronaves da família E-Jets E2 de jatos comerciais. A Binter possui um pedido firme para cinco E195-E2.

“Estamos extremamente orgulhosos em entregar o primeiro E195-E2 na Europa para uma companhia aérea regional tão bem-sucedida. A Binter exibirá o melhor da aeronave enquanto expande sua rede para mais cidades”, disse John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial.

“O evento de hoje é muito especial para todos nós, que fazemos parte da Binter. Esta aeronave Embraer E195-E2 é um passo importante na história de nossa empresa que se tornará também uma operadora de jatos. Este novo marco, que coincide com a comemoração dos 30 anos da Binter, agrega mais avanços aos que já fizemos nos últimos anos e que ajudam a perseguir nosso principal objetivo: a melhoria da conexão das Ilhas Canárias, entre as ilhas e também com destinos externos”, disse Pedro Augustín del Castillo, Presidente da Binter.





A aquisição do E195-E2 é parte da iniciativa geral de modernização de frota da Binter. Cada aeronave tem uma configuração de classe única com 132 assentos. O novo avião será empregado em uma rede de rotas que incluem oito cidades nas Ilhas Canárias, nove cidades na África e duas em Portugal. Ano passado, a Binter transportou 3,6 milhões de passageiros.

O E195-E2 recebeu, em abril, o Certificado de Tipo de três órgãos regulatórios: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration – FAA) e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA).

Testes em voos confirmaram que a aeronave é ainda melhor do que a especificação original. O consumo de combustível é 1,4% menor do que o esperado, chegando a 25,4% de economia por assento comparado com o E195 da primeira geração. Já os custos de manutenção são 20% menores e o E195-E2 é a aeronave mais ambientalmente amigável da categoria, operando com o menor nível de emissões e de ruído externo. A margem cumulativa para o limite de ruído ICAO Stage IV varia de 19 a 20 EPNdB, 4.0 EPNdB menor do que seu concorrente direto.

Assim como o E190-E2, o E195-E2 também possui os intervalos de manutenção mais longos no mercado de aeronaves com corredor único, com 10 mil horas de voo para atividades básicas de manutenção e sem limite de calendário para operações típicas do E-Jet. Isso significa 15 dias a mais para a utilização da aeronave em um período de dez anos, comparado à atual geração de E-Jets.

O E195-E2 apresenta novos motores de alto desempenho, asas completamente novas, fly-by-wire completo e um novo trem de pouso. Em comparação com a primeira geração do E195, 75% dos sistemas da aeronave são novos. O E195-E2 tem três fileiras adicionais de assentos. A cabine pode ser configurada com 120 assentos em duas classes ou até 146 em classe única.

Camair-Co começa a operar com E-Jets

 Camair-Co começa a operar com E-Jets

Baseada em Douala, a Camair-Co introduziu aeronaves E-Jets da Embraer em suas operações.

Atualmente, a empresa está com três exemplares em sua frota, um E175 (SX-KAA), um E190 (SX-PTM) e um E195 (SX-RMA), todos da geração E1 e arrendados da grega Marathon Airlines.

Os jatos têm realizado voos como Douala-Yaoundé, Yaoundé – Libreville, Yaoundé – N’djamena, entre outros.

A companhia também opera com outros dois modelos da Embraer, um E135 e um E145.

FlyNamibia que colocar seus jatos Embraer para voar novamente

 

O Tribunal Superior de Windhoek ordenou que a Comissão de Transportes da Namíbia reconsidere uma solicitação da FlyNamibia para a renovação de sua licença de serviço de transporte aéreo regular para que sua frota, que inclui jatos Embraer, volte a voar. A decisão ocorre após a companhia aérea ter apresentado uma declaração contra o regulador e o ministro dos transportes pela rejeição de sua solicitação de renovação da licença.

A ordem da juíza Esi Schimming-Chase, emitida em 18 de março, dá à FlyNamibia outra chance de ter a sua solicitação revisada. A decisão da comissão de recusar a renovação foi anulada, e a solicitação da companhia aérea foi encaminhada para uma nova análise.

