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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

COMPANHIA AÉREA BRA

A BRA Transportes Aéreos ou Brasil Rodo Aéreo é uma empresa de transporte aéreo brasileira. Atualmente em recuperação juridical.[1]
Fundada em 1999 pelos irmãos brasileiros Humberto Folegatti e Walter Folegatti, a BRA Transportes Aéreos dedicava-se inicialmente a voos charter. Em 2005, obteve a certificado para realização de voos regulares, quando passou a atuar sob o conceito do custo baixo.[2]
A partir de 2005, passou a operar em voos regulares, atingindo neste ano 4,6% do mercado da aviação civil. No final do ano passado[quando?], foi tomada por bancos e agiotas estrangeiros agrupados no Brazil Air Partners, sediado nas Ilhas Cayman, que tem entre seus representantes a Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo de FHC e sócio do megaespeculador George Soros. A Brazil Partners Ltd é formada pelo Bank of America, Darby, BBVA, Development Capital, Goldman SachsHBK Investments e Millennium Global Investments.[3] Na época, o dito fundo adquiriu 20 % do capital da BRA por R$ 180 milhões com a promessa de novos investimentos, que não ocorreram. Nos últimos meses, a empresa começou a passar por dificuldades financeiras e operacionais, comprometendo a manutenção das aeronaves e o serviço de bordo.[1]
Antes da suspensão de suas operações, voava para mais de 30 destinos, com frota composta de aviões Boeing 737 e Boeing 767. Na feira da aviação de 2007 realizada em Le BourgetFrança, a companhia havia anunciado a compra de 40 jatos Embraer 195, e seria a primeira companhia brasileira a operar o modelo da fabricante.
Devido a dificuldades financeiras, no dia 6 de novembro de 2007, a partir das 12 horas, a BRA suspendeu suas operações, demitindo todos os seus 1100 funcionários. A suspensão seria supostamente "temporária", à espera de um aporte de capital do consórcio Brazil Air Partners, que controlaria a empresa, e que permitiria a retomada das operações. Em 27 de novembro de 2007, por contingências econômicas, somadas à crise generalizada que abalava o setor, ajuizou pedido de recuperação judicial, cujo deferimento do processamento se deu em 30 de Novembro 2008.[4]
Após a suspensão dos voos, a empresa OceanAir assumiu temporariamente alguns voos e aeronaves, de modo a atender os passageiros da BRA. Atualmente, a empresa se encontra em recuperação judicial. Sua última aeronave foi vendida para a Puma Air. Com o retorno anunciado em Dezembro de 2008, este não seria possível de imediato, uma vez que o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA)[5] havia sido suspenso pela Agência Nacional de Aviação Civil a ANAC.
Após o recebimento do "CHETA", a BRA anunciou em 16 de março de 2009 o retorno a atividades operando voos fretados para algumas cidades do país.[6] A empresa declarou no dia 19 de agosto de 2015 que irá iniciar novamente seus voos regulares a partir de setembro de 2015 para 33 destinos com 23 aeronaves.
Sob a direção de Humberto Folegatti, a companhia retornou ao segmento de voos charter, operando um Boeing 737-300, ex-Gol (PR-GLK). Contudo, a empresa continua classificada como "Inoperante" pela ANAC






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