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sábado, 30 de outubro de 2021

Para cliente especial, Embraer entrega o último avião ERJ de seu portfólio de gestão de ativos

 

Embraer ERJ-135 – Imagem: Aero Technologies

Os aviões comerciais da Embraer estão sempre em demanda. Nos últimos 3 anos, a Embraer encontrou lares para 68 aviões de seu portfólio de gestão de ativos por meio de trocas e vendas a clientes em todos os continentes.

A alta demanda, no entanto, esgotou todo o estoque real do portfólio. A empresa brasileira anuncia que na semana passada entregou o último ERJ-135 para a Aero Technologies Inc, empresa de jatos semiprivados que oferece voos nos Estados Unidos e Europa.

A demanda por este tipo de jatos aumentou à medida que os viajantes buscaram o transporte aéreo privado e semiprivado, especialmente em meio aos temores da pandemia. Empresas, como a Aero Technologies, estão se voltando para fabricantes e para o mercado aberto para encontrar aeronaves de origem que podem converter para configurações de passageiros com menos assentos, bem como acomodações de luxo com design personalizado.

O ERJ-135 da Aero Technologies foi convertido de um antigo layout de linha aérea típica com 37 assentos para apenas 16 assentos, um por um em uma configuração de luxo.

Imagem: Aero Technologies
Imagem: Aero Technologies

A Aero introduziu seu serviço de jato semi-privado em 2019 com voos entre Ibiza e Mykonos, seguido este ano pelo lançamento de rotas de um terminal privado em Los Angeles (Van Nuys) para Aspen, Las Vegas, Jackson Hole, Sun Valley e Los Cabos.

A empresa também lançará suas rotas 2021-2022 de Londres para destinos turísticos em toda a Europa a partir do final deste ano, com foco em quem busca a fuga do inverno.

Há 45 anos, decolava o Embraer Xingu, o 1º avião pressurizado do Brasil

 

Imagem: Embraer

Antes da década de 1970, o mercado internacional parecia preferir os aviões a jato, mas a crise do petróleo tornou os jatos pouco atraentes devido ao maior consumo de combustível, especialmente nas rotas regionais. Como alternativa, a Embraer estudou o desenvolvimento de aeronaves turboélice pressurizadas, que combinavam economia de combustível com capacidade de operar em altitudes mais elevadas e obter melhor desempenho.

Assim, a fabricante brasileira iniciou o desenvolvimento de uma família de turboélices pressurizados, denominada Projeto 12X. Cada aeronave da família teria uma fuselagem comum em termos de cabine, leme e seção de asa, e uma asa com boa aerodinâmica. Os fatores de diferenciação seriam o empuxo do motor e as diferentes seções da cabine, permitindo diferentes capacidades de passageiros.

O EMB 121 foi batizado de Xingu em homenagem ao rio que nasce no Mato Grosso e deságua no rio Amazonas, passando pela primeira reserva indígena do Brasil – o Parque Indígena do Xingu. Destinada a atender o mercado de transporte executivo, tinha capacidade para até oito passageiros e seria a primeira aeronave pressurizada construída e projetada no Brasil.

Esse recurso de pressurização permitiu que ele voasse a uma altura de 28.000 pés (8,5 km) em relação ao nível do mar, acima das formações de nuvens e distúrbios atmosféricos, mantendo uma altitude de cabine (sensação percebida a bordo) de 8.000 pés (2,4 km), o que garantiu mais conforto aos passageiros.

Além da pressurização da cabine, o Xingu anunciou outros importantes avanços tecnológicos para a indústria aeronáutica no Brasil, como a instalação da cauda em “T”, onde o conjunto do estabilizador horizontal é montado em cima do estabilizador vertical. Esta configuração garante que o fluxo de ar da hélice não alcance o estabilizador horizontal, resultando em um menor nível de vibração e ruído.

Imagem: Embraer

Com uma variante com um nariz alongado, o projeto lembrava um jato. O baixo consumo de combustível, equivalente a um quarto do necessário para um jato semelhante, também é uma marca registrada da aeronave. Além disso, podia operar em pistas curtas, com características semelhantes ao Embraer 110 Bandeirante. Foi configurado para as pistas pequenas, mas apresentava velocidade de cruzeiro superior ao seu antecessor.

