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terça-feira, 18 de julho de 2023

COMO SERIA UM “ADVANCED SUPER TUCANO”?

 

Em 1980, voou pela primeira vez o Embraer EMB-312 Tucano, adotado pela FAB (Força Aérea Brasileira) como T-27, a partir de 1983. Desde essa época, os Tucano acumulam quatro décadas de operações muito bem sucedidas ao redor do mundo, treinando inúmeros pilotos em várias Forças Aéreas.

Na década seguinte, a Embraer começou a trabalhar numa versão bastante aprimorada, o EMB-312H, para a grande concorrência JPATS da USAF e também como ‘caça-helicópteros’ (que acabou não vingando pela vulnerabilidade a mísseis como o Stinger); este trabalho culminou no EMB-314 Super Tucano, que voou pela primeira vez em 1999, e acabou sendo adotado pela FAB como A-29. O EMB-314 foi derrotado no JPATS para o T-6 Texan II, um derivado do Pilatus PC-7 suíço.

O ST (Super Tucano) apresenta uma série de melhorias em relação ao Tucano padrão – algumas das quais acabaram sendo incorporadas no programa de modernização do Tucano que deu origem ao T-27M – mas ainda mantém muito do ‘DNA’ do Tucano original, inclusive as asas, o que acabou resultando em problemas.

Ainda que o ST não tivesse esses problemas, é uma das aeronaves que mais voam na FAB, e muitas células já ultrapassaram os 60% de sua vida útil originalmente programada, o que significa que a FAB já deveria estar pensando em seu substituto, que chamaremos aqui de AST (Advanced Super Tucano), e possivelmente também em um MLU (programa modernização de meia-vida), o que daria mais tempo para trabalhar no AST.

Qualidades do A-29

O A-29 é uma aeronave bastante robusta e de operação fácil e barata, o que além de o tornar um excelente treinador, também o faz ser uma das melhores opções para missões COIN (contra insurgência) no mercado atualmente. As missões COIN acontecem em teatros onde a oposição não dispõe de defesas aéreas avançadas, mas em contrapartida as condições de apoio são limitadas, e não é incomum que as aeronaves COIN precisem operar a partir de pistas improvisadas de terra ou grama. O ST já demonstrou tal capacidade inúmeras vezes.

Super Tucano operando a partir de uma pista improvisada durante treinos. As bombas são azuis, o que indica que são inertes, para fins de testes e/ou treinos

Um exemplo de operações COIN são as ações da FAC (Força Aérea Colombiana) contra insurgentes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e outros grupos. A propósito, foi nas mãos da FAC que os ST tiveram seu batismo de fogo, e até hoje os A-29 colombianos ‘trabalham’ bastante.

Um elemento de A-29 colombianos. Os ST colombianos são essenciais no combate aos insurgentes no país. Observe-se o ‘dedal’ (torre) instalado sob o nariz da aeronave em primeiro plano. Ele abriga um conjunto de sensores que são muito úteis na função COIN. A bomba do ST em segundo plano é ‘viva’, ou seja, contém explosivos reais, como indicado pelas faixas amarelas no corpo da mesma

O custo de operação do ST é muitas vezes menor do que aeronaves a jato. Foi por isso que ele foi avaliado pela USAF no programa de testes OA-X, que acabou cancelado, em parte devido a um acidente fatal com um ST devido ao ‘parafuso chato’, do qual falaremos adiante.

Raytheon AT-6 Wolverine. Observe-se a torre ‘dedal’ com sensores sob a fuselagem, as bombas guiadas e os pods com metralhadoras. O ST não precisa dos pods e é capaz de usar tanto o ‘dedal’ como as bombas guiadas

O A-29 leva duas metralhadoras M3 calibre .50 nas asas. Elas podem parecer uma relíquia da Segunda Guerra Mundial, mas ainda são bastante eficientes em missões COIN e também de combate às aeronaves do narcotráfico – a FAB já abateu diversas destas aeronaves – e com certeza também seriam eficientes contra ‘drones’ (ARP, aeronaves remotamente pilotadas). Uma vantagem adicional é que, como são montadas internamente, não ocupam os hard points sob as asas, permitindo assim que eles sejam usados para outras armas caso necessário.

