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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Museu TAM, recordações do museu de aviação do Brasil



Para lembrar o belo Museu TAM, anteriormente denominado Museu Asas de um Sonho, que existia na cidade brasileira de São Carlos, no interior do estado de São Paulo, a uma distância rodoviária de 231 quilômetros da capital paulista e com população estimada em 2019 de 251.983 habitantes, que este blog está republicando a postagem de 2013 com mais fotos e uma nova descrição para recordar este museu de aviação que era o orgulho do Brasil.

O museu que esteve aberto por pouco mais de nove anos se encontra fechado, desde o final de janeiro de 2016, sem previsão de reabertura. Na época, se ainda não o é, foi o maior museu de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea privada.

Museu TAM. O prédio de recepção e venda de bilhetes.

O museu era o grande sonho do comandante Rolim Adolfo Amaro, fundador e presidente da TAM Linhas Aéreas, e de seu irmão João Francisco Amaro, que foi inaugurado experimentalmente no dia 11 de novembro de 2006, no distrito de Água Vermelha, em São Carlos, anexo ao Aeroporto de São Carlos e LATAM MRO.

Na bilheteria e recepção estava exposto, suspenso, o caça alemão da II Guerra Mundial – Messerschmitt BF 109

O espaço foi aberto com 32 aeronaves e  chegou a abrigar quase 100, a maioria delas em condições de voo. Entre os destaques estavam o Lockheed Constellation da Panair do Brasil, o primeiro a fazer viagens entre continentes, réplicas do 14-bis e do Demoiselle, modelos construídos por Santos Dumont, exemplares do caça alemão Messerschmitt Bf 109 e do caça inglês Supermarine Spitfire, utilizados na Segunda Guerra Mundial além dos holandeses Fokker 27, Fokker 50 e Fokker 100, que foram utilizados pela companhia. A inauguração também fez parte das comemorações dos 150 anos da cidade de São Carlos.

Após comprar os bilhetes, tinha que ir a outro prédio onde se iniciava a visita ao museu.

O Lockheed Constellation da Panair do Brasil, o primeiro a fazer viagens entre continentes.

Em 29 de janeiro de 2016, o Museu TAM foi fechado para manutenção, sem previsão de retorno. Notícias davam conta de que a crise financeira levou a companhia a tomar a decisão e na época comentava-se que havia negociações com a Força Aérea Brasileira, que ficaria com o acervo, expondo-o na base de Campo de Marte, na capital paulista. Porém não se concretizou e nem há informações a respeito.

No entanto, em 12 de maio de 2018, foi acertada a transferência do acervo do Museu TAM para novas instalações, a serem construídas no local onde se encontra o Memorial Aeroespacial Brasileiro, na cidade de São José dos Campos, estado de São Paulo, onde estão a sede da Embraer e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), anexo ao Aeroporto de São José dos Campos. O acordo foi realizado na presença do presidente do Museu da TAM, João Amaro, do prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, do coronel Ozires Silva e demais autoridades do museu e da cidade. Porém para os entusiastas da aviação militar e civil, como o autor deste blog que planejava revisitar o museu, essa transferência também não se concretizou até esta data de abril de 2020. Uma pena!

O 14-Bis de Santos Dumont. Réplica exposta no Museu TAM em São Carlos-SP-Brasil.

História

Em 1996, depois de terminar o trabalho de restauração de um velho monomotor Cessna 195, os irmãos Rolim Adolfo Amaro e João Francisco Amaro decidiram comprar algumas aeronaves clássicas e mantê-las nas proximidades de São Paulo, a fim de deixá-las disponíveis para voos de finais de semana com os amigos.

Cessana 195B de 1951. A primeira restaurada pelos irmãos Amaro e a que os inspirou para iniciar a coleção do Museu.

Contudo, depois de adquiridas, percebeu-se que a pequena coleção poderia tornar-se um museu representativo para a memória da aviação brasileira e mundial. Foi então que em 1996 decidiram criar o “Museu Asas de um Sonho”, originalmente mantido pela Educação Assistência e Cultura (Eductam), uma associação sem fins lucrativos fundada pela TAM em 23 de dezembro de 1991, para administrar os programas sociais da empresa.

Reforma

Em julho de 2008, o Museu entrou em reforma para expandir sua antiga área construída coberta, de 9,5 mil m² para mais de 20 mil m², reabrindo em 13 de junho de 2010.