O primeiro protótipo do Xingu entrou em produção em 1976. Seu primeiro voo de teste, sem pressurização, ocorreu há exatos 45 anos da data de hoje, 22 de outubro daquele ano. A apresentação oficial do protótipo ocorreu na Embraer semanas depois, em 4 de dezembro. Em maio de 1977, o Xingu completou com sucesso seu primeiro voo-teste totalmente pressurizado.

O primeiro comprador foi a Força Aérea Brasileira (FAB), para atender o Grupo de Transporte Especial (GTE), com sede em Brasília. No entanto, a Embraer estava fortemente focada no mercado internacional. Das 32 aeronaves produzidas naquele ano, 28 seriam comercializadas pela norte-americana Piper Aircraft Corporation, o que garantiria a manutenção técnica em qualquer parte do mundo, ampliando o escopo comercial da aeronave.

O primeiro protótipo do Xingu foi pintado com as cores da Copersucar-Fittipaldi, já que a aeronave foi emprestada à equipe de Fórmula 1 para uso na Europa, Estados Unidos e Canadá para promoção comercial. Esse protótipo foi o primeiro avião de fabricação nacional a cruzar o Atlântico, ao lado de um Bandeirante nas cores do Air Littoral, no dia 26 de maio de 1977.

A aeronave decolou de São José dos Campos com destino a Paris. No caminho, parou em Fernando de Noronha, e no dia seguinte partiu para Dakar (Senegal), depois seguiu para Sevilha (Espanha) e por fim para Paris. O Xingu, pilotado por Luiz Carlos Miguez Urbano e Túlio Silviano Brandão, completou o percurso final dezenove minutos mais rápido que o Bandeirante.

Ambas as aeronaves foram expostas no Le Bourget International Air Show, do qual a Embraer participou pela primeira vez.

Cerca de dois anos depois, em 30 de agosto de 1979, ocorreu o rollout (apresentação oficial) do Xingu. A aeronave foi adquirida por várias empresas, incluindo a britânica CSE Aviation. O modelo fez tanto sucesso que um selo do Xingu comemorou o décimo aniversário da Embraer em 1979, mesmo ano em que a aeronave foi certificada para uso civil e em que o sistema anti-gelo foi aprovado nos Estados Unidos.

Imagem: Embraer

Após a certificação, o Xingu foi lançado no mercado internacional, obtendo grande aceitação.

Na França, a aeronave é usada para treinamento de pilotos desde 1983, e a Força Aérea Francesa decidiu estender sua vida operacional até 2025 com a modernização de seus sistemas elétricos. Isso manterá as aeronaves Xingu em operação por 42 anos consecutivos, uma raridade no setor.

Xingu da Força Aérea da França – Imagem: DoubleH63 / CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Breeze Airways apresenta o seu primeiro Airbus A220 de 80 encomendados

 

A Breeze Airways revelou sua primeira aeronave A220-300, de 80 encomendadas, durante um evento preliminar na linha de montagem final do Airbus A220 em Mobile, Alabama.

Espera-se que a aeronave seja entregue à Breeze nas próximas semanas.

A cabine do A220-300 do Breeze está configurada em um confortável layout de cabine premium de duas classes com 126 assentos, compreendendo 36 assentos na executiva e 90 na econômicas e equipados com tomadas de energia e portas USB no assento para todos os passageiros.

A Breeze oferecerá conforto superior em uma aeronave de corredor único a bordo de seus novos A220s, como os assentos mais largos, as janelas maiores e mais espaço no compartimento de bagagens interno por passageiro.

A eficiência superior do A220 apoiará os objetivos de negócios da nova companhia aérea para oferecer uma ótima experiência de viagem aos seus passageiros, com tarifas baixas e alta flexibilidade. Espera-se que a Breeze forneça um serviço sem escalas entre as rotas mal atendidas nos EUA a tarifas acessíveis – oferecendo voos ponto a ponto de aeroportos secundários menores, evitando hubs, para tempos de viagem mais curtos.

A Breeze iniciou as operações aéreas em maio de 2021. Espera-se que este primeiro A220 entre em serviço no segundo trimestre de 2022.

O A220 é a única aeronave construída especificamente para o mercado de 100-150 assentos e reúne aerodinâmica de última geração, materiais avançados e os motores turbofan de última geração da Pratt & Whitney. Com alcance de até 3.450 nm (6.390 km), o A220 oferece às companhias aéreas flexibilidade operacional adicional. O A220 oferece até 25% menos consumo de combustível e emissões de CO2 por assento em comparação com aeronaves da geração anterior e emissões de NOx 50% mais baixas do que os padrões da indústria.