Metralhadora .50 instalada na asa direita de um ST

O A-29 também apresenta uma excelente autonomia, podendo permanecer muitas horas em voo, o que o torna uma boa opção tanto para caça leve como para missões ISR (inteligência, vigilância e reconhecimento). Embora os drones sejam ideais para longas missões ISR, ainda há situações em que é necessário que humanos estejam presentes no local, e isso ainda vai permanecer assim por muitos anos. Os sistemas ISR do ST, como o AN/AAQ-22 Star SAFIRE, instalado num ‘dedal’ sob o nariz, podem ser removidos quando não são necessários, o que reduz os custos de manutenção.

AN/AAQ-22 Star SAFIRE

Apesar de parecer uma aeronave arcaica, o A-29 dispõe de excelentes aviônicos, inclusive a capacidade de lançar PGM (‘armas inteligentes’), podendo atacar alvos com grande precisão e poucos efeitos colaterais.

ST lançando uma bomba guiada a laser Paveway. A Star SAFIRE no ‘dedal’ pode ser usada para guiar a bomba da própria aeronave ou de outras

A Embraer é sempre muito cuidadosa na escolha dos motores de suas aeronaves, e o Tucano e Super Tucano não são exceções. Eles usam versões diferentes do turboprop Pratt & Whitney Canada (PWC) PT6, um dos melhores motores da categoria e certamente o mais popular.

Mecânico do EDA (Esquadrão de Demonstração Aérea, popular ‘Esquadrilha da Fumaça’) fazendo manutenção no Pratt & Whitney Canada PT6 de um dos ST do grupo

O ST conta com kits opcionais de blindagem, que podem ser facilmente instalados ou removidos, conforme a necessidade. Isso é muito importante, já que, nas altitudes e velocidades que ele opera, o fogo de armas leves (fuzis, por exemplo) é um perigo real.

As placas opcionais de blindagem podem ser vistas abaixo dos tripulantes

Defeitos do A-29

As asas do A-29 são praticamente idênticas às do T-27, mas o motor desenvolve o dobro de potência, além de o ST ser 1,5 m mais longo e 2,2 toneladas mais pesado que o Tucano, e não conta com FBW (fly-by-wire). A regra de área da asa do ST é muito pequena para o ‘conjunto da obra’.

Esta combinação faz com que o A-29 seja muito mais difícil de controlar em certos regimes de voo que o T-27, inclusive com uma tendência de entrar em ‘parafuso chato’, uma condição de voo em que o piloto perde o controle da aeronave e dificilmente consegue retomar. Diversos ST foram perdidos devido ao parafuso chato, e o que caiu no OA-X foi vítima disso.

O ST dispõe de apenas 5 hard points para armas, número inferior ao de alguns rivais. Seria interessante contar com hard points adicionais, mas como a asa é praticamente idêntica à do T-27, não foi possível fazer isso.

As metralhadoras internas, embora versáteis, são relativamente pouco potentes para alguns usos.

Concorrentes

Além do T-6 Texan II e sua versão armada AT-6 Wolverine, o ST já precisa enfrentar diversos concorrentes no mercado internacional, o que aumenta ainda mais a urgência de um sucessor.

Além do PC-7 que deu origem ao T-6, a suíça Pilatus oferece o PC-9 e o novíssimo PC-21. As aeronaves da família são duros concorrentes do ST, e já conquistaram vários clientes mundo afora.

Pilatus PC-7 (laranja), PC-9 (amarelo) e PC-21 (vermelho)

A Turquia faz o TAI Hürkuş, equivalente ao ST em vários aspectos, e que já foi exportado para o Níger.