Na declaração, o CEO da FlyNamibia, Henri van Schalkwyk, explicou que a empresa havia perdido o prazo de renovação da licença por cerca de oito meses devido a um lapso de controle, mas enfatizou a capacidade da companhia em fornecer um serviço seguro e confiável, respaldado por um Certificado de Operador Aéreo (AOC) válido.

Ele destacou as graves consequências do vencimento da licença, que incluem a interrupção das operações de negócios e o potencial corte de empregos. A companhia aérea opera inúmeros voos por mês, contribuindo significativamente para a economia da Namíbia, acrescentou.

A comissão recusou a renovação em 7 de março, alegando que não tinha autoridade para considerar aplicações para isenção de conformidade. A comissão só poderia considerar tais pedidos em instâncias específicas, como quando uma empresa aérea presta serviços beneficentes ou ajuda a salvar vidas. A solicitação não atendeu a esses critérios, disse a comissão, e a licença foi recusada.

A juíza Schimming-Chase concluiu que a comissão interpretou erroneamente a Lei de Serviços Aéreos 51 de 1949 da Namíbia e “não se atentou às disposições legislativas”. O diretor executivo da FlyNamibia, André Compion, recusou-se a comentar quando questionado pela ch-aviation, afirmando que o assunto era delicado, pois a companhia aérea precisava agora reaparecer perante a comissão.

Amas Bolivia estreia voos para Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro

 Novos trechos da empresa boliviana contam com três frequências semanais operados com jatos Embraer E190

Batismo do voo da Amaszonas no Galeão (Rio Galeão)
Batismo do voo da Amaszonas no Galeão (Rio Galeão)

Colocando em prática seu plano de reestruturação e expansão, a companhia aérea Amas Bolivia (antes chamada Amaszonas) estreou nesse domingo (15) voos partindo de Santa Cruz de la Sierra para Foz do Iguaçu (PR) e outro para o Rio de Janeiro (RJ). Os novos trechos da companhia boliviana contam com três frequências por semana, aos domingos, terças e quintas-feiras.

Os voos da Amas Bolivia para o Brasil são operados com dois jatos Embraer E190-E1, com capacidade para 112 passageiros. As aeronaves, adquiridas de segunda mão, foram incorporadas pela companhia em agosto deste ano para substituir os jatos canadenses Bombardier CRJ-200 com 50 assentos.

O trabalho de remodelação da imagem corporativa da companhia aérea boliviana foi responsabilidade do brasileiro Gianfranco Beting, que atuou muitos anos como diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas desde a sua fundação.


A empresa da Bolívia também conta com uma divisão do mercado uruguaio, a Amas Uruguai (ex-Amaszonas Uruguai), que recentemente também recebeu seu primeiro E190 de um pedido por duas unidades.

Voos para o Brasil

A companhia boliviana, que tem subsidiárias em outros países do continente, já voou para o Brasil em outras ocasiões, porém, por períodos curtos. Desta vez, a Amas Bolívia pretende que a atuação seja mais duradoura e estabeleça as bases para um crescimento constante.

No ano passado, a Amaszonas Paraguai, hoje fora de serviço, operou voos entre Assunção e São Paulo e chegou a anunciar trechos para Campo Grande, Curitiba e Porto Alegre. As operações, porém, foram suspensas.

Por que a Embraer (EMBR3) atingiu a cifra recorde de R$ 24,7 bilhões de valor de mercado

 

Só neste mês, a ação da Embraer acumula alta de 28,79%, enquanto o Ibovespa cede 1,64% no mesmo período. Na sexta-feira, a ação ordinária e o American Depositary Receipt, o ADR da Embraer, negociado em Nova York avançaram cerca de 8%, diante de visões positivas do JPMorgan e do Goldman Sachs, que elevaram os preços-alvo para R$ 51 e US$ 35, respectivamente, indicando potenciais de valorização de 65% e 41,5% ante o fechamento do dia anterior.

Antes disso, no início do mês, o BTG Pactual incluiu a Embraer em sua carteira recomendada de ações, reiterando-a como top pick (preferência) do setor.

