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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Airbus A400M prova sua versatilidade com a entrega da 15º aeronave para Alemanha

 

A 15º aeronave de transporte militar A400M (MSN 64) da Luftwaffe, a Força Aérea alemã. (Foto: Airbus)

Com 56 aviões de transporte militar de múltiplos papéis A400M entregues até o momento pela Airbus – incluindo a entrega na sexta-feira passada da 15ª aeronave Força Aérea alemã – de uma encomenda de 53 unidades – o gigante de transporte da Airbus está recebendo boas notas pela sua capacidade de transporte de carga útil, versatilidade operacional, alcance de voo e capacidade para operar a partir de aeródromos curtos.

O A400M atende pelo apelido ‘Atlas’, tendo desempenhado tarefas de carga pesada durante missões que vão desde o apoio a tropas em desdobramentos de combate ao terrorismo até a entrega de bens humanitários e transporte aéreo de material de socorro para áreas de desastre.

Tornou-se favorito para os pilotos com base no manuseio preciso do aerotransportador, graças ao sistema comprovado de fly-by-wire da Airbus, uma excelente percepção situacional com displays avançados e poderosos freios para situações de pousos apertados.

Os Loadmasters – que são encarregados do carregamento, transporte e descarregamento seguros de carga – estão unidos pela apreciação da grande capacidade de carga do A400M com guincho integral, sistema automático de bloqueio de carga e habilidade da aeronave se “ajoelhar”, facilitando o carregamento / descarregamento e reduz o ângulo da rampa traseira.

Entrega de mercadorias por um A400M da Força Aérea Francesa na Caribe, após a passagem do furacão Irma. (Foto: Airbus)

A Força Aérea Francesa, que se tornou a operadora inicial do A400M Atlas em 2013, recebeu 13 dos seus 50 aviões pedidos – despachando regularmente a aeronave com tropas e equipamentos para duas grandes implementações francesas de combate ao terrorismo: Operação Chammal no Oriente Médio e Operação Barkhane na África. “Com os quatro potentes turboélices do A400M, podemos transportar enormes cargas a uma velocidade incrível, nos permitindo responder rapidamente a situações de crise em todo o mundo”, explicou o capitão Ronan, um piloto no esquadrão Touraine 1/61, uma unidade pertencente a 61ª Ala de Transporte da Força Aérea Francesa. Os A400M da Força Aérea Francesa também ajudaram nos esforços de resgate nas ilhas afetadas pelo furacão Irma no Caribe.

Para a RAF (Royal Air Force) do Reino Unido, a primeira tarefa operacional do A400M foi fornecer comida, água e ajuda essencial para regiões do Reino Unido e outras ilhas do Caribe na Operação Ruman após os devastadores furacões da região em 2017. A Operação Ruman utilizou com sucesso duas aeronaves para voos humanitários no Caribe, na entrega de toneladas de auxílio – proporcionando significativamente mais carga útil por missão do que os transportadores C-130 menores que o A400M está substituindo.

Desempenho notável do A400M em voos nos relevos do Caribe

“O A400M foi notável no que poderia ter feito”, disse o comandante da ala, Burdett, do Esquadrão No. 24 da RAF. “Pode levar três vezes mais do que um C-130 em uma pequena e apertada pista sem assumir qualquer risco militar em sua performance. Enquanto o C-130 levava cinco toneladas, o A400 fica em 15”.

A400M da Real Força Aérea britânica (RAF) durante apoio após os furacões no Caribe em 2017. (Foto: Airbus)

Tendo recebido 18 A400Ms do total de 22 no pedido, outras operações da RAF realizadas pelo Atlas são voos de transporte regulares para a ilha mediterrânea de Chipre em apoio à Operação Shader (a intervenção militar do Reino Unido no Iraque e Síria) e o destacamento de um aeronaves para o Oriente Médio no apoio das forças do Reino Unido em torno do Golfo Árabe.

Além disso, as missões da Royal Air Force para a Ilha da Ascensão no Oceano Atlântico Sul se beneficiaram do trem de pouso do Atlas com 12 rodas principais que distribuem o peso total do A400M no solo. Isso torna ele mais leve sobre seus pés” – inestimável para transportar cargas pesadas enquanto não causava danos na pista, depois que as preocupações foram levantadas sobre a condição da superfície de pouso do aeródromo da ilha.

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