TAI Hürkuş

A Coreia do Sul faz o KAI KT-1 Woongbi, equivalente ao ST, que já conquistou alguns clientes.

KAI KT-1 Woongbi

A L3 Harris dos EUA faz os Air Tractor AT-802L e AT-802U Longsword, aeronaves baseadas em um avião agrícola e de combate a incêndios, extremamente robusta e capaz de levar uma grande carga de armas. Eles usam uma versão mais potente do PT6. As versões armadas já conquistaram algumas vendas.

Air Tractor / L3 Harris AT-802. Observe-se o ‘dedal’ no nariz, recolhido, e os pods de metralhadoras, necessários porque a aeronave não leva as armas dentro das asas. Algumas versões levam um FLIR num pod ventral.

Os Northrop Grumman AC-208, versões armadas do vetusto Cessna Caravan, também já conquistaram vendas ao exterior.

Northrop Grumman AC-208. Observe-se o ‘dedal’ sob a fuselagem.

O Novaer / Calidus B-250 Bader, projetado por engenheiros que já foram da Embraer, tem um design que lembra muito o ST. Ele incorpora algumas das alterações em relação ao ST que propomos neste artigo. 

Novaer / Calidus B-250 Bader durante testes pelos Emirados Árabes Unidos, que resultaram na venda de 24 unidades para o país

Todos eles seguem em produção, são capazes de levar armas, e usam motores equivalentes ao PT6, ou o próprio PT6.

O ST tem a vantagem de uma ficha de combate mais extensa que todos eles juntos, e também é mais robusto que todos eles, exceto Longsword e AC-208, mas ainda assim já perdeu concorrências para todos eles.

Foi proposto também o B-350, muito maior que o B-250, mas no momento o projeto ainda está em desenvolvimento, e por enquanto apresenta 12 hard points sob as asas. Ainda não há muitas informações sobre o B-350, mas ao que parece ele apresenta dimensões e pesos comparáveis ao lendário Douglas A-1 Skyraider. O B-350 não usa o PT6, mas outro motor fantástico da PWC, o PW127C, muito maior e mais potente. Uma versão deste motor é usada no cargueiro Airbus C-105 Amazonas.

Mock-up do Novaer / Calidus B-350. Observe-se o tamanho dele!

Nenhum dos rivais citados acima leva armas internamente.

Além destas aeronaves, o ST ainda precisa enfrentar a concorrência de ‘drones’, como o Bayraktar da Turquia, que mostrou seu valor em conflitos como na Armênia e na Ucrânia.

Baykar Bayraktar TB2

A questão drones vs ST merece uma análise mais detalhada, que virá em um artigo futuro, mas, resumidamente, há situações em que é necessário um piloto humano no cockpit, e são exatamente estas situações que exigem aeronaves como o ST.

Armed Overwatch

O SOCOM (Comando de Operações Especiais dos EUA) lançou a concorrência Armed Overwatch, em que o ST se encaixaria como uma luva, mas a SNC (Sierra Nevada Corporation), parceira da Embraer para produção do ST nos EUA, preferiu lançar outra aeronave na concorrência.

Além do AT-6E Wolverine e do AT-802U Longsword, outras aeronaves passaram para a próxima etapa da competição. O MAG Aerospace MC-208 Guardian é outro derivado armado do Cessna Caravan.

O Paramount Bronco II é derivado do AHRLAC da África do Sul.

Leidos / Paramount USA / Vertex Aerospace Bronco II

Já a Sierra Nevada Corporation, ao invés do ST, propôs o M28/C-145 Wily Coyote, um derivado do vetusto cargueiro leve PZL M28 Skytruck, que por sua vez é um derivado do Antonov An-28.

Concepção artística do Sierra Nevada MC-145B Wily Coyote

Guardian e Wily Coyote são derivados de cargueiros bastante robustos e muito eficientes a partir de pistas de terra, além de contarem com compartimentos de carga; o Longsword não tem compartimento de carga, mas também deriva de uma aeronave extremamente robusta e eficiente a partir de pistas de terra.