Em 4 de março, a Embraer recebeu uma encomenda de até 133 jatos da American Airlines, com 90 pedidos firmes para o modelo E175. Caso todos os direitos de compra sejam exercidos, o acordo superará os US$ 7 bilhões.

Na semana passada, o Morgan Stanley deu largada à sequência de elevações de preço-alvo da Embraer, ao subir o valor da ADR de US$ 19,50 para US$ 40. O banco diz que a Embraer “emerge de múltiplos ciclos de investimento e entra em um período de colheita”, sendo vista como um “terceiro player aeroespacial comercial à altura da competição e entrando no duopólio da Boeing e da Airbus”.

Já o Goldman Sachs aponta que a Embraer tem uma posição dominante no mercado de jatos regionais, em que a demanda impulsionada pela substituição de aeronaves está aumentando. Além disso, tem forte posição no mercado de jatos executivos.

Para o JPMorgan, o valuation (avaliação) da empresa segue atraente, com o valor da empresa em 7,2 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).


BB Investimentos eleva preço-alvo da Embraer às alturas: “Portfólio moderno e competitivo”

A partir dos números do quarto trimestre do ano passado (4T23), divulgados em balanço pela Embraer (EMBR3), o BB Investimentos elevou o preço-alvo da fabricante de aeronaves de R$ 26,87 para R$ 41,70, e reiterou sua recomendação de compra nesta terça-feira (20).

“Revisamos nossas premissas e projeções da Embraer, levando em conta estimativas macroeconômicas atualizadas e diretrizes fornecidas pela companhia em seu guidance para 2024”, explica o analista do banco, Luan Calimério, em relatório.

O novo preço-alvo para as ações da Embraer, diz o BBI, foi estabelecido considerando aumento do volume de entregas de aeronaves em aviação comercial e aviação executiva, além de um leve incremento na linha de defesa e segurança.

As projeções também contemplaram a manutenção dos patamares percentuais de receita na linha de serviços e suporte, uma alavancagem controlada e um aumento gradual de margens, conforme o banco.

Apesar do otimismo, o relatório ressalta possíveis riscos, destacando os gargalos na cadeia de suprimentos que podem resultar em atrasos nas entregas e frustrações das expectativas de crescimento. A participação de 90% da Embraer na subsidiária EVE, responsável pelo desenvolvimento dos veículos eVTOLs, não foi considerada no modelo do BB Investimentos.

Na visão do estrategista, a Embraer possui um portfólio moderno e competitivo, capaz de atender às principais demandas do setor e às regulações mais exigentes. Além disso, pontua Calimério, o mercado aeronáutico está ganhando tração após a pandemia, e a Embraer é vista como bem posicionada para capturar futuras oportunidades, especialmente no mercado americano de aviação comercial regional, onde suas aeronaves E2 são mais eficientes em custos do que seus principais concorrentes.

Embraer tem lucro de R$ 973,7 milhões no 4T23

empresa de fabricação de aeronaves Embraer concluiu o último trimestre de 2023 (4T23 da Embraer) com um lucro líquido de R$ 973,7 milhões, em comparação com um lucro de R$ 120 milhões no mesmo período do ano anterior.

O aumento, diz a companhia, foi impulsionado por uma forte demanda no setor. O lucro líquido ajustado (excluindo itens como imposto de renda e contribuição social diferidos) atingiu R$ 350,6 milhões, apresentando um crescimento de 54% em relação ao ano anterior.

receita da Embraer ao final do trimestre alcançou R$ 9,7 bilhões, registrando uma queda de 6,7%. No acumulado do ano, a receita totalizou R$ 26 bilhões, representando um aumento de 13%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda da Embraer) no trimestre foi de R$ 1,38 bilhão, apresentando um aumento de 37% em comparação ao ano anterior. No acumulado do ano, o Ebitda totalizou R$ 2,58 bilhões, registrando um crescimento de mais de 500%.

Ao final do ano, a Embraer registrou uma dívida líquida de R$ 2,74 bilhões, o que representou uma queda de 27% em comparação ao ano anterior.

