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terça-feira, 12 de março de 2024

A RIO Linhas Aéreas e o 767-200

 A RIO Linhas Aéreas e o 767-200

O 767-200 foi introduzido no Brasil em 1983, pela Transbrasil, com a chegada do trio PT-TAA/TAB/TAC. Posteriormente, a Varig também passou a utilizar o modelo, que é o menor da família 767.

Com a paralisação de suas operações em 2001, a Transbrasil deixou de ser uma operadora do jato no Brasil e a Varig aposentou o modelo em 2003, ficando apenas com a versão -300 do 767. Em 2006, a BRA recebeu o PR-BRV e o 767-200 voltou a ser operado por uma empresa aérea brasileira. Contudo, o jato deixou de voar pela BRA em novembro de 2007 com a suspensão das operações da empresa e o Brasil voltou a ficar sem uma empresa aérea voando com 767-200, mas foi por muito pouco tempo: em dezembro do mesmo ano, a VRG Linhas Aéreas, conhecida como Nova Varig e sob administração da Gol, incorporou o PR-VAC. O bimotor permaneceu na companhia até março de 2011, quando foi devolvido, e esse foi o fim dos voos comerciais com passageiros do 767-200 em empresas aéreas brasileiras, no entanto, poucos meses depois, o modelo voltaria a voar por aqui, mas como cargueiro.

Fotos de Benito Latorre (in memorian)

Já consolidada no mercado de cargas no Brasil com uma frota de 727, a RIO Linhas Aéreas recebeu seu primeiro 767-200SF em julho de 2011. De matrícula PR-IOE, o jato passou por uma manutenção completa e pintura nos Estados Unidos e realizou seu voo de traslado de Fort Lauderdale para Curitiba, base da empresa.

Com capacidade para transportar até 44 toneladas de carga, o 767-200 da RIO ficou designado na rota Guarulhos-Brasília-Manaus, operando para os Correios, e foi capa da edição 468 da Revista Flap.

Foto de Benito Latorre (in memorian)

Em setembro de 2011, a companhia recebeu seu segundo exemplar do modelo, o PR-IOH. A ideia era colocar a dupla para voar também em rotas internacionais, como o trecho Guarulhos-Miami. No entanto, os planos não seguiram como o esperado.


Em 2012, a empresa passou por uma reestruturação e a Rede Postal Noturna na rota para Manaus deixou de ser realizada. Sendo assim, PR-IOE saiu da frota após pouco mais de um ano voando na companhia, dezembro de 2012. O contrato do PR-IOH foi mantido.

Em 2015, a RIO decidiu se desfazer do PR-IOH e manteve sua frota com o 727 e 737-400. O motivo? Os Correios não aceitaram o reajuste para continuar utilizando a aeronave após a alta do dólar e a empresa não encontrou um espaço ou nova função para seu único 767. O PR-IOH foi então o último 767-200 operado por uma companhia aérea brasileira (até o momento)

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