O Wolverine ainda está em testes de operação em pistas de terra. O Bronco II e o Wily Coyote ainda estão em desenvolvimento.

O vencedor do Armed Overwatch foi o AT-802U Sky Ward. Ele certamente será um concorrente ainda mais duro do ST no mercado internacional.

Sucessor?

Vamos chamar o hipotético sucessor do ST de AST (‘Advanced Super Tucano’), e vamos avaliar o que seria interessante nesta aeronave, uma ‘lista de desejos’

Como se pode ver, a lista de defeitos do ST é bem curta, e poderia ser resolvida, pelo menos em boa parte, com novas asas.

Como exemplo de asas robustas e eficientes, temos o lendário Douglas A-1 Skyraider, que apesar de o projeto base ser da Segunda Guerra Mundial, combateu com grande eficiência no Vietnã, décadas depois.

Douglas A-1 Skyraider. Observe-se a grande quantidade de armas sob as asas.

Além de apresentar envergadura e área bem maiores que o ST (15,2 m e 37,2 m² vs 11,14 m e 19,2 m², respectivamente), as asas do A-1 abrigam 14 hardpoints e 4 canhões de 20 mm.

Embora seja improvável que o AST precise de tantos hardpoints e canhões como o A-1 ou o B-350, 8 hardpoints e 2 canhões já seriam números interessantes.

A capacidade de carga relativamente baixa do ST, de 1,5 ton, não é um problema para aeronaves COIN, já que serão usadas contra alvos não protegidos. PGM relativamente simples e pequenas, como o Hatchet da Northrop Grumman, servem muito bem para suas funções, assim como foguetes guiados como o APKWS. Mísseis Brimstone, Hellfire e similares também seriam excelentes, além do Spike.

Maquetes da Northrop Grumman, mostrando como é possível carregar 54 mini-bombas Hatchet num pod rotativo com dimensões e pesos equivalentes a uma GBU-12 (esquerda) ou 12 num pod fixo com dimensões e pesos equivalentes a um Hellfire (direita)

Quanto às armas montadas nas asas, caso se julgue necessário substituir as metralhadoras por canhões, acreditamos que dois canhões de 20 mm (como os usados originalmente no F-5) seriam suficientes. Há diversos canhões de 20 mm disponíveis no mercado que poderiam cumprir esta função, como o Nexter M621. O M621 pesa apenas 45,5 kg, pouco mais que os 28 kg das metralhadoras atualmente no ST.

Nexter M621

Quanto ao motor, é difícil imaginar que haja algum mais adequado que os da família Pratt & Whitney PT6. A última versão do PT6 é o PT6E, que conta com FADEC (controle eletrônico com autoridade plena), o que ajuda tanto na pilotagem como na manutenção.

Pratt & Whitney Canada PT6E

Não há, no momento, versões do PW127C com FADEC, mas alguns fabricantes de aeronaves civis como a Airbus já solicitaram à PWC que desenvolva tais versões, então a princípio mesmo que fosse necessário usar o motor maior é provável que seja possível contar com FADEC.

Isso nos leva ao próximo ponto – até onde seria interessante contar com FBW em uma aeronave da categoria? A questão deveria ser avaliada por estudos, mas a princípio faz muito sentido usar FBW no AST. 

O uso de FBW facilitaria a pilotagem da aeronave, e até certo ponto poderia ajudar também na manutenção, pois forneceria ainda mais dados ao computador de bordo, além de possibilitar uma capacidade que o ST não dispõe e que está se tornando cada vez mais importante, a operação remota opcional – ou seja, em certas ocasiões, a aeronave poderia operar como um ‘drone’, dispensando o piloto no cockpit, e nas demais voaria com o piloto no cockpit.

A combinação de FBW e FADEC tornaria a pilotagem do AST mais parecida com a de aeronaves de última geração como o Gripen, um benefício interessante num eventual treinador básico ou avançado.