Camair-Co, de Camarões, fortalece a sua operação com a inclusão de dois aviões Embraer na sua frota

 

A Camair-Co, empresa aérea de bandeira dos Camarões, fortaleceu a sua operação com a inclusão de dois aviões Embraer na sua frota. Desde 16 de março, a companhia inicia a exploração de um Embraer E190-E1 (MSN 163, SX-PTM, com 16 anos) na sua rede, seguido pela chegada de um E195-E1 (MSN 361, SX-RMA, de 14 anos) em 24 de março. Estas aeronaves comportam 100 e 108 passageiros, respectivamente.

Estes modelos complementam outro Embraer, um E175 de 88 lugares (MSN 337, SX-KAA, de 12 anos) que entrou para a frota a 8 de março. De acordo com os dados do Flightradar, estas três aeronaves servem principalmente rotas domésticas que ligam Yaoundé, Douala, Maroua e Garoua, além de destinos regionais como Bangui, Libreville e N’Djamena.

Todas as três aeronaves foram locadas pela Marathon Airlines, uma especialista europeia em fretamentos ACMI com sede em Atenas, Grécia, detentora da CTA da EASA com o número de registro GR-062. Em 2024, a Marathon Airlines pretende obter a sua certificação IOSA, informa o site Newsaero.

Liderada pelo CEO grego Andrew Kaiafas, a Marathon Airlines é a empresa irmã da companhia aérea privada da Guiné Equatorial, Cronos Airlines, que também loca dois aviões Embraer, um E145 (TJ-KMM) e um E135 (TJ-AKK), para a Camair-Co a longo prazo.

Em uma declaração recente, a Camair-Co explicou as locações temporárias como resultado do “despacho antecipado de uma parte da sua frota para manutenção em antecipação aos períodos de pico de férias e peregrinações”.

A companhia aérea também alertou aos passageiros para esperarem interrupções no seu horário de voos. Entre as aeronaves que estão em manutenção em Addis Ababa estão um Boeing 737-700 e um Q400, enquanto a empresa continua a operar o seu segundo Q400. A Camair-Co possui ainda duas outras aeronaves, um Boeing 737-700 e um 767-300, atualmente “estacionadas” na Etiópia.

Com estes acréscimos, a Camair-Co consolida a sua posição como uma companhia aérea operada predominantemente por aeronaves da Embraer, com um total de cinco aviões fabricados no Brasil na sua frota, desde o ERJ-135 de 37 lugares ao E195-E1 de 108 lugares.

Caça Gripen no Domingo Aéreo na Base Aérea de Belém (PA)

 

Por Joaquim Neto

No domingo chuvoso de ontem, desafiei as previsões meteorológicas, armado de câmera e acompanhado por meu filho e esposa, para registrar o domingo aéreo na Base Aérea de Belém (BABE). As imagens que compartilho aqui foram capturadas sob essas circunstâncias improvisadas, um testemunho do meu esforço em conciliar as responsabilidades parentais com a paixão pela aviação.

À minha chegada, a presença marcante de uma multidão, desafiando igualmente a chuva, foi a primeira surpresa do dia. Contrariamente ao que se poderia esperar, o clima não afastou os entusiastas, que, como eu, aguardavam ansiosos pela oportunidade de avistar de perto o novo caça Gripen da FAB, o protagonista do evento.

Minhas expectativas em relação ao Gripen, alimentadas por comentários frequentes sobre suas dimensões modestas, especialmente em comparação com outras aeronaves militares como o Mirage, o Xavante e o AMX que conheci, sofreram um ajuste imediato. Ao contrário da impressão inicial de que encontraria um jato diminuto, deparei-me com uma máquina imponente e com seu armamento moderno.

Não pude deixar de notar a ironia do Gripen, uma criação do frio norte europeu, sendo submetido ao teste das condições de umidade e calor típicas da nossa região. Embora para nós, habitantes locais, o clima fosse considerado moderado, imagino que para os padrões escandinavos, representasse um desafio considerável.

As fotos, apesar das limitações impostas pelo cenário e pela necessidade de cuidar de meu filho durante o evento, são um relato visual da minha jornada nesse dia.