Além disso, a emissão de ruído da aeronave é reduzida em 50% em comparação com aeronaves da geração anterior – tornando o A220 um bom vizinho em torno dos aeroportos.

No final de setembro de 2021, mais de 170 A220s foram entregues a 12 operadoras em todo o mundo.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Os 10 maiores aviões comerciais do mundo

 

Nesse artigo vamos mostrar para o nosso público os 10 maiores aviões comerciais do mundo, que levam centenas de pessoas de uma ponta a outra do globo em questões de horas.

 

10º – Airbus A330-300/A330-900neo

O Airbus A330-300 teve seu primeiro voo em 1992 e pode transportar entre 250 a 440 passageiros dependendo da configuração do operador, podendo ter até três classes.

Seu principal concorrente é o Boeing 777, e sua versão foi atualizada com A330-900NEO que será o substituto do A330-300.

 

9º – Airbus A350-900

Ainda falando de Airbus, o moderno Airbus A350-900 é a primeira aeronave da fabricante francesa desenvolvida e fabricada com asas e fuselagens principalmente com fibra de carbono e polímero.

O mascarado da Airbus tem alcance de voo de aproximadamente 15000 km e sua configuração pode variar de 300 a 350 passageiros seu concorrente direto são os modernos Boeing 787 na versão 1000 e o novíssimo Boeing 777X, no Brasil a aeronave voa nas cores da LATAM.

 

8º – Boeing 787-10

O Boeing 787-10 foi construído para bater concorrência direta com o Airbus A350-900, a aeronave tem autonomia para voar 11.900km de distancia, na carteira da Boeing ele substitui o 777-200, sua capacidade é de 330 passageiros em uma única cabine podendo ter até duas classes.

 

7° – Airbus A350-1000

O Maior bi reator europeu, o A350-1000 teve como a Qatar sua companhia lançadora, é a variante maior da família A350 com capacidade de transportar 370 clientes podendo ter até duas classes, sua autonomia de voo é de quase 15.000km sem paradas, foi construído para substituir o A340-600 e concorrer com o Boeing 777-300

 

6º – Boeing 777-200

O Boeing 777-200 teve a United como sua companhia lançadora do modelo em 1995, a versão 200 tem capacidade de transportar de 400 a 440 passageiros dependendo da configuração escolhida pelo operador, seu principal concorrente é o Airbus A330-300 com sua autonomia de voo de 4.200 milhas náuticas, devido a pandemia em 2020 muitas companhias optaram pela estocagem e até aposentadoria do modelo.

No Brasil, a aeronave voou pelas cores da pioneira VARIG até o encerramento de suas operações.

 

5º – Airbus A340-600

Lançado pela Airbus em 2002 o avião de maior fuselagem fabricado pela francesa, o A340-600 pode levar até 475 passageiros em sua cabine, sua lançadora foi a Virgin Atlantic, a versão 600 tem 12 metros a mais que a versão 300, e sua fabricação foi encerrada em 2011 devido a baixa procura do modelo, no total foram construídas 377 unidades.

 

4º – Boeing 777-300

Fabricado nos estados unidos pela Boeing o 777-300 tem capacidade de levar entre 451 a 550 pessoas abordo de sua cabine, nele é possível colocar duas classes além da econômica, e a Emirates é a maior operadora do mundo com 131 unidades na sua frota.

 

3º – Boeing 747-400

Com seu primeiro voo realizado em 1988, o Boeing 747-400 fabricado nos estados unidos tem capacidade de acomodar de 416 a 524 pessoas dentro de sua cabine, que contém um deck superior, dependendo da configuração ele pode ter até três classes grandes e luxuosas dentro.

A principal operadora chegou a ser a British Airways que carinhosamente foi apelidada de rainha dos ares com o 747.

 

2º – Boeing 747-8

Ainda falando do 747 mas com uma nova versão moderna e mais silenciosa apresentaremos o 747-8 que consegue levar até 700 pessoas em sua cabine de passageiros, também há um deck superior bem maior em comparação com o 747-400, permitindo ter configurações de classes duplas.

Sua trajetória não é tão grande, futuramente a Boeing pretende substituir o 747-8 pelo moderno 777x que além de ser mais econômico por ser bi reator consegue levar quase a mesma capacidade.