Embora o ST já disponha de aviônicos bastante avançados, o AST poderia se beneficiar de mais alguns, especialmente relativos à autodefesa. Deve-se tomar bastante cuidado neste sentido pois os aviônicos podem facilmente custar mais caro que qualquer outra parte do avião.

Mas um conjunto de MAWS (sistema de alerta de ataque por mísseis), LWR (receptores de alerta de laser), RWR (receptores de alerta radar) e dispensadores automáticos de chaff (despistadores de mísseis guiados por radar) e, principalmente, flares (despistadores de mísseis guiados por calor) poderiam ser bastante úteis nos A-29 destinados a missões COIN.

Conjunto de sensores MAWS instalados em um helicóptero CH-53. Um ‘chifre’ como este poderia ser usado num AST.

Se estes sistemas defensivos forem configurados com o uso de LRU (módulos substituíveis na linha de frente), ou seja, módulos que podem ser facilmente instalados / removidos conforme a demanda (como as placas de blindagem e o ‘dedal’ de sensores), teria-se o melhor de dois mundos – alta capacidade quando necessário, e baixo custo quando dispensável. O uso de LRU teria a dupla vantagem de economizar pesos e custos, além de aumentar a vida útil e a disponibilidade dos LRU, utilizando-os apenas quando necessário.

Embora a ‘assinatura de calor’ do ST seja relativamente reduzida – há relatos de que é difícil ‘trancar’ o A-29 na mira de mísseis como o Stinger e o Igla em testes – ele obviamente pode melhorar neste sentido, até porque nos mesmos testes o A-29 foi ‘trancado’ por mísseis como o Mistral. Uma das soluções pode ser o uso de exaustores com dissipadores de calor, como os usados no AH-64 Apache e outras aeronaves.

Os dissipadores de calor do Apache são produzidos pela ACE Clearwater. Uma solução parecida poderia ser pensada para o AST.

Outro ponto importante é o cockpit. Embora o cockpit do ST já seja bastante moderno, ele poderia se beneficiar de sistemas como WAD (display de área ampla), HMS (miras montadas nos capacetes) e NVG (óculos de visão noturna), tecnologias já presentes no F-39 Gripen.

Os NVG em particular dariam capacidade de combate mesmo durante a noite, mas exigem que o cockpit seja adequado para seu uso. O cockpit no estado da arte do F-39 Gripen seria um bom ponto de partida para o ST, com o benefício adicional de simplificar a transição do piloto.

Ao invés dos inúmeros ‘relógios’ de aeronaves da Segunda Guerra, o A-29 conta com um ‘glass cockpit’, ou seja, um cockpit dominado por mostradores multifunção e até um HUD (visor de cabeça alta), como os caças modernos.

O uso de um WAD (painel de largura total), em particular, seria bastante interessante, não apenas pela comunalidade com o Gripen, mas também pelas capacidades adicionais.

De modo geral, o AST poderia ser um intermediário entre o ST e o Calidus B-350, ou baseado no próprio B-350.

MODERNIZAÇÃO

Como apontado anteriormente, o ST é produzido nos EUA em um trabalho conjunto entre Embraer e SNC. Durante os trabalhos do OA-X, mais a experiência em combate, percebeu-se que seria interessante modificar o ST, e muitas das ideias apontadas anteriormente – o WAD, por exemplo – acabaram sendo incorporadas na versão A-29C, que se encontra atualmente em fase de testes. Caso a FAB opte por um MLU mais “modesto”, o padrão A-29C é uma possibilidade interessante, pelo menos como ponto de partida.

A-29C com pintura comemorativa (Sierra Nevada Corporation)

Em 12/04/2023, conforme noticiado pelo canal Tudo Sobre Defesa, a Embraer anunciou o A-29N, versão do Super Tucano com modificações que visam ao emprego na OTAN (Organização dos Tratados do Atlântico Norte), versão que provavelmente seria interessante ao Brasil

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