Hawker Siddeley HS-125

Em 26 de fevereiro de 2011, o museu ganhou mais duas aeronaves: um Hawker Siddeley HS-125 doado pela FAB (Força Aérea Brasileira) e um ultraleve Roloff-Unger RLU-1 Breezy Pusher, integralmente construído e montado nas oficinas de restauração da instituição, totalizando 76 unidades em exposição.

Suspenso no ar, a réplica em tamanho real do Blériot XI e no chão,réplica do “DSL São Paulo” ou “D.S. De Lavaud”, que fez o primeiro voo da América Latina em 1910, que é uma façanha esquecida, do inventor franco-brasileiro Dimitri Sensaud de Lavaud que projetou, construiu e voou com seu aeroplano.

Em 24 de outubro de 2011, em comemoração ao Dia do Aviador, celebrado em 23 de outubro, o Museu TAM anunciou a incorporação de três novos aviões: Tenco Globe Swift, Ryan PT-22 Recruit e uma réplica em tamanho real do Blériot XI, construído e doado ao museu por Daniel Augusto Rizzi Salvadori, Luis Guilherme Camps e Pierre Artur Camps. Em julho de 2012 o museu bateu recorde de visitas em um único dia.

Atrações

O espaço contava com memorial da empresa, coleção de objetos ligados à aviação, modelos em escala, uniformes, espaço para crianças, simuladores, drones, equipamentos aeroportuários antigos, motores aeronáuticos, carros de competição, além do acervo com 115 aeronaves históricas, das quais 91 expostas e 24 em processo de restauro.

Drone CBT BQM-1BR

Havia também uma réplica do “DSL São Paulo” ou “D.S. De Lavaud”, que fez o primeiro voo da América Latina em 1910, que é uma façanha esquecida, do inventor franco-brasileiro Dimitri Sensaud de Lavaud que projetou, construiu e voou com seu aeroplano.

o Museu TAM estava localizado na Rodovia Thales Peixoto (SP-318), km 249,5, no distrito de Água Vermelha de São Carlos, onde ainda funciona a oficina de aeronaves da empresa aérea que, hoje, teve a denominação alterada de TAM para LATAM.

VISTA GERAL DO MUSEU TAM, AS ATRAÇÕES, AERONAVES DE USO MILITAR, CIVIL E HISTÓRICOS

Museu TAM

Início da visita

O início obrigatório da visita se fazia por um corredor cultural bem elaborado, com informações da aviação e outros feitos como o aeroespacial.

O primeiro acesso é por um corredor cultural, antes passando por um ambiente com nuvens dos dois lados e pisando sobre a fotografia do Aeroporto de Congonhas de São Paulo.

O primeiro acesso era por um corredor cultural, antes passando por um ambiente com nuvens dos dois lados e andando sobre a fotografia do Aeroporto de Congonhas de São Paulo.

O corredor cultural muito bem cuidado e bem explicativo sobre a aviação desde os primórdios tempos.

O corredor cultural muito bem cuidado e bem explicativo sobre a aviação desde os primórdios tempos.

No corredor cultural, maquetes de aviões, vídeos, cartazes, fotografias etc.

No corredor cultural, maquetes de aviões, vídeos, cartazes, fotografias etc. Se visse tudo, perdia-se mais de hora.

Outro detalhe do corredor cultural, antes de ingressar no hangar de exposição dos aviões.

Outro detalhe do corredor cultural, antes de ingressar no galpão de exposição dos aviões.

Vistas gerais do Museu

Antes de descer por uma rampa para o local de exposição, há um terraço com vista panorâmica.

Antes de descer por uma rampa para o local de exposição, há um terraço com vista panorâmica.

Eu aqui ...

Eu aqui curtindo o meu gosto pelos aviões especialmente os militares

Vista panorâmica

Vista panorâmica

Vista panorâmica com lanchonete ao fundo à esquerda.

Vista panorâmica com lanchonete ao fundo à esquerda.

Antes de descer por uma rampa para o local de exposição, havia um terraço com vista panorâmica.

Vista panorâmica

Vista panorâmica com lanchonete ao fundo à esquerda.

O helicóptero naval Sirorsky Sea King da Marinha brasileira

Escolares fazem fila para visitar o interior de um Fokker 100 agora em desuso.

Túnel do tempo dedicado ao Comandante Rolim, fundador da empresa aérea TAM, hoje LATAM

Seção de motores de aviação

Loja de souvenirs

A loja de souvenirs que dá vontade de comprar tudo.

A loja de souvenirs que dava vontade de comprar um pouco de tudo.

