A Força Aérea da Índia (IAF) implantou a aeronave CI-18, uma plataforma com sistema de Alerta Aérea Antecipado e Controle (AEW&C, Airborne Early Warning and Control) desenvolvida no país sobre a plataforma do EMB-145 da Embraer, durante o exercício conjunto Cope India com a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).
“O sistema AEW&C foi recentemente introduzido na IAF. Temos participado de vários exercícios. Este é o primeiro exercício internacional que estamos participando. A aeronave é capaz de reabastecer em voo o que lhe dá enorme capacidade de voar por longos períodos e permite o engajamento de grandes forças”, disse o capitão do grupo, Pradeep Batra, que comanda o esquadrão de aeronaves AEW&C.
O sistema AEW&C “Netra”, desenvolvido pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento em Defesa (DRDO), é montado em um jato brasileiro Embraer EMB-145. A DRDO havia comprado três aeronaves EMB-145 da Embraer em 2008 e as customizou para servirem de sistema de radar aéreo conhecido como AEW&C para a Força Aérea Indiana.
Em particular, foram criados laboratórios de pesquisa indianos para desenvolvimento de radar, sistema de telecomunicação, sistema de link de dados, sistema ESM, sistema de autoproteção, estações de trabalho, computadores, sistema IFF, integração de subsistemas e supervisão de todo o trabalho.
Sob o título “AWACS India”, a Índia planeja construir mais seis Sistemas de Controle e Alerta Aéreo de última geração (AWACS) em uma plataforma Airbus para melhorar a vigilância e detecção com maior alcance. A aeronave também tem capacidade de reabastecimento para poder ser usada em aeronaves de escolta. O AWACS terá um alcance de 300 km e um ângulo de cobertura de 360 ??graus, contra um alcance de 200 km e um ângulo de 240 graus do Netra.
Esta aeronave de alerta aéreo da Índia será protegida por um sistema abrangente de autodefesa. O avião pode atuar como um centro de comando e controle para apoiar operações de defesa aérea como a aeronave AWACS que a Índia adquiriu de Israel, e pode monitorar várias aeronaves e áreas alvo, disse o presidente da DRDO, S Chirstopher, em fevereiro do ano passado.
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