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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Primeiro voo do DC-10 completa 53 anos

 

Foto: Boeing

Há exatos 53 anos, em 23 de julho de 1970, o primeiro McDonnell Douglas DC-10 era formalmente apresentado ao mundo. A cerimônia de roll out aconteceu na sede da empresa em Long Beach, na Califórnia. O primeiro voo aconteceria em 29 de agosto. Com número de série 46500, o protótipo fez um total de 1.551 horas de voo ao longo de 989 voos de testes. Após isso, foi vendido e voou com a American Airlines (1972-1994) e Federal Express (1998-2002).

E foi ela, a American, a se tornar o cliente-lançador, com uma encomenda de 25 DC-10 em fevereiro de 1968, com outras 25 opções de compra. Na sequência, a United Airlines encomendou 30, com mais 30 opções de compra.

O DC-10 foi projetado, desenvolvido e construído na sede da fabricante, em Long Beach, na Califórnia. A certificação foi emitida pela FAA (agência norte-americana de aviação) em 29 de julho de 1971, e o primeiro voo com passageiros, feito pela American Airlines, ocorreu em 5 de agosto de 1971, ligando as cidades de Chicago e Los Angeles.

A McDonnell Douglas projetou e produziu três variantes. A série -10 foi construída para operar basicamente voos domésticos. Paralelamente, as séries -30 e -40 foram desenvolvidas para voos intercontinentais e de alcance estendido, e transportar mais carga.

A série -40 seria chamada -20, mas foi renomeada por solicitação do cliente-lançador, a Northwest Orient. O primeiro DC-10-40 foi entregue em 10 de novembro de 1972. Já o DC-10-30 surgiu logo depois, em 15 de dezembro, entrando em serviço pela Swissair. A versão cargueira -30F foi lançada em 1984 a pedido da Fedex. O avião foi produzido até 1988, quando o último exemplar fabricado foi entregue à Nigeria Airways. No total, 446 unidades foram construídas.



Foto: Pedro Aragão

Este seria o primeiro de um total de 386 jatos construídos entre 1970 e 1988, tendo servido a 176 operadores, incluindo as empresas brasileiras Varig, Vasp, Brasil Minas Express e Master Top. Hoje, a FedEx é a maior operadora do DC-10, todos já da versão modernizada MD-10, que envolveu a troca dos instrumentos de bordo e um cockpit com telas multifuncionais, eliminando a necessidade do engenheiro de voo e criando um padrão para os tripulantes do MD-11, evolução do DC-10 desenvolvida pela McDonnell Douglas e que voaria pela primeira vez em janeiro de 1990.



Outros 60 jatos militares derivados do DC-10 seriam construídos: receberam a designação KC-10 Extender e foram entregues para a United States Air Force, operando como aeronaves de carga e de reabastecimento em voo. Outros DC-10 foram convertidos para essas missões, sendo designados KDC-10: 2 foram modificados para a Força Aérea da Holanda. A empresa Omega Air também opera uma unidade. Hoje, o DC-10 também está em serviço com a empresa 10 Tanker, que opera quatro DC-10-30 convertidos para missões de combate a incêndios. Os KC-10 Extender da USAF devem permanecer em serviço até 2040.

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