 

1º – Airbus A380-800

Agora é a vez de falar do grandão da Airbus!

O A380-800 foi um grande desafio para a indústria aeronáutica, essa aeronave consegue levar de 644 a 853 pessoas dentro de sua grandiosa cabine de passageiros com o deck superior pela fuselagem inteira, a aeronave teve uma trajetória curta.

Foram quinze anos desde seu primeiro voo em 2005 até o anuncio de aposentadorias de grandes operadoras devido a crise na aviação, causada pandemia de Covid-19.

Aviões Embraer E175 ajudaram Skywest a obter lucro no 1º trimestre

 

Embraer E175 American Eagle Republic Airways

A Skywest apresentou recentemente os seus resultados no 1º trimestre de 2021 (1T21), onde a empresa teve uma grande recuperação de mercado com base nos voos regionais, e o retorno de alguns aviões para a operação.

A companhia detalhou que teve um lucro de US$ 36 milhões no 1T21, causado principalmente pelo retorno do Embraer E175 aos voos regionais da companhia em parceria com a American Airlines, bem como o aumento das operações ao longo dos três meses.

O E175 voou mais horas por dia do que qualquer avião da Skywest no 1º trimestre de 2021, de acordo com o relatório da empresa. Foram mais de 128 mil horas de voo com os aviões E175 no total

O Embraer E175 foi mais utilizado até mesmo em comparação com o 1º trimestre de 2021, quando a aviação dos Estados Unidos não estava tão afetada pela pandemia.

No mesmo período, pela aérea ainda enfrentar uma redução nas operações, a receita de US$ 535 milhões é uma queda de queda de 27% em relação ao primeiro trimestre de 2020.

Atualmente a Skywest tem uma frota com:

  • 193 aviões Embraer E175
  • 40 aviões Bombardier/MHI CRJ900
  • 98 aviões Bombardier/MHI CRJ700/MHI
  • 137 aviões Bombardier/MHI CRJ20

 

Mais aviões Embraer E175 para a frota

A companhia divulgou que um contrato com a American Airlines prevê a entrega de mais aviões em 2021, para reforçar as operações no 2º semestre.

São cerca de 18 aviões E175 novos, de fábrica, que serão entregues pela Embraer à Skywest no 2º semestre de 2021. Outras duas entregas serão realizadas em 2022, de acordo com a aérea.

A antecipação será paga através de um financiamento da Skywes

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Dassault fornece Falcon 7X para Força Aérea Grega, de graça


O governo grego não será cobrado pela inclusão de uma aeronave Falcon na frota da Força Aérea Helênica, conforme detalharam fontes do Ministério da Defesa Nacional, lembrando que a companhia aérea francesa Dassault – que, entre outras coisas, fabrica caças Rafale e Mirage – concedeu a aeronave Falcon de forma gratuita à Grécia.

Conforme explicado pelos mesmos altos funcionários, a empresa francesa Dassault, a fim de implementar a obrigação não cumprida de 2000 como uma compensação em aberto pela compra com a Dassault de caças Mirage 2000-5, em Benefícios de Compensação, apresentou uma proposta para alterar o contrato. Esta alteração inclui programas de fornecimento de equipamento às forças armadas e trabalhos de subconstrução, à indústria de defesa grega e à indústria da aviação grega.

Os programas de equipamentos para as forças armadas incluem um programa de suprimento da Força Aérea Grega para uma aeronave Falcon 7X sem nenhum custo.

Esta aeronave Falcon 7X em particular fornecida à Grécia gratuitamente será usada para as necessidades de transporte de funcionários do governo. O Falcon está sendo fornecida juntamente com um ano de apoio total, formação de técnicos e tripulantes e uma missão técnica da empresa à aeronave na Grécia, nos primeiros meses de entrega, um programa no valor total de € 3,2 milhões.

O custo dos serviços acima deve ser pago pelo governo grego separadamente e em acréscimo. Este custo agora está incluído neste pacote de Benefícios de Compensação, que ainda é exatamente o que era devido antes da compra do Falcon (ou seja, não é reduzido em nada).

Força Aérea Helênica venderá uma de suas aeronaves G-V.

Além disso, o governo decidiu prosseguir com a venda de uma das três atuais aeronaves de transporte VIP, a saber, um Gulfstream G-V, a fim de obter um benefício em dinheiro para o Estado grego e colocar dinheiro nos cofres, junto com a aquisição gratuita de uma aeronave governamental.