A Força Aérea Suíça tomou a decisão de retirar de serviço seus caças Northrop F-5 E/F Tiger II em 2025, de acordo com um relatório emitido pelo governo suíço.
O F-5 é baseado em um projeto que data do final da década de 1950. Como parte dos programas de armamento de 1975 e 1981, a Força Aérea adquiriu 110 aeronaves para usar em missões de defesa aérea. A partir de 2002, a frota foi reduzida em etapas.
Os jatos podem decolar e pousar no escuro e com mau tempo, mas nem seus radares ineficientes nem seu armamento lhes permitem realizar missões de salvaguarda da soberania sobre o espaço aéreo a não ser de dia e com boa visibilidade. Portanto, os jatos só podem ser engajados com dificuldade para policiamento aéreo e não mais para defesa aérea. Eles não teriam chance contra um oponente com meios modernos. Atualmente, a Força Aérea da Suíça ainda utiliza 25 aeronaves desse tipo.
Utilizadas para a representação de alvos, para fins de treino e para a realização de voos de teste, estas aeronaves permitem liberar os jatos F/A-18C/D Hornets de determinadas tarefas acessórias, alargando assim a utilização deste último, ao mesmo tempo que reduzindo seus custos operacionais.
A frota F-5 Tiger terá que ser aposentada antes que os novos caças sejam introduzidos. Com a chegada dos novos F-35, a operação da frota F-5 terá que cessar totalmente em 2025. Os 36 caças F-35As adquiridos cobrirão as necessidades de proteção do espaço aéreo durante um longo período de tensão elevada.
O motivo é que será muito caro operar três frotas (F-5, F/A-18 e F-35A) em paralelo. Usar os F-5 Tigers exigiria um investimento muito grande. Além disso, com o descomissionamento completo dos F-5 Tigers, a Patrouille Suisse perderá sua aeronave atual para suas demonstrações acrobáticas. A DDPS examina se a equipe de demonstração da Força Aérea Suíça deve ser dissolvida ou mantida com outras aeronaves.
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