Não por acaso, ela opera a mais extensa frota de A380 no mundo, com 115 unidades. A segunda colocada nessta lista, a Singapore Airlines, tem apenas 19 aviões, e a terceira, a Lufthansa, 14 unidades e que estão sendo retiradas de serviço.
Essa situação peculiar tem obrigado a Emirates a defender a necessidade do A380, a despeito de várias outras empresas terem decidido retirá-lo de operação antes mesmo da pandemia do coronavírus. Com a crise que afeta a aviação comercial, no entanto, a companhia aérea do Oriente Médio passou a ser alvo de rumores de que pode desistir de bancar a operação do A380, algo que ela ainda nega. A empresa ainda possui oito unidades novas a serem entregues pela Airbus.
Em recente declaração, a Emirates afirmou que acredita que seus A380 serão reativados nos próximos anos, como planejado. Apenas algumas unidades já programadas sairão de serviço como o jato de registro A6-EDB, que foi visto em Dubai já sem a pintura da companhia.
A aeronave, número de série 13, foi entregue em outubro de 2008 após voar pela primeira vez em abril daquele ano e realizou sua útima rota comercial em fevereiro deste ano com destino a Muscat, ou seja, permaneceu em serviço apenas 12 anos.
Ignora-se ainda qual será o destino do avião, que pertence à Emirates. Pode servir como peças de reposição para outros A380 ou mesmo oferecido no mercado de aeronaves usadas. Recentemente, Tim Clark, Presidente da Emirates, afirmou que outros duas aeronaves deverão ser aposentadas nos próximos meses. Mas até ele já reconheceu que o A380 e o 747 já são passado.
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