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sexta-feira, 28 de abril de 2023

Frota da Azul conta com eficiência máxima utilizando recursos de ponta

 Frota da Azul conta com eficiência máxima utilizando recursos de ponta

Será impossível não notar as novas aeronaves A350 da Azul que já estão em operação e complementam a frota da companhia. Com uma estrutura de mais de 70% de itens de última geração, o modelo da Airbus consegue levar até 336 passageiros a bordo. Mesmo assim, ele consome ainda menos combustível por assento (6%) do que as A330NEO – aeronaves de nova geração e já supereconômicas.

Quem tira os olhos do céu e olha mais de perto essas e outras aeronaves no hangar da Azul, porém, vai perceber que esse novo investimento só reforça uma preocupação antiga da companhia: a de possuir uma frota equipada em sua maioria com os recursos essenciais para decolar e pousar da forma mais eficiente, segura, econômica e sustentável. De carona nesse propósito, estão todas as suas aeronaves Airbus e Embraer. 

Elas possuem hoje softwares de gerenciamento de voos, como DPO e FMS Gold (ou NGFMS). Esses softwares apoiam os pilotos na tomada de decisões durante a viagem e melhoram o desempenho nas subidas e descidas.     

Diogo Bertoldi Youssef, gerente de Engenharia e Despacho de Voo da Azul, explica, por exemplo, sobre o DPO (Descent Profile Optimzation). Esse sistema utiliza um recurso presente no sistema das aeronaves A320/A321, que é capaz de calcular o melhor perfil de descida para cada voo. O sistema considerando algumas condições no momento que antecede o pouso – como velocidade do vento, peso da aeronave e altitude. Essa precisão, segundo ele, “possibilita um ganho de eficiência que reduz o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de CO² em nossas operações”.  

Já o FMS Gold (ou NGFMS) trata-se de um up no pacote de gerenciamento de voos nas aeronaves da Embraer E1 que, além de otimizar não só as descidas, mas também as subidas de cada voo, também permite que a equipe no comando minimize o custo geral da operação. “Isso porque suas análises levam em conta o cost index, um cálculo que ajuda a controlar ao mesmo tempo a velocidade, o tempo de voo e o gasto de combustível”, resume Diogo.  

Inteligência humana na frota da Azul

 Os recursos tecnológicos mais avançados colaboram para que as operações da Azul se tornem cada vez mais eficazes e com os menores custos e impactos possíveis, mas não fazem o trabalho sozinho. Uma equipe que saiba interpretar e usar os dados da melhor forma possível ainda faz toda a diferença.   

 Cada comandante e primeiro oficial de um voo podem identificar novos parâmetros a serem avaliados durante um voo, por exemplo. E não só. “Informações e detalhes sobre a separação entre aeronaves no procedimento para pouso de alguns aeroportos ou a sugestão de novos desenhos de espaços aéreos, por exemplo, podem servir de ferramentas importantes para o trabalho dos nossos times de Despacho de Voos, Engenharia de Operações e ATC & Rotas que também cuidam desse gerenciamento”, explica. 

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