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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

COMPANHIA AÉREA CARGUEIRA MODERN LOGISTICS

Uma nova companhia aérea de carga brasileira vai decolar no próximo mês. Trata-se da Modern Logistics, fundada por ex-diretores da Azul e que recentemente inaugurou um terminal no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Com aeronaves coloridas, a empresa se auto-intitula uma “integradora logística”, já que vai oferecer não só o traslado aéreo, como também serviços de armazenagem e transporte rodoviário de cargas. Será uma espécie de “FedEx” nacional, mas com a vantagem de possuir uma frota própria no Brasil.
“Todas os operadores logísticos hoje existentes no país, começando pelas gigantes FedEx, UPS e DHL, dentre muitos outros, oferecem serviços de transporte aéreo mediante a contratação de espaço nos porões de bagagem de aeronaves de empresas de transporte de passageiros que voam no Brasil”, explicou Aldaberto Febeliano, vice-presidente comercial e de marketing da Modern Logistics, em entrevista ao Airway.
Portanto, as operações de empresas logísticas internacionais no brasil dependem de espaços em aviões comerciais, como, por exemplo, aeronaves da Gol e Tam. Com uma frota exclusiva para cargas, a nova empresa espera agilizar os processos de transporte e entrega desse ramo. Para isso, a empresa contará com a maior frota de aeronaves de carga do Brasil.
“Até 2020 serão 36 aeronaves e estamos trabalhando a todo vapor para dar início aos voos e as operações em solo na primeira metade deste segundo semestre”, disse Gerald Lee, CEO da companhia e co-fundador da Azul.
Segundo o vice-presidente da Modern Logistics, dois Boeing 737-400F (a versão de carga do 737-400) serão ativadas até o final deste ano para iniciar as operações de transporte aéreo. A primeira aeronave está na fase final de certificação, enquanto a segunda chega no final do ano. Para 2016, a empresa planeja reforçar a frota com mais três 737-400F e outros dois ATR-72F, que devem aumentar a flexibilidade das operações ao pousar em pistas menores.
O 737-400F pode transportar até 20 toneladas de carga com um alcance aproximado de 4.000 km, ao passo que o ATR-72F pode levar 8,5 toneladas por 1.500 km. As aeronaves serão utilizadas somente em voos pelo Brasil. “Muito embora o tipo de avião que iremos operar (os Boeing 737) seja adequado para a realização de voo internacionais regionais (dentro da América do Sul), o foco principal da empresa será o mercado doméstico”, conta Febeliano. Aeronaves de grande porte também estão descartadas por hora.






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