Além de aviões há várias miniaturas expostas

Além de aviões havia várias miniaturas expostas

Algumas aeronaves de uso militar

  • A republicar: postagem atualizada com mais fotos de aeronaves militares
Os Migs da aviação soviética, em 1º plano o Mig 17, a seguir, o Mig 15 dos tempos da guerra entre as duas Coréias.

Os Migs da aviação soviética, em 1º plano o Mig 17, a seguir, o Mig 15 dos tempos de guerra entre as duas Coreias.

Em dioramas (ambientes montados), este do Republic P-47D Thunderbolt utilizados por Brasil na 2ª Guerra.

Em dioramas (ambientes montados), este caça Republic P-47D Thunderbolt utilizado por Brasil na 2ª Guerra.

O Fleet II da aviação do Canadá de 1931. Um avião civil e militar.

Mirage que foi aposentado da FAB

Vought F4U-1 Corsair

Gloster “Meteor” F-8 da FAB

Algumas aeronaves civis

  • A publicar: postagem com as aeronaves civis expostas no Museu TAM
O pequeno avião civil Aeronca C3 dos EUA de 1935.

O pequeno avião civil de 2 lugares Aeronca C3 dos EUA de 1935

O enorme avião de linhas aéreas Lockheed L-049 Constellation de 1946

O enorme avião de linhas aéreas Lockheed L-049 Constellation de 1946

Miles M-2H Hawk

Fairchild F-24

Curtiss-Robin C2

Exposição de uniformes de aeromoças

Mia a pesquisar uniformes de aeromoças do mundo

Mia a pesquisar uniformes de aeromoças do mundo

United Airlines / USA em 1980

TAM / Brasil – Edição Vintage

Sal – South African Airways / África do Sul

China Airlines 1990

Pioneiros – réplicas

(Réplica) O 14-BIS, também conhecido como Oiseau de Proie (francês para “ave de rapina”), foi um avião construído pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont que em 12 de novembro de 1906 conquistou o Prêmio Archdeacon e o Prêmio do Aeroclube da França ao realizar um voo de 220 metros em Paris.

Ao fundo réplica do 14 BIS de Santos Dumont

(Réplica) O Demoiselle 22, também conhecida como Libellule, foi o melhor modelo de avião criado pelo aviador brasileiro Santos Dumont. O primeiro modelo voou em 1907, sendo desenvolvido até 1909. Os “Demoiselle” foram os menores e mais baratos aviões de sua época. A intenção de Santos Dumont era que essas aeronaves fossem fabricadas em larga escala e com isso popularizar a aviação.

Réplica do Demoiselle 22

Réplica do São Paulo, o primeiro avião brasileiro e com ele realizou o primeiro voo da América Latina, na vila de Osasco, São Paulo, no dia 7 de janeiro de 1910

Réplica de um dirigível

HISTÓRICOS

Milton Verdi

Caso Milton Verdi foi um notório acidente aéreo protagonizado pelo piloto brasileiro Milton Verdi e seu cunhado, no território boliviano, em 1960. Após um pouso de emergência numa clareira na selva, Milton passou mais de dois meses sobrevivendo à fome, sede e frio, mas faleceu de inanição, deixando anotações sobre seus últimos dias no verso de mapas e revistas. O caso comoveu os brasileiros graças às notícias que circularam na época. A aeronave foi recuperada apenas no ano 2000, com autorização da família do piloto e está exposta junto a um diorama do acidente, no Museu TAM, na cidade paulista de São Carlos.

Ada Rogato

Ada Leda Rogato (São Paulo, 22 de dezembro de 1910— São Paulo, 15 de novembro de 1986) foi uma pioneira da aviação no Brasil. Foi a primeira mulher a obter licença como paraquedista, a primeira volovelista (piloto de planador) e a terceira a se brevetar em avião (1935). Também se destacou pelas acrobacias aéreas e foi a primeira piloto agrícola do país. Voando em aeronaves de pequeno porte e – ao contrário de outras famosas aviadoras – sempre sozinha, a fama nacional e internacional cresceu a partir dos anos 1950, graças à ousadia cada vez maior das proezas, que fizeram dela.

JAHU (HIdroavião)

Jahu é um hidroavião Savoia-Marchetti S.55 (versão C), o último de seu modelo no mundo. Destacou-se por ser a aeronave com a qual João Ribeiro de Barros, junto com o co-piloto João Negrão, o navegador Newton Braga e o mecânico Vasco Cinquini, fizeram a terceira travessia aérea do Atlântico Sul, a primeira da história sem escalas, em 1927.

FIM DE PASSEIO

Além do museu, a TAM tem oficina de manutenção das suas aeronaves e coligadas

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